Hoje (07) estivemos presentes no primeiro dia de Best of Blues and Rock 2025, no Parque do Ibirapuera. Para se locomovermos até o festival, tivemos uma grande parceria com a Aerotour, empresa da região de Campinas que faz excursão para os principais eventos de São Paulo e Interior. Confira agenda completa AQUI!!
Com Cachorro Grande, Vitor Kley, Richard Ashcroft e Dave Matthews Band, a Cachorro Grande abriu os trabalhos pontualmente às 14h30, para um festival com pista ainda vazia, porém fiel, com os fãs presentes na grade cantando todas as músicas do início ao fim.
Tendo um repertório de festival eles fizeram um setlist reduzido, com 1h de duração e que trafega pelos 25 anos de banda, incluindo hits como 'Hey Amigo', 'Que Loucura!', 'As Próximas Horas Serão Muito Boas', 'Bom Brasileiro', 'Sinceramente' e ainda nos enganou com o início 'Dear Prudence' (The Beatles) antes de 'Você Não Sabe o que Perdeu', encerrando o show.
Segunda atração do dia, Vitor Kley se apresentou pontualmente às 16h, para um público um pouco maior e que cantou junto o refrão de faixas como 'Que Seja de Alegria', 'Ainda Bem Que Chegou', 'Morena' e a mais recente 'Carta Marcada' (com um cenário de bar e que nos remeteu videoclipe estrelado por Bianca Andrade Boca Rosa), além de embalar todo mundo, seja fã ou não, em 'A Tal Canção Pra Lua' e 'O Sol', enquanto esbanjava simpatia ao interagir com o público em momentos como quando entregou uma palheta para uma criança que assistia ao show no ombro do pai, resultando nos aplausos da galera.
Destacando o poder da sua banda, Vitor Kley contou de quando fez uma versão de Oasis na Live da pandemia em 2021 e, a pedidos de produção, cantou ao vivo 'Don't Look Back in Anger' e 'Wonderwall', com ambas sendo cantadas por todo o público com certeza agradando quem havia chegado antes para ver a Cachorro Grande.
Conhecido pelo seu trabalho no The Verve, Richard Ashcroft foi a terceira atração do Sábado, iniciando seu show pontualmente às 17h30 e para um público considerável.
Sendo sua primeira vez no Brasil, já que 2016 ele foi anunciado por aqui, mas acabou não rolando, ele fez um show intimista, com instrumentação dominada pelo violão, apesar de contar também com grandiosos riffs de guitarra. No quesito visual, o show teve uma estética dark, com ele aparecendo num telão em preto e branco, enquanto usava uma camisa do Ayrton Senna e sua logo destacava o telão central.
Por ser o único show dele na América Latina, o público tinha muitos estrangeiros que estavam vendo o artista pela primeira vez e, diante disso, 1h de show acabou sendo curto para os fãs dele, mas todos puderam conferir suas faixas solo e hits do The Verve, como a emblemática 'Bitter Sweet Symphony', que encerrou a apresentação.
Última atração do dia, Dave Matthews Band subiu no palco às 19h15 e para um Ibirapuera lotado.
Com essa sendo sua primeira vez em São Paulo desde 2019, ele se apresentou durante praticamente 3h, sendo o único show do dia a ultrapassar 1h de duração.
Sem esquecermos dos momentos que Dave interagia com o público em inglês (até mesmo quando disse não saber nada em Português) ou os diversos "Obrigado", ele entregou um repertório extenso, com a performance mostrando todo o talento da banda, desde os acordes e dedilhados do violão, passando pelo conjunto de sopro, teclado, entre outros numa sonoridade riquíssima, intensa e versátil ao unir rock, jazz e cativando o público do início ao fim, com a pista ficando visivelmente mais e mais cheia enquanto o show acontecia e Dave divirtia cada um dos presentes no local.