Em turnê de despedida (será?!?!), KISS se apresentou em São Paulo; Confira resenha detalhada, setlist e fotos!!

Foto: Ricardo Matsukawa/Mercury Concerts

Em Setembro de 2019, o site esteve pela última vez num show de Metal em Estádio, com o Rockfest. Naquele dia, foi anunciado que o Kiss finalmente voltaria ao Brasil, com a “End Of The Road”, marcada para o primeiro semestre de 2020. Depois de adiar duas vezes por conta do covid-19, o show finalmente aconteceu!!

Não tendo simplesmente palavras (somente a sensação de ver ao vivo pode definir de fato) para descrever e nada de negativo, entregando muita alegria mesmo com a roupagem mais dark, o show é simplesmente incrível do começo ao fim, fazendo todos e até eu mesma ficar sem voz de tanto gritar. Por mais que eu escreva essa matéria, não irei conseguir passar nem um pouco do mix de emoções.
Mas vamos para o que interessa: Apertem os cintos e vamos para o dia 28/04. Depois da banda fazer o show em Curitiba que terminou por volta das 23hrs, eles chegaram em São Paulo por volta de 2hrs da manhã do dia 29/04 e, durante os dias 29 e 30/04, alguns fãs mais animados fizeram um acampamento para vê-los na frente do Hotel Emiliano. O show que ocorreu no Allianz Parque em São Paulo no dia 30/04, tiveram seus portões abrindo às 16hrs para cada um dos fãs que adquiriram os ingressos com valores que iam de R$190 (Pista - Meia) até R$720 (Pista Premium - Inteira) + as taxas. Vi na internet que estavam especulando 65mil pessoas, mas o estádio nem tem essa capacidade toda para shows, sendo o máximo de 45 mil pessoas, já que os ingressos estavam esgotados.
Algumas pessoas foram para o bar que tinha ao redor do palco e outros não saiam por nada da frente do palco para não perder o lugar, tinha vários idosos, adultos ou até mesmo crianças com maquiagem dos seus ídolos. Quem estava por lá ainda poderia ir para o túnel de acesso que tinha local para se maquiar e também tirar foto com o banner da turnê, tendo alguns com o look completo da banda, outros com glitter, outros com a maquiagem… Parecia um carnaval dark e um pouco desse pré-show dentro do estádio pode ser assistido aqui.

Eu estava em busca de um lugarzinho exclusivo, teve até fã achando que meu crachá dava algum acesso importante (até mesmo funcionários acharam que a pulseira da imprensa dava acesso ao camarim, eu não fui lá pois simplesmente surtaria, mas achei engraçado) e tentaram arrancar tanto ele quanto minha pulseira de imprensa, mas estou aqui viva.


Quase na hora do show o pessoal estava bem animado e acredito que o pessoal da iluminação queria pregar uma “peça” nos fãs, fazendo a gente ficar mais apreensivo para o show e do nada começou a "Ola" entre o público, para ver se isso fazia eles chegarem mais rápido. Parte do palco era suspenso e eu vi as plataformas descerem uns 10 min antes, me fazendo acreditar que estavam perto, demorou mais uns 20 mins e começou o show às 21h16 começa um verdadeiro espetáculo que vocês poderão conferir mais detalhadamente ao longo da matéria.

Os telões se apagaram as luzes ficaram no centro deixando o bandeirão vermelho, dando mais emoção ainda e logo em seguida foi surgindo um vídeo de como se estivessem filmando em tempo real, como se fosse um satélite mostrando o mundo, depois dando zoom e parando no Brasil, depois dando mais um zoom e mostrando o Allianz e no final um câmera mostrando eles nos corredores, cumprimentando o pessoal e saído do camarim pro palco.


