MUSO SOUP ÁLBUNS #17: Arklay, Bandeliers, Babe, White Horses, Karl Roy, Underdog e mais artistas que trafegam pelo synthwave, punk rock, grunge, entre outros






01 - ARKLAY
Arklay é um artista independente de Hertfordshire, que cria música para manter as monstruosidades e horrores da vida cotidiana à distância, manifestados a partir da turbulência interna conhecida como a condição humana. Lançado na última sexta, o EP "Frankenstein's Monster" fala sobre a primeira metade 2020, explorando aspectos emocionais da vida pessoal da artista, falando sobre sentimentos estranhos de um novo amor encontrado, às profundezas de perder um melhor amigo, e sentir a força de ter que crescer muito rápido; espere músicas produzidas de forma única e emocionalmente conduzidas, todas das mãos de um homem.

O EP de seis músicas trafega por gêneros como o Indie, alternative rock e new wave, sendo influenciado por nomes como The Smiths, como podemos ver na faixa 'At It Again' e 'Something To Lose', dobradinha presente no EP. 




02 - BANDELIERS
Eles são uma banda francesa, que no final de Fevereiro lançaram o EP "Marco Polo", com seis músicas que trafegam pelo rock clássico/alternativo, trazendo bateria e guitarra muito bem harmonizada com as entonações vocais presentes no álbum de estreia da banda.

Ouça abaixo:




03 - WORSE IN PERSON
Worse in Person é uma banda de Seattle, que apresenta no EP "My Hobbies Suck" um som voltado principalmente para o punk rock, como podemos ouvir na faixa-título, que abre o álbum, trazendo influências grunge/alternative em faixas como 'Mouth Breather'

Durante a pandemia, Worse in Person tem explorado novos caminhos criativos em suas composições e produção. Seu último single, The Spins, é uma música indie-rock sonoramente densa e de forte impacto, com uma atmosfera espacial.




04 - DANCING TO ARCHITETURE
Lançado há um mês, "Hey Frenzy" é um álbum com 11 músicas, que transbordam de experimental, eletrônico, new wave um pop oitentista, passando por influências como XTC, Thomas Dolby, Talking Heads e Zappa. Nele, o artista mostra também toda sua variedade instrumental e artística, tocando tos os instrumentos, além de de ter produzido, feito a arte do álbum e vídeos para cada uma das músicas, que viraram o filme "The Midnight Funk Transmission", que pode ser assistido abaixo, juntamente com a audição do álbum.





05 - BROADTREE
Broadtree é um duo pop-country canadense, formado pelos atores de teatro Armand Antony e Nicole McCafferty. Com a perda de suas produções teatrais devido à pandemia COVID, a dupla encontrou conforto em uma nova forma de criação, elaborando canções sobre uma série de experiências, desde viver abertamente com doenças mentais, seus relacionamentos pessoais e histórias do palco. 

O resultado é um belíssimo álbum, com 11 músicas que podem ser ouvidas abaixo:




06 - BABE
Lançado no começo do mês, "Heroes and Villains", é o álbum de estreia da banda, além de ser uma volta ao grunge feminino dos anos 90. Um álbum híbrido de vários cantores destaca uma liderança emocionalmente distante, mas palpavelmente vulnerável, repleto de sintetizadores, guitarras e bateria, que formam o line instrumental da banda, que trafega também pelo dream pop e indie.

Ouça abaixo:




07 - THE AUGUST ARRIVAL
"All Blue and Gold", é um EP de seis músicas lançadas no inicio de Março, que mescla uma paisagem sonora moderna e instrumentação clássica, unindo guitarras elétricas, sintetizadores, violoncelo, acordeon até mesmo cítara, com a voz clara de Sara MacDonald.




08 - WHITE HORSES
Lançado no final de Março, "Break Free" é um EP com três faixas, que trafegam pelo indie e soft rock. O primeiro verso da música 'Break Free' é uma reação a estar "trancado longe das coisas da corrida humana", na atual pandemia, e com vista a um futuro mais brilhante de energia verde, na "era da corrida silenciosa", trazendo também solo envolvente no início da música e um instrumental com riff de guitarra um muito bem executado durante toda a música.

Ouça o EP completo abaixo:




09 - CORUJA JONES
Lançado há um ano, "The Crossing" é o EP de estúdio mais recente do artista, que trafega por gêneros como o folk e o cinemático, ao longo de seis músicas que apresentam um vocal calmo, com instrumentos como uma bateria muito bem executada, às vezes acelerada, às vezes calma e um piano muito bem introduzido no background de faixas como a homônima, que abre o álbum e em 'Castaway'.

The Crossing é uma coleção de canções íntimas e emocionais e um culminar de 3 anos explorando a vida, a morte e tudo o mais; com muitas horas criando o som e o espaço certos para as músicas.




10 - THE LOVE GAMBLERS
Lançado há cerca de um mês, o álbum homônimo da banda é extenso, apresentando 13 músicas de gêneros como o indie rock, power pop e americano, trazendo um vocal marcante, unido a um belíssimo instrumental e solos muito bem executados, como podemos ver em 'What Is You Want From Me', faixa de abertura do álbum. A faixa também agrada fãs do classic rock e amantes das quatro cordas em 'Forests Of Love', que apresenta baixo muito bem destacados, solos extensos e um vocal harmônico e gostoso de se ouvir, encerrando a primeira parte do álbum, que segue com 'Out In The Street', voltada para um público mais acústico ou para momentos mais calmos.

