Rolling Stone Brasil comemora 10 anos com shows em São Paulo, saiba como foi



No último Sábado (3/12) 16 bandas passaram por dois palcos montados no Memorial a América Latina, local que abrigou a Rolling Stone Festival, evento que trouxe uma mescla entre bandas novas e consagradas do rock brasileiro.

Depois de Plutão já foi Planeta se apresentar no segundo palco, Supla subia ao palco principal para cantar músicas de sua carreira solo, da banda Tokyo, Brothers of Brazil e cover de músicas como Imagine.




Supla, que acabou de lançar um disco, começa o show com a faixa-título Diga O Que Você Pensa e seguiu com a voz de Silvio Santos falando diversas vezes "charada brasileiro", que seria a próxima música, também faixa-título, agora do terceiro disco solo.

Com o público acompanhando as letras anteriores, isso seguia em Porque Eu Só Quero Você e até mesmo nas novas Anarquia Lifestyle e Parça da Erva ou nas antigas Baby Doll, Melodies From Hell, Japagirl e Garota de Berlim. Além de Supla no vocal, o show trouxe Isa Salles para participar na faixa Amor Entre Dois Diferentes.


Rolling Stone Festival

Segunda banda do palco principal, Camisa de Vênus comemora 36 anos de carreira num show embalado de hits, durante 1h no palco e abrindo numa sequência de Bota Pra Fudê, Hoje e Beth Morreu.

Apresentando disco novo, a escolha para o show é Dançando na Lua, faixa-título do disco. Logo após ela, o grupo volta aos hits tocando músicas como Gotham City e Raça Mansa. No show ainda tivemos Muita Estrela, Pouca Constelação, feita em parceria com Raul Seixas.


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Outra banda consagrada  que passou no palco principal foi Ira!, que também tocou hits atrás de hits, tendo no seu set músicas como Flerte Fatal, Dias de Luta, Eu Quero Sempre Mais, Envelheço na Cidade, Núcleo Base e Essa Vida Passageira, dedicada a Chapecoense por toda essa tragédia que ganhou homenagens de diversas bandas e músicos, mas não preferimos postar algo específico só para ganhar views no site.

Não se pretendo só aos hits, lados B como Sem Saber pra Onde Ir. Rubro Zorro, Train in Vain, Pra Ficar Comigo e até Advogado do Diabo mostraram que a banda se recusou a fazer um show repleto de hits, montando uma mescla entre sucessos e lados B desses longos anos de carreira. 


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Pássaro fora do ninho, Emicida foi a próxima atração do palco principal, mostrando estar com tudo, não só pelas letras e evolução mostrada no disco lançado ano passado, como pelas suas atitudes fora dos palcos, como pessoa, principalmente na última SPFW.

Caindo no gosto até de quem achava estranho ele estar lá, Emicida agitou o público com suas danças, batidas e mostrou que acertou em cheio ao trazer para aos palcos não somente um DJ, mas uma banda completa, com bateria, baixo e outros instrumentos.


Em 1h de show, vimos músicas como Zica Vai Lá, a belíssima Boa Esperança, Hoje Cedo (dedicada ao acidente que envolveu 71 mortos, com o time da Chapecoense), entre outras músicas.



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Com pouco tempo na estrada, a Ego Kill Talent já tocou em festivais como o Lollapalooza, Maximus Festival e nesse show dividiu seu tempo de show com a Far From Alaska (leia entrevista aqui), onde tocaram músicas como Just To Call You Mine, Sublimated, We All e Still Here.

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Em Collision Couse, a banda chamou Emmily para dividir o vocal de uma música feita como parcerias das bandas e que ainda não havia sido tocada ao vivo. Já aproveitando o embalo da banda estar no palco, foi feita a troca delas e Far From Alaska apresentou sucessos do disco modeHuman, como Thievery, Politiks e encerrou o show numa fusão de Far From Alaska, Scalene (que pasosu antes pelo mesmo palco), Ego Kill Talent, Supercombo e Medulla no mesmo palco.

