MUSO SOUP ÁLBUNS #35: Quorum, Scalawag, Bryn Jahna, Maeson e mais artistas passando pelo Emo, folk, Soul/R&B, Experimental, Hip-Hop



01 - ROCK
THE SUPER MOONS
Quinteto de Edimburgo, eles divulgaram no último  dia 3 seu trabalho de estreia, intitulado "Real Life Heroes".

Neste trabalho com 11 músicas, eles entregam músicas de diversas vertentes do rock como o indoe da faixa de abertura, o vocal do rock clássico em 'Low', o Blues Rock de 'The Reason', o garage/90s rock de 'Compassion',  além de trazer também sua roupagem para faixas como 'The Man Who Save The World' (David Bowie), num conjunto da obra que mostra toda a variedade de gêneros que a banda executa e o grande leque de influências que passam por nomes como Paul Weller, Doctor Feelgood e Northern Soul. 

Passando pelo garage, 90, indie, classic rock, o trabalho extenso de 11 faixas e quase 1h de duração pode ser ouvido abaixo:



INDIE/EMO ROCK
02 - QUORUM
Diretamente de Exeter, Reino Unido, Quorum é uma que final de Junho revelou nas plataformas de streaming o EP/Álbum "The Death Of Intellectual Success".

Trafegando por um estilo principalmente indie rock, eles ainda trazem elementos do pop/emo rock ao longio de sete músicas que abordam a ideia conceitual da "perspectiva de um ponto de regressão individual e social", falando sobre a exploração pessoal de relacionamentos, juntamente com um aumento do tempo gasto nas redes sociais.


"O primeiro bloqueio mudou a maneira como nós [a sociedade} vivíamos e funcionávamos em todos os aspectos imagináveis. Como uma banda, isso nos deu tempo para refletir, explorar e tentar entender essas mudanças. O título destre álbum é a nossa expressão de toda essa experiência", comenta a banda em release oficial. 

Confira abaixo:



FOLK
02 - SCALAWAG
Artista canadense com o nome real de Teo Saefkow e artístico de Scalawag, ele é um multi-instrumentista que traz suas raízes folk para um com 5 músicas, lançado final de Julho.

Mesmo tendo o folk como estilo principal, a faixa apresenta um grande leque de vertentes como o jazz, lounge, indie/power pop, até mesmo elementos do country, num conjunto da obra que traz uma sonoridade relaxada para o ouvinte, com seu vocal sendo acompanhado a violão, guitarra, bateria suave, saxofone, trompete e outros instrumentos de sopro. 

Com seu álbum de estreia sendo lançado em 2019, ele divulgou alguns singles em 2020 e agora está de volta com o EP "Runaway", que pode ser ouvido abaixo:




04 - BRYN JAHNA
Estadunidense, ela consegue trafegar entre o folk, emo e o rock no trabalho revelado em todas as plataformas de streaming ontem (7), em um teor lírico que mistura lamento agridoce, melodias lindamente intrincadas e instrumentação misteriosa e às vezes até mesmo complexa que se transforma em uma sonoridade única da artista. 

Com produção intimista e DIY, ela é a responsável por produzir, mixar, gravar e masterizar tudo diretamente do seu quarto, levando mais de um ano para ser produzido mas encaixado cada detalhe atmosférico de som exatamente onde ele deveria estar.

Liricamente, o EP foi inspirado em lidar com a insegurança e teve quase todas as canões compostas durante a pandemia. Certamente muito disso está dentro das letras, principalmente por conta de tudo que passamos, estávamos passando, todas as nossas reflexões sobre quem somos ou seremos, relaões sobre nós mesmos e que podemos esperar do mundo. Diante disso, todas as músicas foram escritas com a intenção de fazer o ouvinte se sentar em um momento agridoce de angústia.

Todas as seis faixas foram escolhidas com um propósito, já que Bryn sentiu que cada uma elogiava a outra. Muitos deles não foram apenas escritos na guitarra, mas abordaram temas semelhantes de insegurança, medo e solidão.

Ouça:




SOUL/R&B/POP
05 - MAESON
É o britânico dono de uma belíssima, envolvente e suave voz presente em "Unrequited", EP com três faixas lançadas na última sexta-feira de Julho.

Trazendo uma sonoridade que flerta entre o neo-soul e R&B, ele aborda que vão de gênero sexual gay em um mundo repelto de héteros, sobre desafios que vivemos diariamente, amor não correspondido e outros temas dentro de um EP que faz parte até mesmo de um trabalho terápico para o compositor. 

Cada umas das faixas podem ser ouvidas abaixo:




06 - CRYSTAL ROSE
Artista do Brooklyn, ela revelou há quase dois meses seu álbum de estreia, intitulado "It's Raining in Here" e que iremos falar um pouco sobre ele abaixo.

Liricamente, ela busca analisar as realidades, camadas e aspectos míticos do sentimento em um projeto resultante de uma colagem de sons, onde em cada música ela adiciona novos elementos de som  e texturas, ao longo de +30mn de duração.

