Entrevista com Miss Pepper

Formada por Paolla (vocal), Mel (guitarra), Gabriella (baixo) e Lynda (bateria) a banda Miss Pepper é uma das grandes novidades do Rock nacional e uma das provas vivas de que ele pode ser e é bem feito por mulheres. 
Com um EP lançado nas mídias digitais e físicas, o single conta com mais de 50 mil plays no Spotify.
Em uma exclusiva, falando com elas sobre como tudo começou, show em evento da 89 (saiba como foi aqui), lançamento do EP, grandes festivais que participaram, planos para o futuro e muito mais, que vocêes podem conferir EXCLUSIVAMENTE abaixo:




A banda começou a ter mais espaço neste ano, mas quando e como vocês começaram?

Lynda: Eu tinha quebrado o pé, e fiquei em casa remoendo a ideia de montar uma banda de Hard Rock. Nisso, me indicaram a Mel. Entrei em contato logo em seguida, porque vi os vídeos dela e achei animal! Ela tava faculdade e não tinha muito tempo, então combinamos de deixar esse projeto para um futuro próximo. Depois de alguns meses ela veio me chamar para uma banda que ela estava formando com a Paolla, que tocava com ela em um Vixen Cover. Nos indicaram a Gabi, que estava saindo da outra banda dela no mesmo dia, e ela topou. Mas já havia entrado outra baixista antes, que deixou a banda em 2014. Demoramos quase dois anos do começo da Miss Pepper para subir no palco. 


Quais são suas maiores influências para a formação da banda?

Mel: As nossas influências giram, principalmente, em torno do Country, do Blues e do Hard Rock. Estamos sempre permeando artistas e bandas como 
Joe Bonamassa, Blackberry Smoke, Hogjaw... Alan Jackson também. 
Curtimos um rock n’ roll 70’s, que tem muito blues inserido. Além disso, temos nossas referências mais hard, tipo Vixen e Guns N' Roses!

No primeiro do show do ano. banda participou do "Rock na Cidade" (organizado pela 89FM) talvez teste tenha sido o primeiro grande evento que vocês participaram, como rolou o convite para este evento e como foi participar dele?

Gabriella: O convite veio do amigo e fotógrafo Marcelo Rossi. Ficamos honradas em sermos chamadas para um evento tão legal, e logo de cara! Era nosso segundo show, e foi absolutamente incrível! Tocamos de manhã, e já tinha bastante gente assistindo. Depois, foram só elogios! Ter esse desafio logo no começo foi bom para nos prepararmos para o que iria nos esperar ao longo do ano.

Outro grande evento que a banda chegou a participar foi o Girls in Rock, como foi participar de um festival feminino em um casa tão grande como o Manifesto?

Lynda:  Foi sensacional , mas também rolou muita pressão. Quando chegamos na eliminatória, era nosso quinto show juntas, nós somos uma banda relativamente nova em meio às outras que participaram, como Mafalda Morfina. Ter ido pra final foi incrível porque mostramos para nós mesmas do que éramos capazes. Foi um sentimento muito bom, uma sensação de que estamos no caminho certo. Grudamos nos primeiros lugares e ganhamos voto popular. Foi demais!

Dentro dos festivais, vocês partem da Gang da 13 e participaram do primeiro festival deles no ABC. Como foi este show, que teve um grande público, mesmo tão longe?

Paolla: O show em Santo André foi um dos mais legais que já fizemos. Tinha muita gente, lotou a casa, a bebida era barata e a galera tava animada! Tocamos durante 1 hora e a sensação de ver a casa cheia, mesmo tão longe, foi gratificante demais.
Recentemente vocês lançaram o EP "Road, Roses and Time", que já está na playlist de Rock Brasileiro do Spotify e teve cerca de 10 mil ouvintes em seis dias... Como foi a produção deste EP e o quão importante é a internet para a divulgação de um trabalho independente?

