O Terno se apresenta no Centro Cultural de SP em duas sessões esgotadas

Na última quinta-feira (15/12), o trio paulista formado por Tim Bernardes, Gabriel Basile e Guilherme d'Almeida, se apresentou no Centro Cultural de São Paulo, em duas sessões com ingressos esgotados.


Foto: Camila Licciardi
Os dois shows foram os últimos do ano e contaram com a presença de metais, o que permitiu a reprodução fiel do último disco lançado, Melhor do Que Parece. E também, versões adaptadas de músicas dos dois primeiros discos, 66 e o homônimo.

O trio que deixou o show mais bonito (como o próprio Tim disse durante a segunda sessão) é composta por Douglas Antunes, Gustavo Souza e Filipe Nader.


O set da primeira e da segunda sessão não apresentaram diferenças.


A segunda sessão começou por volta das 20h30 da noite, com a sala Adoniran Barbosa lotada. A banda abriu o show com Não Espero Mais, Deixa Fugir e Lua Cheia, todas presentes no último disco.

Logo após conversaram com o público, continuaram o espetáculo com Eu Confesso, música presente no segundo disco da banda.

A performance da banda com o trio de metais foi o diferencial para tornar a noite inesquecível.


O show seguiu com o single Culpa, que contou com coreografia na hora do público bater palma e com todos cantando juntos. Com Tim indo para os teclados, Morto, música do primeiro disco, foi tocada, sendo uma grande surpresa para o público, que não se intimidou e mostrou que sabia a discografia de trás para frente.



Foto: Camila Licciardi
Orgulho e Preconceito, o único samba do disco, foi acompanhada por metais, sendo idêntica a versão do estúdio. Em sequência foram tocadas Depois Que a Dor Passa - uma das músicas mais bonitas do disco -, Desaparecido e O Cinza - música que conta sobre o clima acinzentado de SP, que por coincidência, era o clima do dia -, nos transportando para os outros discos da banda.

Volta, nos trouxe para o último lançamento, e foi seguida por Minas GeraisA História Mais Velha Do Mundo, que foi executada com uma faixa escondida: Diretos, que só pode ser ouvida nos shows.


Em seguida, Ai, Ai Como Eu Me Iludo ganhou uma nova versão: mais rápida e agitada, fazendo o público bater palmas e dançar.


Seguindo para o final do show, executaram Melhor Do Que Parece, música que encerra o disco e foi cantada em coro, fazendo uma troca especial entre músicos e plateia. Bote Ao Contrário foi responsável por encerrar o show e você pode conferir abaixo:





Após encerrarem o show, a plateia ia ao delírio pedindo bis, que logo foi atendido. Voltaram e cantaram Zé, Assassino Compulsivo, a pedido do público. Logo após, 66, música que marca o estilo nostálgico e inventivo da banda, com os versos: "Me diz meu Deus o que é que eu vou cantar? Se até cantar sobre ‘me diz meu Deus o que é que eu vou cantar’ já foi cantado por alguém? Além do mais tudo que é novo hoje em dia falam mal."

Culpa foi tocada novamente, mas dessa vez, apenas um trecho, para realizar os agradecimentos para o público, estúdio, selo, as mais diversas pessoas que os apoiaram no show, na produção do disco e muito mais.

O entrosamento entre os integrantes e a perfeição com que tocaram no show, sem mencionar a maturidade musical que alcançaram, mostra como o trio está cada dia melhor, marcando seu espaço no cenário brasileiro e com certeza, disputando a vaga de melhor banda nacional atualmente.


O Terno

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