Buscando fazer algo autêntico e real, ela escreveu cada uma das músicas ao longo dos últimos anos e transformou seu coração e alma em um magnífico trabalho onde pedaços da artista podem estar presentes tanto de maneira lírica, quanto no toque emocionl de instrumentos e elementos eletrônicos.

Sobre a construção do álbum,  ela comenta: "Tive alguns amigos incríveis que contribuíram para este álbum. Sem eles não seria o mesmo. As conexões que sentimos ao gravar a música e a profunda energia que senti escrevendo e cantando essas músicas, é um fenômeno especial que eu adoraria que a comunidade de ouvintes de música pudesse manter e mergulhar".

Crystal Rose - compositora, gravação, vox, guitarra, teclas, xilofone
Guy Paz- compositor, gravação, bateria, percussão, vox
Andrew Forman- gravação, mixagem, master, baixo, teclas
Jake Nuffer- guitarra
Louisa Rosi background vox
Itay Goldberg- flauta
Dan Weisselberg- cello
Katy Rea- gravação
Annique Monet- capa do álbum

Neste projeto, ela consegue entregar uma sonoridade que passa pelo psicodélico, Pop/Soul contemporâneo e até mesmo dream pop em cada uma das músicas que podem ser ouvidas abaixo.

 


ELETRÔNICO
07 - GUIDO HERMANS
 
É a nossa cota holandesa de hoje, com o EP "Old Country", revelado nas plataformas de streaming no último dia 20 e que apresenta ao público ouvinte quatro músicas.

Com uma carreira extensa, este EP chega após álbuns lançamentos em 2016,18,19 e outros singles divulgados até o presente moment. 

Neste trabalho, ele faz trance progressivo à moda antiga, dedicandoa fãs do cinema 80/90, num instrumental com poucos elementos, mas que passa pelo EDM, trance e eletrônico. 

Ouça:




08 - PETER SPACEY
Artista de Tel Aviv, ele lançou recentemente "Spacey Beats 4 Scratch Vol. 2" nas plataformas de streaming.

Neste trabalho, ele trafega pelo eletrônico, future bass, glitch, synthwave e hip-hop em praticamente um mixtape de seis faixas criadas com elementos que o artista aprendeu com um toca-discos e ferramenta  de produção ao longo de uma década. 

O trabalho pode ser conhecido mais a fundo em seu spotify abaixo:




EXPERIMENTAL
09 - SAINT IDIOT
Com o nome real de Tomáš Andel, Saint Idiot é um artista de Edmonton/Canada e que apresentada uma sonoridade voltada para o experimental, eletrônico, Drum N Bass, synth/dream pop e diversos outros estilos presentes em "Alternate Utopias from a Nostalgic Future", álbum lançado hoje (08) nas plataformas de streaming.

Tendo 12 músicas, este álbum é o de estreia do artista, que busca abordar liricamente um tema conceitual sobre pertencimento e interconexão na era do hiperindividualismo. Dentro desse conceito, podemos ver nas músicas ele explorando a masculinidade e reintegração, recuperação de realide emocional, além de outros aventuras que notou em sua vida sobre honestidade e até mesmo sobre estar na sombra de outras pessoas, podendo tocar o ouvinte e abrir também a outras interpretações como uma crise existêncial.  Liricamente, também é um trabalho sobre cura, na medida em que pertencer e interconectar são cruciais para a saúde de, bem, de tudo.

"Este álbum foi escrito em conversas com outras pessoas. As letras de todas essas canções passaram por muitas, muitas iterações, da mesma forma que eu simultaneamente cheguei a muitos entendimentos diferentes de mim mesmo. De muitas maneiras, sinto que escrevi este álbum com meus amigos mais próximos e todas as outras pessoas que deixaram cair pepitas de sabedoria para eu mastigar. O álbum é como ler a última página do meu diário - cheguei a algumas conclusões úteis, mas como muitas coisas na vida, nada é definitivo e o valor está no processo", comenta o artista em release oficial.

O álbum  completo pode ser ouvido abaixo:



INSTRUMENTAL
10 - SAUL REDHILL
Canadense, Saul divulgou no final de Julho "A Quiet Courage", um belíssimo álbum com 8 músicas em cerca de 20min de duração e que será marcado para sempre em sua carreira, principalmente por sua primeira tralha sonora que caberia em filmes de cinema e, não só caberia, como ganhou o prêmio de melhor trilha sonora no Festival de Cinema Independente de Montreal.

No documentário que tem a trilha, ele mostra os custos psicológicos dos trabalhadores da mídia afegã e tem como objetivo trazer suas histórias à luz. Repleta de coração e alma em seu trabalho, as composições são um reflexo da dor, sofrimento e resiliência que esses profissionais da mídia têm e ainda estão passando. 

Além de todos esses sentimentos presentes na composição, ele mostra elementos instrumentais do acústico, industrial, ambiente, experimental, dark wave e, claro, cinemático.


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