CRÍTICA: Adão Negro é mais uma DCpção


Depois de praticamente uma década de luta, Adão Negro finalmente chegou às telonas. Dwayne Johnson protagoniza e co-produz o novo longa da DC, que sinceramente, talvez devesse esperar outra década para ganhar vida. Adão Negro tinha tudo para ser um acerto e até tem certo potencial. Mas foi desperdiçado por um roteiro completamente raso e clichê.

Adão Negro não se parece tanto com um filme, e sim, com retalhos e mais retalhos de ideias genéricas típicas do estúdio E de Zack Snyder. Fotografia escura, cenas de ação barulhentas e cheio de cortes incompreensíveis, e um uso exacerbado de sequências em câmera lenta que chega a ser cansativo e risível.

Em 2 horas de longa, Dwayne tem diálogos de não mais do que três falas, todas clichê e sem profundidade alguma. O que também acontece com absolutamente todos demais personagens. Heróis que poderiam ser muito mais impressionantes caem num redemoinho de tramas que o roteiro não dá conta de contar. O único digno de algum elogio é Pierce Brosnam que se sai muito bem como Doutor Destino, no entanto, ainda mal e pouco utilizado.

Com um roteiro superlotado de tramas, nada é aprofundado ou explorado o bastante. Sobra um mero filme de cenas de ação com um ou outro respiro de diálogos expositivos, clichê e brega. Adão Negro parece uma compilação das piores manias de Snyder. Cenários exageradamente artificiais, lutas confusas e escuras, batalhas que devastam a cidade inteira, um vilão totalmente digital e por aí vai.

Para se ter ideia, a melhor cena é a pós créditos. Mas esse também é justamente o problema. Um filme que serve apenas como prólogo para sua sequência, fazer conexão com algum personagem de outro filme e atiçar os fãs para o próximo longa. Adão Negro é simplesmente genérico, raso, cansativo e clichê.

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