RESENHA: Florence + The Machine, HAIM e o retorno do NX Zero são os destaques do segundo dia de MITA SP; Confira resenha de todos os shows!!

Foto: Ariel Martini // MITA

Depois do primeiro dia de MITA SP, que pode ser conferido aqui, estamos de volta ao festival, agora falando sobre tudo que rolou no segundo dia, diretamente do Anhangabau. Confira trechos do segundo dia AQUI


Foto: Brunno Kawagoe // MITA

Unindo nomes nacionais e internacionais, com shows rolando de maneira ininterrupta em quase 10h de duração, as bandas responsáveis por abrir o evento foram as conhecidas Far From Alaska & Supercombo, que subiram no palco Deezer por volta das 12h para fazer um show especial.

Foto: Brunno Kawagoe // MITA

Mais do que amigos, friends, eles já se apresentam juntos/fazem participações em shows/feats em faixas e etc há muito tempo, como vocês podem ver nessa resenha de um rolê que cobrimos em 2016. Agora, com ambas as bandas em nova fase, o Far From Alaska está formada atualmente como um trio e recentemente lançou os EPs "3.1" e "3.2", enquanto o Supercombo, também com uma formação diferença da que vimos em diversos outros shows pré-pandêmicos, lançou o álbum "Remédios".

Foto: Brunno Kawagoe // MITA

No repertório, eles conseguiram, ao longo de 1h de show, o Far From Alaska passou por faixas dos álbuns "ModeHuman", "Unlikely", além da faixa título do álbum mais recente da Supercombo e de 'Piloto Automático', o maior hit. Dando sequência, eles participaram do show em faixas como 'Dino vs Dino' e 'Cobra', responsável por encerrar o show. 

Foto: Ariel Martini // MITA

Já pelo palco Centro, por volta das 13h, foi a vez se apresentar o rapper Don L + Tasha & Tracie, dois nomes que despontaram recentemente no cenário nacional, estando nos principais festivais, como o João Rock que rolou no dia anteriormente e o Encontro das Tribos Circus, além de mais de 1 milhão e meio de ouvintes mensais no Spotify.

Com o repertório apresentando os principais sucessos de ambos os projetos, incluindo 'Beira da Piscina', 'Depois das Três', 'Aquela Fé', 'Morra Bem, Viva Rápido', 'Sou Má', 'Até sua Alma', 'TANG' e 'Willy', a apresentação durou cerca de 1h, antes de voltamos para o Palco Deeezer.


Foto: Brunno Kawagoe // MITA

Às 14h, Sabrina Carpenter foi a primeira artista internacional do dia, se apresentando no Brasil de maneira inédita, pelo menos inédita para um público maior, já que anteriormente foi em eventos fechados de sua gravadora.

Mesmo que sendo a primeira vez dela por aqui para um grande público, ela mostrou ter um grande número de fãs, com eles lotando o palco Deezer, nos deixando com dificuldade de acabar vendo um pouco mais de perto, apesar de ainda conseguir o show sem ser somente pelo telão. 

Foto: Brunno Kawagoe // MITA

Com a galera estando altamente sintonizada com a artista, o que ocorreu de maneira recíproca, com ela falando diversas palavras em português e entendendo o "gostosa" entoado da galera, com ela respondendo que cada um do público também era "hot" e, logo em seguida, vestindo um chapéu dado por um fã e que continha a sigla SLUT. 

Foto: Brunno Kawagoe // MITA

Além de seu carisma, o show entrega uma ótima produção, performance da artista e banda de acompanhamento (com destaque para os grooves envolventes do baixo), combinação que dá ainda mais força e identidade a apresentação que entregou faixas de seu álbum mais recente, intitulado "Emails i can’t send" ou versões, como “The Sweet Escape”, de Gwen Stefani, com os trechos do Akon sendo entoados pelo público. 

Sabrina Carpenter Setlist MITA Festival São Paulo  2023, emails i can't send Tour


Última atração nacional do palco principal, Capital Inicial começou seu show por volta das 15h10, fazendo a segundo apresentação do final da semana, já que no dia anterior estavam no João Rock. 

Foto: Ariel Martini // MITA

Apesar de nesse momento estar mais dividido, muito por conta da próxima atração do palco Deezer ser a volta do NX, eles se apresentaram por cerca de 1h para um grande público, um público fiel, animado e que cantava junto com a banda diversos clássicos, como 'Independência', 'Depois da Meia-Noite', 'Olhos Vermelhos', 'Música Urbana', 'Natasha' e 'À Sua Maneira'. 

Capital Inicial Setlist MITA Festival São Paulo  2023, Capital Inicial 4.0


Foto: Gabriel Siqueira // MITA

Por volta de 16h45, a atração mais esperada entre os artistas brasileiros (e para muitos, mais esperada que a própria headliner), NX Zero voltou aos palcos, sendo a primeira vez em São Paulo desde 2017, quando anunciaram hiato. 

Com o repertório apresentando grandes sucessos da banda, incluindo 'Apenas Um Olhar' (primeira faixa do primeiro disco), 'Daqui pra Frente', 'Bem ou Mal', 'Não é Normal' e 'Pedra Murano' (a escolhida para representar o álbum "Norte", que para mim é o melhor musicalmente falando).

Foto: Brunno Kawagoe // MITA

Num momento bem especial, eles trouxeram para o repertório a faixa-título da turnê, mas na versão feita com o Chorão para o Projeto Paralelo, com ele aparecendo no telão e a parte dele do final também sendo tocada, dando um teor ainda mais emocional ao show. 