Em definição própria do artista, o álbum é uma mistura de canções sobre liberdade, renovação e amor embebidas em harmonias vocais.




11 - KARL ROY
"Another Day Another Life" é um EP lançado final do ano, pelo artista norte-americano, Karl Roy, que fez todo o projeto no formato DIY, trafegando pelo indie/alternative rock e lo-fi ao longo de quatro músicas, que podem ser ouvidas abaixo:




12 - HARVEY DORMER
Lançado no último dia 20, "Songs For Parties" é um EP com cinco músicas, que trafegam por vertentes como o alternative e post rock.

Esse é o primeiro álbum/EP do artista, após escrever diversas canções que, de acordo com o artista, nunca deram em nada. Nele, o artista lida com temas como luto, relacionamentos abusivos, problemas de saúde mental e abuso de substâncias. Depois de perceber como todos os assuntos sobre os quais tenho tendência a escrever são alegres, achei que o título do EP deveria retratar isso.

Abaixo, temos um faixa a faixa feito pelo próprio autor das músicas:

A faixa de introdução 'I Have Been Better, I Have Been wrong' é um reflexo do abuso verbal nos relacionamentos. Ter alguém que conhece você bem o suficiente para que, se escolher, possa puxar os mesmos fios continuamente até que não haja mais nada de você.

'Spiders' é sobre ser alguém que você não é, ou melhor, ser alguém de quem você não gosta.

'She Fights' é uma continuação sobre o assunto de relacionamentos abusivos de uma visão mais retrospectiva. Não tente mais convencer a si mesmo e aos outros de que a pessoa que você ama o está tratando bem - quase recuperando a sanidade.

'Habits' é sobre a automedicação e a ironia de usar um depressivo como o álcool para autogerir problemas de saúde mental como a depressão.

Songs For Parties termina com 'The Weight That Breaks Your Back'. É um reflexo de relacionamentos, abuso e perda. É também uma espécie de promessa e lembrete para mim mesma de quanto valho como ser humano, o que passei e como isso me moldou como pessoa. Que mereço ser amada e mereço ser feliz.




13 - WELLSPRINGS LTD.
Juntos e separadamente, os membros da WELLSPRINGS LTD fizeram inúmeros shows, como membros de The Loved Ones, Wellsprings Of Hope, Mover, Dave Gleason’s Wasted Days, Mother Hips e Penelope Houston. Agora, em 2021, eles finalmente se reagruparam no estúdio e criaram uma obra-prima de rock and roll inspirado nas raízes, com forte alma retro e sons clássicos que os tornaram os favoritos do público naquela época.

Cada um da banda tem um estilo vocal distinto e cheio de alma que harmoniza e pontua o outro em homenagem a grandes duplas de R&B como Sam & Dave ou Don & Dewey. John Kent na bateria e Dan Eisenberg nos teclados criam o campo de energia que dá vida às músicas, transportando o ouvinte para um lugar atemporal onde a alma é colocada no som, mesclado com tons doces de guitarra, ao mesclar estilos como o Blues, rock clássico e soft/soul rock.




14 - UNDERDOG
Underdog é uma banda de Boston que toca rock alternativo supersônico, formada em 2014 e que, depois de longos anos, divulgaram "Ether Dome", lançado em 18 de setembro de 2020 pela Sonic Vibration Records, como álbum de estreia da banda. Mesmo com a quarentena, não tiveram sua produtividade reduzida, tendo estúdios caseiros para poder lançar também o álbum "Trans Global Amnesia", que deverá ser lançado esse ano.

Sobre "Ether Dome",o álbum extenso de 12 músicas, trafega por estilos como alternative rock, mesclado com um instrumental voltado para o lo-fi. Cada uma das músicas podem ser ouvidas abaixo:




15 - LEONARDO BARILARO
Leonardo Barilaro, pianista e engenheiro aeroespacial lança "Eyeland", EP que mistura um som espacial, com nuances neoclássicas, post/prog-rock e Synthwave, homenageando a ilha de Malta,  O EP é uma mistura de música espacial contemporânea introspectiva com nuances neoclássicas e synthwave. Eyeland é uma homenagem à ilha de Malta, cidade do artista.

Nas 4 faixas instrumentais funde seu estilo com as guitarras de Marino Di Nino e a bateria de Andrea Giovannoli, resultado da pesquisa musical desenvolvida nos últimos anos.

Todas as faixas foram produzidas na Itália pelo engenheiro de som Paolo Bernardini no Medialica Studio. A arte do EP é projetada pela artista visual Chiara Rovoletto e reforça o conceito por trás do
música, representando de forma futurista um dos ícones mais reconhecíveis de Malta, o Olho de Osíris, símbolo de proteção dos marinheiros no mar.

Ouça abaixo:




Esta matéria foi criada via Musosoup, entenda mais aqui: #Sustainablecurator

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