ANÁLISE - Nikoderiko: The Magical World – Director’s Cut: Uma aventura de plataforma 2D/3D que faz homenagem a clássicos do gênero

Lançado em 15 de abril para PC, PS4, PS5, Xbox One, Xbox Series S e Nintendo Switch, Nikoderiko: The Magical World – Director’s Cut é um título da editora Knights Peak em parceria com a desenvolvedora VEA Games. Tivemos acesso antecipado ao jogo para compartilhar com nossos leitores uma análise detalhada dessa nova versão.

INTRODUÇÃO
Em sua versão definitiva, ele une uma atmosfera e mecânicas que nos remetem a nomes como Crash Bandicoot e Donkey Kong, enquanto apresenta jogabilidade refinada e visuais aprimorados para uma aventura de plataforma de cores vivas, com níveis expandidos, mecânicas reinventadas e segredos adicionais, oferecendo uma experiência mais rica e completa em comparação à versão original.

JOGABILIDADE
Com menus e diálogos carismáticos em português do Brasil, o jogo adota uma jogabilidade que remete diretamente aos clássicos mencionados anteriormente. Os protagonistas podem pular, planar no ar, executar rasteiras, escorregar por paredes e até controlar diferentes criaturas — como sapos, javalis e cavalos-marinhos — para superar inimigos e obstáculos ao longo das fases, incluindo chefões carismáticos e que dão até pena de derrotá-los, como o Castor, o primeiro boss do jogo. Além disso, há diversos segredos a serem descobertos, seja eles escondidos em caixas ou acessando áreas bônus por meio de barris especiais.

Em dois momentos tivemos bugs que nos impossibilitaram de acessar áreas especiais, como num momento que deveríamos conseguir empurrar algo e, na primeira consegui, mas estava sem meu co-op e depois não consegui mais, nem ele. O lado bom é que só ocorreu isso uma vez.

Durante a jornada, os jogadores também colecionam itens como estrelas, chaves, as letras que formam "N-I-K-O", vagalumes (que funcionam como moedas ou bananas em outros jogos do gênero) e diamantes, adicionando um elemento extra de exploração e recompensa à aventura.

Na versão Director’s Cut, o jogo recebe um modo difícil, que eleva significativamente o desafio da aventura. Ainda assim, ele mantém o espírito cooperativo, permitindo que dois jogadores joguem juntos em modo co-op local. Um dos jogadores pode ser derrotado durante a fase enquanto o outro continua, e, ao avançar, tem a chance de "puxar" o parceiro de volta à ação.

Essa mecânica torna a experiência mais acessível e divertida, sendo ideal para toda a família — filhos e filhas podem jogar com seus pais de forma leve, dinâmica e cheia de ação. Além disso, essa nova edição inclui um mundo inédito, ampliando ainda mais o conteúdo disponível.

Sua jogabilidade nos encanta ainda mais quando os visuais aprimorados de biomas como o Mar Seco, País da Neve, Floresta Mágica se conectam com cenários não repetitivos e trilha sonora feita pelo lendário compositor David Wise, conhecido por trabalhar em Donkey Kong Country.

CONCLUSÃO
Aprimorando mecânicas, jogabilidade e até arrumando bugs nessa versão, a edição Director’s Cut substitui o jogo original em todas as plataformas com uma atualização gratuita, mesmo tendo um mundo extra e que é considerado como uma DLC.

Demonstrando respeito aos jogadores de diferentes regiões, o título oferece dublagem e legendas em português do Brasil, além de suporte a outros idiomas. Seu preço também é acessível: atualmente, a versão de PS5 está disponível na PSN por R$ 159,90.