Gabriella: O single, Drive, já está com quase 50 mil plays no Spotify. Só ai já dá pra ver o poder dessas plataformas. Pra você fazer 50 mil pessoas comprarem seu CD e ouvir é bem difícil. Mas se você conseguir colocar em uma playlist do Spotify, é bem mais fácil! Tudo tem que ser muito bem pensado e planejado, seja nos canais que você vai soltar o EP, seja nas redes sociais. A produção do EP foi feita pelo Henrique Baboom, que manda muito e deixou tudo lindo! Foi um processo demorado e cansativo, a gente ia gravar até de madrugada. Mas ver tudo pronto, dá a sensação de missão cumprida! 


Falando na cena independente, como vocês vivenciam ela também, pensam que a cena do rock nacional tende a voltar a crescer cada vez mais? Qual a visão de vocês?

Mélani: A cena do rock nacional já está crescendo. É só observar pelos espaços que casas famosas estão dando para bandas autorais. Essas oportunidades estão crescendo, e os fãs estão se engajando mais. Pela internet, também dá pra ver como a movimentação e o apoio do público no rock nacional é forte! Sentimos um grande apoio dos fãs, das outras bandas, e claro, da Gang da 13, um coletivo que tem justamente a proposta de valorizar essa cena, assim como a Base Rock. E tem funcionado!


O lançamento do EP foi feito em um festival criado por vocês e que leva o nome da banda, de onde surgiu a ideia para isso? 

Gabriella: Quando pensamos no show de lançamento do EP, queríamos que fosse algo diferenciado, e não somente um show. A gente tava procurando um jeito de destacar esse show em meio aos outros, por isso, decidiu fazer um fest, com nome que remetesse a Miss Pepper, e convidar bandas amigas pra compor o time! Além disso, no Pepper's Fest tinha drinks com pimenta e nosso merchan a venda pela primeira vez! Tudo foi pensado para atrair a galera e fazer desse role um dos melhores da banda até então.

O show atingiu a expectativa da banda?

Gabriella: O show superou as expectativas da banda. Colou muita gente, muitos amigos, fãs e família. Gente que realmente foi pra apoiar e curtiu muito. Ficamos felizes em ver tudo dando tão certo, em tão pouco tempo.

Paulo Coruja (Cracker Blues) foi o responsável pela arte do EP, como nasceu essa parceria com ele? Ele chegou a participar de alguma das faixas ou tem planos sobre isso?

Lynda: Nós sempre conhecemos o Coruja. Ele sempre foi meu amigo e é membro da Cracker Blues, banda que nós todas somos fãs! Além disso, ele é um designer e ilustrador sensacional, que tem a nossa pegada, o nosso estilo. Gostamos de coisas mais voltadas para o country nas ilustrações e ele sabe trabalhar isso muito bem. Ele ainda não participou de nenhuma faixa, mas temos sim planos, que inclusive já foi conversado! Haha

Qual a expectativa para o próximo show, com Mattilha e Kiara Rocks?

Paolla: Esse show tem tudo para ser animal! Bandas muito boas, o espaço é diferenciado (todo dentro de containers), domingo a tarde... pra curtir o role tranquilo! Estamos super animadas!

Depois de um ano tão bom quanto foi este foi, qual o plano de vocês para 2016?

Mélani: Para 2016, nosso principal plano é sentar para compor, pensando no primeiro álbum. Mas claro que não vamos deixar os lançamentos quietos, até porque não conseguiríamos! Vai rolar um novo single, que já está gravado na Coletânea da Gang da 13, que sai ano que vem, e também vamos lançar um novo clipe, bem trabalhado! 

Qual recado gostaria de deixar para os fãs da banda, pessoas que apoiam a cena nacional e leitores do site?

Gabriella: Um recado? Apoie o rock nacional! Ele tá explodindo talento, que precisa ser valorizado! Colem nos shows, usem o merchan das bandas. E para os fãs da Miss Pepper, aguardem, que os lançamentos que estão por vir PROMETEM!
Assista ao clipe de Drive:




Ouça o EP Road, Roses and Time



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