BRASILIDADES GROOVER #2: Soprü, Rafa Valle, Sid Luz, Sons de Mercúrio, Leandro Ludescher e mais artistas entre os sons brasileiros apresentados pela plataforma; Ouça-os aqui!!

Estamos de volta a lista de artistas exclusivamente brasileiros e que conhecemos dentro da plataforma, de diversos estilos, locais do país e para todos os gostos possíveis. Além das descobertas da semana, resolvemos apresentar novamente ao público artistas brasileiros que estão presente também em listas anteriores.

SID LUZ

Click é o seu primeiro single divulgado, com a proposta de uma música com letras que falam da modernidade e as relações sociais contemporâneas, unida a uma sonoridade moderna e acessível, em Click, a crítica central diz sobre a qualidade das relações na modernidade, em suas caraterísticas voláteis, que num "click" se desfazem. A produção de Click é assinada pelo talentoso produtor paulista Pedro Canaan, nessa produção Canaan apostou numa sonoridade moderna e acessível, com elementos sonoros do mundo digital para compor o clima desejado.


LEANDRO LUDESCHER É o segundo artista brasileiro da lista e que recentemente lançou 'My Song, como parte de um álbum 11 faixas já disponíveis nas plataformas de streaming. Em um 'My Song', o artista mostra uma belíssima linha de violão, dedilhados muito bem executados e unidos a um vocal intimista e relaxante, que transportam o ouvinte para dentro da faixa, que pode ser ouvido abaixo:

RAFA VALLE
Recentemente ele divulgou seu novo single "Centenas de Cartas de Amor" fala sobre a difícil despedida de um amor para ir morar longe por trabalho. Narra a história de quem teve que viajar por obrigação, mas que nunca deixou de desistir de seu amor. Com um arranjo Pop Rock, e elementos do Pop Contemporâneo que criam a atmosfera da narrativa, a canção conecta o público à história. Escutar a música assistindo o clipe é uma experiência ainda mais única de imersão.
Unido a isso, temos uma voz gostosa e harmônica, que conecta com diversos ouvintes, principalmente com a emoção transmitida por seu estilo vocal e os elementos instrumentais.



SONS DE MERCÚRIO
“A Casa Vai Cair”. A música conta com a voz do cantor e compositor pernambucano Almério (vencedor do Prêmio da Música Brasileira - Revelação 2018 - e indicado ao Grammy Latino 2020 com Mariene de Castro em “Acaso Casa”). Lançou recentemente o single “Brasil”, em duo com Ney Matrogosso e prepara um trabalho só com canções de Cazuza. “A Casa Vai Cair” se relaciona com o arcano de número dezesseis: A Torre. É uma das cartas mais temidas do tarot. Traz consigo uma ideia de destruição das coisas. Nela há a imagem de uma torre sendo atingida por um raio. No tarot de Marselha esse arcano é conhecido como “A Casa de Deus”. E é como se fosse a ira de Deus caindo sobre a torre de Babel construída orgulhosamente pelo homem. “Nossa intenção foi de transformar a energia do arcano num manifesto místico. Afinal, o tarot é uma linguagem, e como toda língua ela vem carregada de arquétipos e elementos culturais e sociais. Num momento tão turbulento e sombrio de nossas estruturas políticas, acreditamos no poder da música fazer refletir sobre esse aspecto e sobre nosso comportamento em sociedade” – afirma Mohzah. “Convidar Almério para esta canção foi um daqueles momentos de intuição percebida. Cantor nordestino, talentoso, uma revelação da nossa música. Quando ele aceitou, sabíamos que “A Casa Vai Cair” teria sua energia aprimorada, pois Almério é uma dessas raras vozes que nos tomam a atenção. Além disso, sua obra é cheia de reflexões sobre nosso tempo e nossas ações. Realmente foi um presente” – diz Cartre.




SOPRÜ
A Soprü começou suas atividades como banda em 2019. Algumas das composições no repertorio são mais antigas que a própria banda devido aos trabalhos anteriores de seus membros. Prestes a lançar seu primeiro álbum, o grupo é de Palmas-TO, mas com membros de cantos muito diferentes do país e, graças à essa quantidade de misturas, vemos no nosso som, referências dos vários cantos do brasil e do exterior! Passando por estilos como
jazz, pop e rock, o single 'Julia', faz parte do álbum "Enquanto a Orquestra Não Vem", lançado hoje nas plataformas digitais e que traz influencias de bandas como Vanguart e Zimbra. Ouça abaixo:


JASMINE
A multi talentosa cantora, compositora e produtora Jasmine lançou seu novo trabalho hoje (30/4). O single 'Canção Para Ela' é uma canção serena para meninas e mulheres sentirem esperança e felicidade na vida.