Voltando para o palco principal, Frejat se encaminhava para a parte final do show, após ter feito um tributo ao Tim Maia e seguindo a fazer tributo, cantando músicas como Malandragem (Cassia Eller), Exagerado (Cazuza) e passando por músicas de sua própria autoria também, como em Puro Êxtase, Paz Nunca Mais, Pro Dia Nascer Feliz e Porque A Gente É Assim?



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Agora com Beto Lee no lugar que por anos de Paulo Miklos, Titãs foi a penúltima banda do palco principal e abriu o show com Cabeça Dinossauro, fiaxa-título de um disco que completou 30 anos há um semestre. Dele ainda tivemos músicas AA UU, Polícia, Bichos Escrotos e Homem Primata.

Quase sempre presente nos shows da banda, Lugar Nenhum faz uma dobradinha lógica com Aluga-se, sucesso de Raul Seixas. 


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Vocalista principal da banda, Branco Mello agora também é o responsável pelo vocal de Sonífera Ilha, antes cantada por Paulo Miklos e segue cantando em músicas como Televisão, O Pulso ainda Pulsa, A Melhor Banda Dos Últimos Tempos da Última Semana

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Se Branco Mello agora canta Sonífera Ilha, Tony Belloto agora toma conta de Pra Dizer Adeus, ambas que antes eram cantadas por Miklos.

Fardado e Chegada ao Brasil (Terra À Vista) foram as músicas escolhidas para representar Nheengatu nesse show em si.


#FORÇACHAPE

Com 21 músicas no show, o setlist foi o seguinte:
  1. Cabeça Dinossauro
  2. Lugar Nenhum
  3. Aluga-se
  4. AA UU
  5. Isso
  6. A Melhor Banda Dos Últimos Tempos Da Última Semana
  7. Fardado
  8. Chegada ao Brasil (Terra À Vista)
  9. O Pulso Ainda Pulsa
  10. Sonífera Ilha
  11. Epitáfio
  12. Go Back
  13. Marvin
  14. Televisão
  15. Vossa Excelência
  16. Homem Primata
  17. Polícia
  18. Bichos Escrotos
  19. Desordem
  20. Para Dizer Adeus
  21. Flores

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Atração principal e show mais longo da noite, Capital Inicial subia ao palco às 00h com Depois da Meia Noite, seguindo com Mais e Respirar Você. 


Mostrando as músicas novas de uma vez só, o show seguiu com Melhor Que Ontem (do EP Viva A Revolução) e Olhos Vermelhos (que agora é uma remodelagem da música lançada em 2002 e single da banda em 2016).

O show seguiu com À Sua Maneira (uma das mais conhecidas da banda) e Cristo Redentor (uma das pouco tocadas da banda, que no dia foi dedicada ao Sérgio Cabral).

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Com Thiago Castanho em turnê no Capital Inicial e participando do último EP / DVD, ele cantou um trecho de Proibida Pra Mim, seguindo da versão completa de Me Encontra, agora cantada pelo Dinho.

Relembrando uma série de músicas feitas na época do Aborto Elétrico, onde umas ficaram para a Legião Urbana e outras para o Capital Inicial. Dentre eles, no show ouvimos Fátima, Veraneio Vascaína, Música Urbana e Que Pais É Esse.

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Depois de encerrar o show e a banda sair do palco, Dinho lembrou de um show que fizeram há 3 semanas em Chapéco, onde a direção do time foi ao camarim, conversou com a bandam disseram como estavam felizes pelo momento do time e duas semanas depois, tudo isso que vimos nos noticiários aconteceu... Com isso, Dinho falou algumas mensagens e trouxe mais uma música para o show, a mensagem linda de Por Enquanto.

Num show de 1h30, tivemos músicas como:


  1. Depois da Meia Noite
  2. Mais
  3. Respirar Você
  4. Melhor Que Ontem
  5. Olhos Vermelhos
  6. À Sua Maneira
  7. Cristo Redentor
  8. Não Olhe Pra Trás
  9. Proibida Pra Mim
  10. Me Encontra
  11. Fátima
  12. Veraneio Vascaína
  13. Música Urbana
  14. Que Pais É Esse
  15. Independência
  16. Natasha
  17. Por Enquanto

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