Já no palco, surge o Paul falando "Tudo certo São Paulo? Vocês são os melhores e vocês terão o melhor, a banda mais quente do mundo, KISS", logo em seguida acende as luzes, começa o som pesado e o bandeirão caiu, também surgem inúmeros fogos de artifício, fogo para que tudo é lado e eles descendo das alturas, como se fossem os cavaleiros do fim do mundo. O cheiro de pólvora você sentia de longe e o calor também, bem na hora que estava garoando em São Paulo, mas isso não desanimou ninguém e todo mundo se apertava mais e mais para chegar mais próximo ao palco, os vendedores sofriam na hora de passar para vender a cerveja.

Foto: MRossi

Em alguns momentos eu não conseguia enxergar eles com as mãos para o alto ou até mesmo os câmeras que estavam prontamente posicionados para pegar os melhores ângulos… Vale ressaltar que vi várias câmeras em todos os lugares, seria um futuro vídeo ao vivo para vender? Fica a dúvida no ar.


As cores eram vibrantes e tinha um telão na parte superior do palco, que deixava toda a estrutura ainda mais atraente, os trajes sexys e algumas dancinhas do Paul deixando o pessoal ainda mais sem voz. O público da premiun estavam chocados com toda a performance ou mais quietos para só assistir e perceber cada um dos detalhes, enquanto o das cadeiras e pista pareciam estar mais participativos/empolgados. Como sempre tinha aquela galera que tirava foto em grupo enquanto rolava o show, aquele famoso “close” que atrapalhava algumas pessoas de assistirem o show, outros não largavam o celular por nada, outros tentavam pegar cada detalhe, já alguns pais pegavam seus filhos e colocavam no ombro para ver melhor, nesse momento caiu um cisco no meu olho.



Foto: MRossi

Paul troca o refrão do ‘Detroit Rock City’, para São Paulo rock city, os solos de guitarra do Tommy foi um momento épico, o palco estava PEGANDO FOGO, as cores dos telões estavam vermelhos, a sincronia dos integrantes com os fogos e toda a parte da coreografia me fez ficar mais presa no palco do que ao telão, onde imagens às vezes ficava duplicada e outras mostrava uma animação de fogo com a logo do Kiss;  O Gene ficava a todo momento mostrando a língua e o Paul fazia suas danças sexys, a banda estava mais entrosada do que nunca.


Foto: Ricardo Matsukawa/Mercury Concerts

Em ‘Shout It Out Loud’, o telão ficou com a logo mais clássica, trouxe também alguns refletores amarelos e luzes para o público, com efeitos que ficaram sensacionais junto com mais explosões. Essa foi a música que em alguns momentos não conseguia ouvir eles pois o público cantava junto, enquanto o Paul levanta sua guitarra e começa a dançar com ela no alto.


Apagam as luzes e lá vem o Paul conversar com o público: "São Paulo, como vocês estão? Essa é a sétima vez que nós viermos para ver vocês, São Paulo é foda, teremos muitos momentos loucos essa noite" logo em seguida ele convidou cada parte do estádio a cantar junto. Continuado, ele diz "lindo, lindo… Essa é nossa música do primeiro álbum" e começa a tocar ‘Deuce’, no momento em que mais fogos são atirados do teto para baixo, mostraram algumas imagens antigas do Kiss, algumas em preto e branco, fazendo você não identificar se era ao vivo ou antigas… A chuva corria a solta enquanto Gene fica interagindo com alguns gestos e encarava os câmeras. No meio do solo soltaram mais fogos e as luzes pareciam ter vida própria, com as cores principais do palco nesse momento sendo roxo, azul e amarelo. Nesse momento fizeram a dancinha clássica com os instrumentos.

Foto: MRossi

Emendando com ‘War Machine’, o telão ficou inteiro vermelho  e Gene disse "Quero ver vocês", chamando o pessoal para cantar o “hey” de 'Heaven's on Fire’. Para combinar com a música, o palco pegou fogo e ficou completamente vermelho, a imagem ao fundo do palco era um dragão cuspindo fogo e passeando pelo céu. Teve uma pequena pausa, antes de soltar fogo no palco e o som ficar ainda mais pesado.


