ESPECIAL PAUL MCCARTNEY: Em 2014, Paul McCartney fez duas noites esgotadas no Allianz Parque


Dia 26 de Março, Paul McCartney volta ao Brasil, para se apresentar pela Freshen Up, onde se apresentará em São Paulo e Curitiba. Continuando nosso especial pré-show, resolvemos falar sobre as passagens dele por Curitiba (sendo a primeira da nossa série) e por todas as outras em São Paulo.

Após 2010 e passar por diversas cidades, 2014 foi o ano que Paul McCartney voltou a cidade para se apresentar duas vezes e falaremos um pouco sobre essas noites abaixo

25 de Novembro de 2014

Foto: Elio Sant'Anna/ Os Garotos de Liverpool

Em 25/11/14 Paul McCartney fez seu primeiro show em São Paulo pela Out There, o show que é o primeiro dele em São Paulo após quatro anos teve cerca 45 mil fãs presentes no estádio.



(Foto: Marcelo Brandt / G1)
Durante a fila o povo sofria com o sol escaldante que obrigava o pessoal a usar o guarda-chuva para se proteger, porém, por volta das 17h30 o sol escaldante deu lugar uma tempestade e uma chuva muito forte, fazendo com que ainda fora do estádio os fãs trocassem seus guarda-chuva (que não pode entrar no estádio) pelas capas de chuva (sendo até mais que uma, pois apenas uma não aguentaria).

O show estava previsto para iniciar às 21h, mas a forte chuva estragou o telão direito do show, e demorou 50 minutos para ser arrumado. Neste show ele manteve seu setlist tradicional, iniciando o show com Eight Days A Week (música tocada pela primeira vez em BH, 2013).
"Oi Sampa, boa noite. Esta noite vou falar um pouco de português, mas meu inglês é maior" disse Paul McCartney após encerrar a primeira música.

Foto: Elio Sant'Anna / Os Garotos de Liverpool

Seguindo  o show, foi tocada Save Us, faixa que abre o recém-lançado (na época) disco NEW e lembra muitos os anos 70 do Paul, sendo uma música que caberia em um dos discos da sua banda formada após o fim dos Beatles, os Wings. 


Após Save Us, ele perguntou se o público estava pronto para a festa, e seguiu tocando All My Loving, a música romântica feita para Jane Asher, presente no segundo disco da banda. Durante essa música, costuma aparecer no telão vídeos dos Beatles, no filme A Hard Days Night.

Foto: Elio Sant'Anna / Os Garotos de Liverpool


Após ela, Paul voltou com uma  sequência "Wings" com Listen to What The Man Said, do relançado Venus and Mars, e a arrebatadora Let Me Roll It, música presente no considerado melhor álbum da banda, Band On The Run. Nessa música ele comanda a sua guitarra psicodélica, sendo uma das músicas mais rockeiras do show, e emenda com o solo do Foxy Lady, do Jimi Hendrix, e lembrando dele após o fim da música. Trocando de instrumento mais uma vez, Paul encerra uma sequencia com instrumentos de corda tocando Paperback Writer, música lançada pelos Beatles em 1966, ele toca ela com a guitarra que foi usada na gravação.


Foto: Elio Sant'Anna / Os Garotos de Liverpool

Deixando de lado os instrumentos de corda, e indo para o piano, Paul McCartney manda mais uma sequencia arrebatadora, com My Valentine (música presente no Kisses On The Bottom, e dizendo "essa música é para minha esposa Nancy"), 1985 (a mais agitada dessa sequencia no piano), The Long and Winding Road e Maybe I'm Amazed (talvez a música mais clássica da carreira solo de Paul, antes de começar a tocar ele diz "essa é par a Linda"), a música exige  muito do vocal do Paul, que  mesmo não tendo  fôlego em algumas partes, seu perfeccionismo não permite mudar  o tom original da música, lançada há mais de 50 anos.

Somente após a sequência que a chuva foi dar uma amenizada , e antes de começar We Can Work It Out Paul McCartney disse "aqui está bombando", levando o público ao delírio com suas falas em português.


Foto: Elio Sant'Anna / Os Garotos de Liverpool

Após algumas músicas, chegou um momento muito legal do show: Paul McCartney tocando em uma plataforma elevada, instalada na estreia da Out There, (em BH) com o intuito de fazer com o que o público da pista comum enxergue melhor ele. Após ele começar a tocar, o público entoou "We Love you, yeah yeah yeah" e ele respondeu com "We love you too, yeah yeah yeah" e começou NEW.

