ANÁLISE - Bionic Bay (PS5): O belíssimo jogo que une ficção científica, mecânicas inovadoras e deve agradar fãs de Limbo e Inside


Lançado no último dia 17 para PlayStation 5 e PC, Bionic Bay é um jogo que tivemos a oportunidade de experimentar recentemente — e, desde os primeiros momentos, chamou nossa atenção.

INTRODUÇÃO
Desenvolvido pelos estúdios independentes Mureena e Psychoflow Studio, Bionic Bay marca a estreia dessas desenvolvedoras, que conquistaram o interesse da Kepler Interactive (de Sifu), responsável pela publicação do título. Trata-se de um belíssimo jogo de plataforma 2D com visuais caprichados, jogabilidade fluida e uma atmosfera sonora imersiva, mesmo com praticamente nenhum tipo de diálogo.


Podendo ser facilmente conectado com fãs de jogos como Limbo, Inside, What is in the Multiverse e com uma direção artística que me remeteu a nomes como Badland, Bionic Bay consegue unir a essência desses jogos citados com novas mecânicas e inovações que deixam o jogo com uma gameplay ainda mais encantadora e envolvente.

JOGO E GAMEPLAY
No jogo, ele nos coloca na pele de um cientista perdido, tentando escapar de um misterioso e antigo mundo biomecânico. E é aí que entra o quesito de mecânicas inovadoras, com o player usando habilidades como ChronoLag, The Swap e gravidade variável, enquanto viajamos por um amplo leque de biomas pixelados, com as mecânicas que nos permitem interagir com o cenário e superarmos desafios baseados em física e armadilhas mortais, fazendo tudo isso de uma maneira evolutiva que inclui teletransportar a posição de objetos específicos com a do personagem, manipulando o tempo (incluindo slowmotion), a força, a gravidade em diversas direções e muito mais, tendo puzzles que botam nossa cabeça para pensar em muitos momentos, abrindo caminhos antes inacessíveis e com cada nível sendo bem diferente um do outro, assim como a maneira que passamos por suas armadilhas e caminhos alternativos, enriquecendo cada vez mais a jogo enquanto progride na gameplay. 


Toda essa combinação permite termos um grande potencial de speedrun, algo muito conhecido e visto em diversas gameplays espalhadas pelo Youtube e que envolve zerar jogos em tempo recorde, combinação que faz com o que a jogatina seja bem envolvente e cheio de ação, fazendo com que, mesmo após diversas mortes, nos instiguem a repetir até concluir os níveis do jogo.

MODO ONLINE
Além do modo história para um jogador, Bionic Bay Online oferece um teste de habilidade de alto risco, com os jogadores tendo à disposição níveis diários para desafiar os outros a obter a pontuação mais rápida, enquanto passa por visuais, mecânicas e poderes variados.



CONCLUSÃO
Seja buscando o speedrun perfeito ou se deixando envolver pela atmosfera enigmática da história, Bionic Bay se destaca como uma experiência rica e memorável para todos os amantes de jogos de plataforma. Sua combinação de arte estilizada, mecânicas criativas e desafios inteligentes revelam um cuidado notável por parte dos desenvolvedores, que, mesmo em seu título de estreia, demonstram um domínio impressionante do que torna um jogo verdadeiramente envolvente.

Com uma identidade própria, mas reverenciando clássicos do gênero, Bionic Bay não apenas entrega diversão, mas também reflexões sobre exploração e  sobrevivência. É um título que merece atenção, não apenas pela jogabilidade refinada, mas também pelo potencial que sinaliza para o futuro desses estúdios independentes.

Disponível agora para Steam e PlayStation 5, em versão base e Deluxe Edition — que inclui o Classic Monster Pack, com oito skins aterrorizantes inspiradas no terror vintage — Bionic Bay é um convite para mergulhar em um mundo tão belo quanto desafiador. Uma verdadeira joia indie de 2025.

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