Sua voz única ressoa em uma paisagem sonora cinemática, nostálgica, e melancólica, porém esperançosa. As raízes da Jasmine se misturam em uma suave brisa de MPB e folk, se encaixando no contexto "good vibes" e se inspirada por Maria Gadu e Marisa Monte.

 


IVAN MAVERICK Com um ar 60s/70s, por meio de um arranjo que valoriza coros e timbres inspirados principalmente nos Beatles, o trabalho consegue mesclar um som pop, com o retrô e também variar seus elementos, seja pela harmonia beatle ou pelas raízes jovem guarda citadas dentro da própria música e por resgatar algo da malícia quase inocente da época.
O single é parte da web série de rock e humor nerd “As Aventuras de Ivan Maverick”, que tem por personagem homônimo um jovem abduzido nos 70 trazido para os dias de hoje. Com a trilha sonora, roteiro, direção e atuação do próprio Ivan Maverick, o seriado lançado em 3 de março já conta com mais de 70k de visualizações no Youtube. Ao todo, serão 5 músicas de um álbum a ser lançado no próximo semestre, e seus respectivos clipes, entrelaçados em uma trama de 10 episódios. Confira "Fusca Batom" abaixo:
FABRIZIO RUBINSTEIN
Lançado final de Março, a música trafega pelo Pop, R&B, Soul e World, falando sobre a
 vontade de se superar ser o que move o ser humano. Ser capaz de fazer o que ele pode fazer, às vezes para o bem, às vezes para o mal. Nesta música o compositor aborda seus sonhos, suas fantasias e questiona o ouvinte o que ele também é capaz de fazer. O que a canção pede é que o ouvinte pense sobre o que ele é capaz de fazer, o que ele é capaz de fazer para amar, ou seja, o que ele é capaz de fazer para viver.

 Confira abaixo o som, com r
itmos dançantes e um vocal/backing vocal muito bem executados, abaixo:

FERNANDO ORDONES
Após lançar três EPs e um single nos últimos anos, Fernando Ordones divulgou em 2020 seu primeiro álbum, intitulado "Caminhar". Em 2021, ele lançou o videoclipe para "Pontos de Vista", faixa presente no álbum e pensada nesse momento de confrontos e conflitos em que vivemos, fala sobre a pandemia de desrespeito, de excesso de opinião e falta de amor que vem nos tornando doentes da alma há um bom tempo. E quando todas essas coisas se juntam, aí vivemos o que estamos passando atualmente.

O álbum Caminhar foi produzido por Mauro Motoki (Ludov) e contou com arranjos vocais e coach vocal por Piero Damiani - que também assina a co-autoria de 8 das 10 músicas do álbum. Pré produzido por Fernando Ordones, com gravações de bateria e percussão (Stian Olsen), baixo e instrumentos adicionais no Estúdio Doze Dólares, por (São Paulo, SP). Vozes gravadas no Estúdio Mato Records, com Renato Cortez (Carmo de Minas, MG). Mixado por Luciano Tucunduva e masterizado por Arthur Joly, na Reco-Master. Desenhos e design por Mariana Poppovic, que além de assinar a arte do álbum criou uma ilustração especial para cada faixa, disponível no encarte do disco e também em meu Instagram. 


DIEGO TAVARES
Tendo começado a tocar e compor aos 13 anos de idade, Diego Tavares fez parte de várias bandas de colégio e faculdade no Rio de Janeiro, com shows nas principais casas da cena independente local. As necessidades cotidianas fizeram a vida ir tomando outras direções, e o artista recolheu sua música ao ambiente privado, passando os muitos anos seguintes apenas compondo em casa ao seu violão, enquanto ganhava e descobria a vida de outras maneiras.