Encaminhando para o fim do show, ele começou o primeiro Bis com Day Tripper, seguindo o Bis teve Hi Hi Hi, música dos incluída incluída pela primeira vez no setlist (desde 1976) no show em BH.

O show seguiu com I Saw Her Stading There, reacendendo a beatlemania, essa música é a primeira faixa da banda, lançada no álbum de estreia "Please Please Me" (que foi gravado todo em 13h) e escrita por Paul McCartney quando ele tinha 17 anos.


Começando o segundos Bis, Paul McCartney pegou seu violão, para o momento sozinho do show, que ele dá vez para Yesterday, a música mais regravada da história, lançada pelos Beatles no álbum Help, foi a primeira faixa da banda que contou com apenas um membro na gravação, antes dele começar, soltou um típico "É nóis" bem paulista. Após ela foi a vez de Helter Skelter, a música mais rockeira é executada depois de mais de 35 músicas, e é incrível como ele ainda tem voz para ela, no final do show.

Acabando o show, foi a vez do medley mais épico que tem, a faixa Golden Slumbers/Carry That Weight/The End é tocada seguidamente, uma puxando a outra, com Paul McCartney no piano, e depois na guitarra, chegando ao fim da magia, chegando ao fim o show. 


26 de Novembro de 2014



Foto: Marcos Hermes/ AG Lens/ Divulgação

Sendo o primeiro show do site como imprensa, 
Paul McCartney se apresentou pela segunda vez no Allianz Parque,  encerrando a turnê Out There de 2014.

Paul chegou ao estádio por volta das 18h (por conta do trânsito e da chuva), tendo muitos mais fãs e pessoas assediando o seu carro na chegada,  tornando difícil até ver ele com a janela aberta. Você pode ver um vídeo aqui.

Foto: Marcos Hermes/ AG Lens/ Divulgação

A chuva domina os shows do Paul McCartney, de 8 shows que já fui, 4 tiveram uma forte chuva (com direito a alagamento e etc).


Esses shows foram os primeiros no estádio palmeirense desde a sua reforma, praticamente começado do zero, as arquibancadas ficaram mais altas e inclinadas do que o antigo Palestra Itália, e dá o ar de uma casa de shows. Já o som era ecoado em alguns setores, como as cadeiras superiores,em alguns momentos esse  eco que dava na arquibancada era possível ouvir da pista premium, mas  nada que atrapalhasse o evento.


Assim como no primeiro dia, o show atrasou 45 minutos,  começando às  21h45. Nesta noite a música escolhida para abrir o show foi Magical Mystery Tour, que é tradicionalmente tocada quando tem dois shows numa cidade.

Cumprimentando o público com "Oi Sampa, boa noite paulistas. Esta noite vou falar um pouco de português, mas meu inglês é melhor" disse Paul McCartney após encerrar a primeira música.

Foto: Marcos Hermes/ AG Lens/ Divulgação

Após ela, Paul deu continuação ao show tocando Save Us, provavelmente a música mais rock do disco NEW, com uma guitarra envolvente, ela caiu super bem no ao vivo, e no gosto de todos que foram aos shows da Out There.

Para divulgar o álbum Venus and Mars, que está sendo relançado neste ano, a quarta faixa do show foi Listen To What The Man Said, ainda tocada no baixo, essa música foi tocada pela primeira vez (desde 1976) em BH.

Foto: Elio Sant'Anna/ Os Garotos de Liverpool

Tendo uma banda toda multi-instrumentista, Paul McCartney toca baixo, violão, guitarra e ukulele durante o show, alternando diversas vezes entre eles. A primeira vez dessa alternância começou com a arrebatadora Let Me Roll It, lançada no disco Band On The Run, ele domina a guitarra e ainda toca emenda ela com  o solo de Foxy Lady, do Jimi Hendrix, e após ser ovacionado, ele dedica para o Jimi. Dando sequencia, ele toca Paperback Writer, música lançada pelos Beatles em 1966, ele toca ela com a guitarra que foi usada na gravação.

Deixando de lado os instrumentos de corda, e indo para o piano, Paul McCartney manda mais uma sequencia arrebatadora, com My Valentine (dizendo "essa música é para minha esposa Nancy"), 1985 (a mais agitada dessa sequencia no piano), The Long and Winding Road e Maybe I'm Amazed (talvez a música mais clássica da carreira solo de Paul, antes de começar a tocar ele diz "essa é para a Linda"), a música exige  muito do vocal do Paul, mas ele nem liga para isso, e continua cantando ela no mesmo tom da época do lançamento, há 44 anos.

