Nomes como CPM 22, Tihuana, Esteban, Strike, Glória, Vivendo do Ócio, Selvagens À Procura Da Lei, DZ6, SZU, Burlesca e diversos outros nomes, fizeram de sábado, um dia de muito rock entre bandas novas e conhecidas.
Após o dia de apresentações das novas promessas da músicas, as principais atrações começaram a tomar conta da casa. Às 16h40, Selvagens À Procura Da Lei surgiram e cantaram Brasileiro, música que apresenta forte crítica: "porque eu sou brasileiro / meu ano só começa quando passa fevereiro (...) O Brasil é medroso / você também é / música não para cabeça / mas feita pro pé / já que é assim / então segura mais essa: 17 milhões vivem nessa miséria.".
Os meninos de Fortaleza, mostraram, num show curto, porque são Selvagens. Apresentaram grandes hits como Mucambo Cafundó, Massarrara e músicas do álbum novo (Praieiro, lançado este ano), que recebeu críticas positivas e negativas de seus fãs, por conta da nova sonoridade.
O show rápido não impediu que a mistura entre sons antigos e novos da banda contagiassem o público entre danças rápidas e baladas românticas, como O Amor É Um Rock 2, música que homenageia Arnaldo Batista, Tom Zé e Raul Seixas.
Setlist:
- Brasileiro
- Sangue Bom
- Massarrara
- 2 de Fevereiro
- Mar Fechado
- O Amor É Um Rock 2
- Despedida
- Tarde Livre
- Mucambo Cafundó
Praticamente sem intervalo, o público presente no Espaço Victory já corria para o outro palco, onde a maratona "Feeling Pro Rock 2" continuava.
Com Davide Bori já se aventurando em cima de uma das caixas de som, o show começou com Nostalgia (talvez a música mais conhecida da banda) e seguiu com duas músicas do recém-lançado Selva Mundo, que é divulgado na pele da bateria. Single do disco e composta por Thadeu Meneghini (Vespas Mandarinas), Carranca foi a terceira a última música do trabalho mais recente a ser tocada no show.
Num show mais curto que normalmente é, principalmente por se tratar de um festival, a banda fez questão de trazer o público para ela e mandou hits como Bomba Relógio, Radioatividade e Silas, num setlist que foi o seguinte:
- Nostalgia
- Prisioneiro do Futuro
- Amor em Construção
- Bomba Relógio
- Meu Precioso
- Rock Pub Baby
- Amor em Fúria
- Carranca
- Fora Mônica
- Radioatividade
- Silas
Antes mesmo de acabar o show da Vivendo do Ócio no intitulado "Palco B" (mesmo que não tenha diferença a não ser onde estão localizados), o público já tomava conta de parte da grades da Premium e Pista do palco A, aguardando um dos shows mais esperados da noite: ESTEBAN.
Com dois discos lançados, o show começa com Janeiro, faixa que abre o Saca La Muerte de Tu Vida e segue voltando para o Adios Esteban, deixando, até mesmo quem não curte o estilo musical dele, arrepiado por conta de simplesmente todo o público fazer ecoar as letras de Canal 12 e Sophia por todo o local do show.
Músicas de amor, de relações e baladas: Tudo isso colaborava para um clima bom de dança, entre casais, amigos e fizesse com que o show mais relaxante da noite também fosse o com a maior "conexão público-artista" do festival continuou quando voltou ao mais recente disco, tocando musicas como Chacarera da Saudade, o (recém-lançado como clipe) Cigarros e Capitais, Segunda-Feira e até mesmo quando a letra é toda em espanhol, como é o caso de Martes.
Saindo do teclado, marca registrada de Tavares, o show foi encerrado com ele em sua guitarra preta, voltando ao primeiro disco com Sinto Muito Blues.