Mas a sensação de finitude, trazida por uma sequência de problemas de saúde e coroada pela pandemia, fez Diego Tavares redescobrir onde estava a essência do que faz. Acreditando que compartilhar sentimentos é o intento maior da vida, é através da música que ele pretende fazer a sua contribuição, e agora não mais apenas a si mesmo.
Dança é o primeiro single do álbum que deve sair ainda esse ano. O trabalho tem referências tão abrangentes quanto o gosto do artista, podendo ser citados como exemplos o cantor português Tiago Bettencourt ou a nova queridinha americana Phoebe Bridgers, além de contemporâneos nacionais como Cícero e Rubel. Clássicos de sua geração, como Radiohead e Los Hermanos, ou atemporais como Leonard Cohen e Dorival Caymmi, não deixam de estar presentes na alma do trabalho. Possivelmente inspirada na experiência pessoal com o casamento, a canção fala das dificuldades e desajustes de um relacionamento maduro, num esforço em tentar concluir que insistir é, muitas vezes, mais grandioso que desistir.

Ficha Técnica:
Gravado no Trampolim Estúdio (SP)
Produção e mixagem: Fábio Barros
Masterização: Pete Maher (Londres), que recentemente fez trabalhos para U2, Pixies e Nick Cave.

Ouça a 'Dança' abaixo:
 
TEIXO
Visceral. Assim se define "A Sós", primeiro single de Teixo, projeto do mineiro Edu Ferreira.

Fruto da frustração de um relacionamento decadente, "A Sós" escancara a insatisfação com um amor que já não é o que foi. Dois amantes se tornam estranhos, o afastamento machuca e os sentimentos se invertem, as palavras cruas nascem da profundidade do tema e vão se mostrar uma assinatura do som de Teixo.

A guitarra marcante surge da veia rock de Edu Ferreira e divide espaço com uma produção moderna, muito influenciada por nomes com Billie Eilish e Two Feet.

O processo de criação desse single foi genuinamente independente: composição, gravação e mixagem foram feitas majoritariamente num estúdio de quarto, o que confere ainda mais autenticidade para o som.

                                               

PATRICIA FAWKES

Com surpresas na atmosfera das músicas ela consegue equilibrar rock, pop e synth de uma maneira que agrada tanto quem gosta de rock como quem gosta de pop e eletrônico. Unido a isso, temos letras profundas, e que abordam temas como filosofia, amor, autoconhecimento, esperança e problemas sociais. Baterias orgânicas que soam como sintéticas e vice versa, guitarras melódicas, baixo que deixa o ritmo ainda mais denso, piano e cordas dramáticos, lindos backing vocals, tudo para receber a voz de Patricia Fawkes, grave, dramática, enfática, às vezes sexy e, por fim, os sintetizadores flutuantes embalam tudo pra você se sentir abraçado, pleno , consciente e confiante como numa cumplicidade de pôr do sol.
Ouça um dos trabalhos da artista abaixo:

ALLO MOTIF
É o artista brasileiro presente em nossa lista de hoje, que começou a escrever e produzir música para matar o tempo durante a pandemia e, como resultado disso, apresenta seu trabalho de estreia: O primeiro de uma série de canções que escreveu durante 2020/21 e que mescla elementos do EDM com trip hop, dreampop, indie eletrônico e pop, sendo influenciado por artistas como Portishead e The XX. 

Conheça o trabalho dele abaixo:



MANFRA
MANFRA é um cantor, compositor, produtor musical e diretor de arte brasileiro, nascido no Rio de Janeiro. Um artista curioso e apaixonado por aprender, que leva o DIY ao limite, gravando e produzindo desde os primeiros acordes, até a capa do álbum e videoclipe, seu próprio conteúdo. Vindo de uma família de artistas, viveu sua infância entre as pinturas e fotografias de seus pais e adorava visitar a casa dos avós, onde brincava com os instrumentos de seu primo, Renato Manfredini Jr. Aos 15 anos trocou sua bicicleta por uma guitarra e começou a criar suas próprias canções. Desde então lançou com sua banda (Manfred): Dois EPs, dois álbuns e alguns singles, além da participação no tributo ao Álbum Branco dos Beatles, do selo Discobertas, onde participaram artistas brasileiros consagrados, entre eles, Zé Ramalho e Andreas Kisser. O Tributo ganhou um Show ao vivo, onde a banda se apresentou com todos os artistas. Influenciado pelo Rock britânico e amante dos compositores de cinema, foi se tornando cada vez mais eclético. Suas influências vão do Blues ao Pop, do Rock ao R&B. Seu Folk Rock introspectivo e calmo, tem momentos de explosão sentimental, onde as cordas se tornam protagonistas e as guitarras bebem das águas geladas do Post Rock. Atualmente, compõe para o seu projeto “Astrolábio”. Uma obra de ficção contada através de textos, artes visuais e músicas.



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