A música ‘I Love It Loud’ contou com Paul Stanley estando ainda mais solto para dançar e cantar, as câmeras mostraram mais o público no telão e estavam todos bem animados, tanto que alguns momentos também não conseguia ouvir bem eles cantando, muito por conta do público.
O Gene continuou a animar ainda mais o público chamando para cantar ‘I Love It Loud’’ e o telão na parte superior (inferior das plataformas suspensas) mostrava as máscaras do Kiss em tons de vermelho e verde, além de detalhes em dourado, cores também presentes no telão dos fundos, que unia o logo do Kiss as chamas. As luzes do palco eram tão fortes, que em alguns momentos mostrava apenas a silhueta do grupo.
Após tocar uma sirene, lá vem o nosso demônio com a espada pegando fogo e a boca cheia de álcool. Nesse momento, ele joga a espada em uma caixa, tendo seu momento icônico e a galera simplesmente vai à loucura.



Foto: MRossi

Paul achou mais uma brecha para falar um pouco com o público e arruma seu cabelo enquanto pergunta: "Vocês estão tendo um bom dia? Nós estávamos esperando para ver vocês e nós sempre tivemos ótimos tempos em São Paulo e no Brasil. Nós amamos deixar o pessoal doido", em seguida ele pede pro pessoal cantar e mostrar vai funcionar em ‘Say Yeah’, daí começa um coro lindo, o telão (que tinha debaixo da plataformas suspensas) fica mostrando inúmeras figuras, algumas coloridas e aleatórias e o palco fica com as cores vermelho, rosa, roxo, azul e azul, que se conectam as luzes que faziam um espetáculo à parte. Nesse momento, o telão corta em três partes mostrando todos e mais uma vez tivemos um solo daqueles de Tommy. 


Comandando os microfones e interação com o público na maioria das vezes, Paul Stanley anunciou um clássico da banda, a faixa ‘Cold Gin’, cantando bem afinado, as luzes ficam bem brancas e o solo do Tommy deixava a gente bem animado, os tons do palco eram verdes, azul, vermelho e branco; os telões mostravam as imagens preto e branco às vezes duplicado, o telão superior mostrando Kiss e as máscaras que eles usam, Simmons se mostrando com seu baixo e fazendo poses como se estivesse esperando ser fotografado, ele até faz uma brincadeira com Tommy, e tentou lambê-lo e, mas quando viu que não conseguiu, lambeu a sua mão e pegou no saco do Tommy (danado), corta para o Paul fazendo close e chamando a galera para cantar.



Foto: Ricardo Matsukawa/Mercury Concerts

Tommy tem seu momento épico, que é seu solo de guitarra único e leva a galera à loucura, logo antes de anunciar a próxima música. No telão mostra a cidade sendo atacada por ETs e explosões acontecem, tudo de maneira muito bem sincronizada, ele vai à direita tem explosão na esquerda e se vai para esquerda tem uma explosão à direita, o Eric Singer começa a tocar junto e causa uma baita explosão.

Paul que adora uma conversa e anuncia a música ‘Lick it Up’, o palco fica vermelho e o telão de cima fica com uma estampa de zebra, Gene brinca com sua língua e até mesmo com público que estava á frente, às luzes foram direcionando para o centro do palco e ficaram roxo e azul, os telões se apagaram e nossos olhos focando na banda, o jogo de luzes era incrível, o palco ficou vermelho, já lançaram alguns solos e depois continuaram a tocar a mesma música.



Foto: MRossi

O palco ficou inteiramente escuro e logo após mostra o Paul falando conosco novamente " lindo, lindo" o pessoal começa a chamar KISS KISS e esse momento é marcado por um gafanhoto no microfone do Paul Stanley, que pergunta seu nome e o público começa chamar de grilo, louva-deus, entre outros, mas ser parente do Howard (que apareceu no show do Paul McCartney em Goiânia, naquela época tendo uma infestação… Pelo jeito os bichinhos amam um Paul)  ele tenta fazer amizade e tirá-lo com calma mas ele não queria sair. Logo em seguida já começaram com a música 'Calling Dr. Love’, onde Gene mostra suas asas de morcego, o palco fica todo rosa e vermelho e Paul rebolou para o público.