Foto: Elio Sant'Anna/ Os Garotos de Liverpool

Mudando de instrumento mais uma vez, Paul McCartney começa agora uma sequencia no violão com I've Just Seen A Face, We Can Work It Out, Another Day, And I love Her e para muitos a surpresa do show, quando ele vai para frente do palco e começa a tocar Blackbird enquanto uma plataforma subia, usando ela em apenas duas músicas, a plataforma colocada para o público do fundo ver ele melhor, começa a descer enquanto ele toca Here Today, dedicada para "seu amigo John".

Desta vez sem homenagens, Paul McCartney mudou agora para o "Magic Piano" e anunciou New, dizendo "essa música é do novo CD" e com público entoando o coro, ele tocou ela e Queenie Eye, onde nos pontos mais altos da música, ele também deixa para o público cantar junto. Um pouco mais pra frente, teve outra música que o público cantou junto, mas agora All Together Now foi dedicada para a "molecada".

Foto: Elio Sant'Anna/ Os Garotos de Liverpool

Ao pegar o ukulele, o público já sabia qual era a próxima música, dedicada para George e feita por George, Paul começa a tocar Something, música lançado no último disco gravado pelos Beatles, ela é único single da banda composto que não é Lennon/McCartney, e com imagens do George Harrison passando no telão, emocionou o público.


Foto: Elio Sant'Anna/ Os Garotos de Liverpool

Paul McCartney agitou mais uma vez o público com Obladi Oblada, e o público deixou o palco lindo com luzes de câmeras e  celulares em algumas músicas como Let It Be e Hey Jude.


Em Let It Be, a produção do  Paul McCartney  fez uma homenagem para ele, agradecendo pela Out There, turnê que teve seu último show em São Paulo. O Lucas Jagger, filho brasileiro do Mick Jagger estava junto com a produção, o vídeo você confere aqui.


Foto: Elio Sant'Anna/ Os Garotos de Liverpool

Antes de Hey Jude, ainda teve o maior momento do show: Live and Let Die e sua pirotecnia, aqueceram todos que estavam  na pista premium, de ponta a ponta, e ainda deu um susto em quem não sabia que teria a explosão de fogos e estava vendo o Sir. pela primeira vez.

Já entrando bis, esta noite foi incluída a música Get Back, ainda teve I Saw Her Standing There (música que abre o primeiro disco dos Beatles), teve seu "momento solo" quando tocou a clássica Yesterday (música mais regravada da história), teve Helter Skelter (sendo a música mais rockeira do show, ela nem é exibida no telão, que passa apenas imagens confusas, mostrando a música abstratamente) e o espetáculo se encerrou com o medley do álbum Abbey Road, com Paul tocando piano passando para a guitarra, a banda toda alternando entre solos, e o show encerrando com The End e o Paul dizendo "Até a próxima".

Foto: Elio Sant'Anna/Os Garotos de Liverpool

Com apenas duas mudanças no setlist, ele é em si uma reprise do primeiro dia , tanto nas músicas tocadas (dedicando Foxy Lady  para Jimi Hendrix, avisando que a guitarra de Paperback Writer é a da gravação,  e dedicando músicas para Nancy, Linda, George e John) quanto nas falas (como dizer que o show "está bombando" - no mesmo momento que um dia antes  -  dedicar All Together Now para a  "molecada" e dizer "É nóis" diversas vezes no show).

O setlist é feito de uma maneira que se a pessoa está indo ao show pela primeira vez, ela assista as músicas que queria ou que conhece, e apesar de não haver muitas alterações do primeiro para o segundo dia, todos os efeitos do telão e as pirotecnias já é um show a parte e vale o preço do ingresso.


Em Março, Paul estará de volta a São Paulo e Curitiba, apresentando a Freshen Up Tour no Estádio Couto Pereira. Com ingressos variando de R$ 130 a R$ 890 (ingressos para São Paulo e Curitiba).


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A turnê Freshen Up tem patrocínio em São Paulo da Allianz Seguros e a rede hospitalar do Sancta Maggiore é a fornecedora oficial dos serviços médicos. Os shows são realizados pela TIME FOR FUN.