Foto: Gabriel Siqueira // MITA

Sendo praticamente a abertura da turnê "Cedo Ou Tarde", que será encerrada em Dezembro, eles fizeram uma performance com 13 faixas, deixando o público que foi especialmente para ver eles com um gostinho de "quero mais" inclusive pedindo mais músicas, mas não sendo possível por já ter realmente chegado no tempo final. 

O quero mais poderá acontecer no Allianz Parque, com a primeira data tendo Cadeira Inferior ESGOTADA (adquira outros setores aqui) e a segunda com todos os ingressos vendidos.

NX Zero Setlist MITA Festival São Paulo  2023, Tour Cedo ou Tarde


Foto: Ariel Martini // MITA

Penúltima atração do palco principal, as irmãs Este, Danielle e Alana HAIM se apresentaram em São Paulo de maneira inédita, uma semana após estarem na edição carioca do festival. Por volta das 17h30, elas subiram no palco Centro, um pouco depois das caixas de som tocarem uma versão de 'Ilarie', da Xuxa, em Espanhol e que teve foi  cantada por eles posteriormente.

Foto: Ariel Martini // MITA

Com elas vestindo um biquíni verde/amarelo e com a bandeira do Brasil, elas apresentaram um repertório com sonoridade versátil, com pitada anos 80 do pop, além de passar também pelo jazz/soul, indie, folk e rock, com eles e restante da banda mostrando grande conhecimento ao trazer riffs pesados de guitarra, bateria cadenciada, mas também solos de sopro, entre outros detalhes que deixavam o show com uma atmosfera incrível. 

Foto: Ariel Martini // MITA

Com tudo sendo muito bem executado, desde show de luzes, performance delas, interação que nos deixava presos ao show, além da, já citada, instrumentação, esse conjunto se conectou com maestria a toda simpatia delas, com o maior exemplo sendo de quando Este falou sobre a Xuxa, agradecendo ao público por ter conhecido ela durante a passagem pelo Rio de Janeiro e até cantando o refrão de 'Ilarie' com um boné da "Rainha dos Baixinhos", que ela encontrou durante um passeio na cidade.

Foto: Ariel Martini // MITA

A união entre a instrumentação riquíssima, a energia das irmãs, performance cativante, interação e toda a paixão pelas pelo público brasileiro foram responsáveis por um tratamento mútuo, conquistando o público (que também conquistou elas) ao longo de cada faixas, incluindo no hit 'I Know Alone',  uma das 14 músicas do repertório. 

Foto: Ariel Martini // MITA


Fechando o palco Deezer, The Mars Volta se apresentou por volta das 19h, entregando uma sonoridade que une progressivo e experimentalismo, unindo toda a identidade da banda a um trabalho intimista e dentro de um repertório com oito faixas.

Pela primeira vez por aqui desde 2010, quando estiveram no SWU, o público estava ansioso para ver a banda novamente, com eles não decepcionando, seja pela performance geral da banda, belíssimo jogo de luzes, influências que vão do jazz a ritmos latinos, tendo uma ótima dinâmica dentro de um repertório baseado principalmente no disco de estreia da banda, mas também contendo faixa do álbum mais novo. 

Por conta da produção do artista, não foram liberadas fotos. 


Foto: Ariel Martini // MITA


Atração principal do segundo dia, Florence and The Machine subiu pontualmente no palco Centro às 20h20, indo em contraponto com o dia anterior até no quesito de organização, com o acesso para a pista Premium melhorando em relação ao dia anterior. 

Para um grande público e pista Premium aparentemente mais cheia que no dia anterior, ela já iniciou entregando seu vocal poderoso para um público que estava ansioso para vê-la, algo que não acontecia desde 2017. 

Foto: Ariel Martini // MITA

Com ela comandando o público, da mesma maneira que Lana Del Rey havia feito no dia anterior, ela se apresentou com uma performance de palco magnífica, de maneira enérgica, não ficando parando por um segundo sequer e unindo seu vocal potente e instrumentação riquíssima (com destaque para a linha de baixo de diversas faixas) aos lindíssimos efeitos de luzes, vestimentas, carisma puro e toda uma combinação que se encaixa com mestria a um show inesquecível.

Ainda na parte inicial do show, ela já mandou seu maior Hit, 'Dog Days Are Over', correndo pelo palco inteiro, interagindo com todos os lados do público e sempre dizendo o quanto ama o Brasil, São Paulo e estar por aqui novamente. Tirando todos do show na faixa em questão, em seguida ela manteve sua energia altíssima e contagiante, indo fazer o show diretamente da grade da Premium, até subindo nela para chegar mais perto ainda da galera, algo que continuou nas músicas seguinte, com ela também indo num corredor que dividia o público entre esquerda/direita do palco, levando todos ainda mais a loucura, com alguns tentando mais perto da "ídola". 

Foto: Ariel Martini // MITA

Passando também por hits conhecidos da carreira, como 'Ship to Wreck' e 'Shake it Out', o público cantou em uníssono tanto essas faixas quanto 'Queen Of Peace' (cantada após set pedida pelo público, com Florence até comentando que não lembrava de toda a letra, sendo ajuda pela galera) e as novidades do álbum "Dance Fever", composto em meio à pandemia e que agora pode ser executada para o propósito que foi concebida, de celebrar coisas como os momentos felizes da vida e encontros, fazendo isso para um público incrível e em sinergia com a artista. 

Depois de aproximadamente 1h30, ela finalizou o MITA 2023 com o público já querendo mais shows da Florence, com outros grandes destaques do dia também sendo HAIM e o retorno do NX Zero. 

Foto: Ariel Martini // MITA




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