Foto: Ricardo Matsukawa/Mercury Concerts

Na música ‘Tears Are Falling’ o palco ficou todo rosa, eles fingiram que estavam cansados, para perguntar se o pessoal não queria parar por ali mesmo e Paul diz "é só para checar", daí começa ‘Psycho Circus’, com uma moldura circense e com uma cor e o telão que remete muito ao Halloween, eu lembro do pessoal pular bem alto e todos se emocionaram, acho que temos uma queridinha.

Depois desse som incrível, começou o solo de Eric Singer que, simplesmente muito carismático, mandava beijinhos e se secava com um paninho enquanto tocava, ele literalmente levitou no palco com a ajuda de um elevador, a galera berrou de tanta alegria.


Em ‘100,000 Years’, Paul pergunta se todos estão tendo um bom show e faz algumas danças com microfone, o palco ficou inteiramente azul e começou a descer umas das plataformas suspensas no ar, com efeitos de trovão e a chuva de verdade começando quase ao mesmo tempo, para o Gene fazer sua apresentação macabra.

Foto: MRossi

O palco ficou escuro e totalmente verde e a fumaça rolando solta, enquanto ele estava segurando o sangue e subindo para o ar e mostrando aquela língua enorme que li em outros lugares que mede em torno de 16 cm.  A galera emocionada começou a cantar "Genee Geneee, ole, ole ole, Geneee", antes dele começar a cantar ‘God of Thunder’, com o palco ficando todo vermelho e rosa, o rosto do Gene estava projetado nas plataformas e ele estava nas alturas, em cima da mesma plataforma. Durante essa faixa teve um estouro e o cheiro de pólvora estava no ar.




Foto: MRossi

Paul conversa com o público "hoje iremos dizer Adeus, é ótimo estar no palco, mas quero estar perto do público e é isso que irei fazer", ele pede para o público chamar ele, e ele sobe em uma tirolesa e vai em um palco no fundo da premium/frente da pista para cantar as músicas ‘Love Gun’ e ‘I Was Made for Lovin' You’. Nessa estrutura tinha dois microfones e ele ficava andando para lá e para cá para interagir inteiramente com o público. No meio da segunda música ele desceu pela tirolesa dando tchauzinhos e beijinhos.



Logo após, eles tocaram ‘Black Diamond’ e nela o palco ficou todo rosa e azul. O Paul fez um solo de guitarra que emocionou muita gente, já Eric foi às alturas com sua bateria e tinha uma bandeira com gatinhos. Depois desse show a parte, foi o momento que todo mundo segurou as lágrimas com ‘Beth’ e, nela, tinha inúmeras lanternas ligadas do público para o palco, ficando simplesmente a coisa mais linda. Logo em seguida, os quatros subiram ao palco e agradeceram a todos e tiraram foto com o público. O belíssimo jogo de luzes do público pode ser assistido AQUI.

Em ‘Do you Love Me’, soltaram vários balões, cada um com um desenho diferente  e cantaram bem coladinho ‘Rock and Roll All Nite’ o palco estava preto e dourado, teve uma explosão com chuva de papel, muita fumaça e foi bem emocionante esse momento, que fiz até um videozinho, mas mesmo assim não demonstrar toda a emoção.
O palco literalmente subiu às alturas, o Paul pegou a guitarra e rodou ela, enquanto Eric Singer batia na bateria junto e causava uma explosão, tendo vários acontecimentos tudo ao mesmo tempo.

Me senti igual uma criança ouvindo histórias dos meus tios. Obrigada ao site, obrigada a produtora e a assessoria, foi tudo muito único. CONFIRA UM RESUMO DO SHOW AQUI E O SETLIST ABAIXO:

KISS Setlist Allianz Parque, São Paulo, Brazil 2022, End of the Road World Tour


Foto: Ricardo Matsukawa/Mercury Concerts

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