O setlist foi o seguinte:
Por volta das 19h, Glória começava a destruir tudo no palco B, sendo uma das bandas mais pesadas do festival. Sendo o vocal Mi Vieira, o único integrante desde a fundação, é formada por Elliot (vocal/guitarra) Peres (guitarra), Thiago (baixo) e Leandro (bateria), os dois últimos entraram neste ano para a formação.
Com um som agitado e a oscilação entre vocais rasgados e "normais", eles fizeram muitos fãs rodarem e prenderam a atenção de quem não conhecia a banda.
O show contou com músicas do último disco [Re]Nascido, como Desalmado, Bicho do Mato, A Arte de Fazer Inimigos, Presságio, Pétalas e Horizontes. Ainda tocaram sucessos do cd homônimo lançado em 2009, Vai Pagar Caro Por Me Conhecer, Asas Fracas, Minha Paz e Onde Estiver.
O quinteto está trabalhando no novo disco, que será, por coincidência, o quinto trabalho de estúdio da banda. Ainda não há previsão para o lançamento.
...tantos padrões, imposições afastam de encontrar nossa
própria essência...
Scalene subiu mais uma vez nos palcos da capital Paulista
durante o Feeling Pro Rock que aconteceu nesse sábado 20 de agosto na Penha. Um
evento que mostra a força do cenário musical agitando e principalmente emocionando
o público.
A banda formada pelos rapazes de Brasília nos trouxe mais
uma vez a energia existente em suas letras e melodias, abordando temas que nos
constroem e destroem ao longo dos dias. A imposição de padrões e maneiras (citada
no trecho acima) de como devemos agir e ser fica clara em Sublimação marcada
por um sonoro coro da plateia sendo a faixa que abre o disco Éter. Outra canção
do álbum Éter que fez parte do set no festival foi Náufrago a oitava música do
disco. Um navegante buscando em águas distantes alguma similaridade com seus
pensamentos e anseios. O show ainda teve músicas como Danse Macabre e Entrelaços.
Por duas infelicidades, o show do Strike que tinha tudo para ser muito bom, ficou a desejar: atraso e som da casa desajustado, deixando um som estourado, fez com que não desse para aproveitar tudo que a banda tinha a oferecer.
Porém, os fãs foram recompensados com uma energia muito boa da banda ao executarem os hits O Jogo Virou, Paraíso Proibido, Aquela História entre outras.
Acredito que o ponto alto da noite, foi quando fizeram uma homenagem ao Chorão e o Charlie Brown Jr, logicamente, ao cantarem Papo Reto, que foi cantada do começo ao fim pelo público. Outros dois covers que a banda tocou foram: Basket Case (Green Day) e All The Small Things (Blink-182), que são grandes influências para a banda.
- Aquela História
- Sigo Em Frente/ Dias De Luta, Dias de Glória
- Papo Reto
- O Teu Olhar
- No Veneno
- Paraíso Proibido
- Basket Case
- All The Small Things
Última banda do palco A, Tihuana subiu ao palco para fazer uma versão reduzida da turnê "ILEGAL 2016", que passa por todo o primeiro disco da banda, além de músicas dos outros discos.
Sendo um "tapa na cara" de quem diz que a banda só tem Tropa de Elite, o show embalava a galera da Premium e Pista em músicas como Pula, Praia Nudista, Que Vês e Renata.
O show ainda deveria ter músicas como Minha Rainha (do disco mais recente), Eu Vi Gnomos e Zóio de Lula. Mas como se tratava de um festival, foi necessário reduzir ele. a última do setlist foi Bote Fé, que seguiu com Killing in The Name (tendo participação da Dona Cislene) e fechando com o Tropa de Elite.
Setlist:
Começando um pouco mais tarde que o planejado, a atração mais esperada da noite tinha toda a atenção do público. Comemorando os 20 anos de carreira, eles colocaram os fãs para cantar e pular ao som dos sucessos da banda.
Com pouca conversa, Badauí & Cia emendavam uma música atrás de outra, não deixando ninguém parado.
- Não Sei Viver Sem Ter Você
- O Mundo Dá Voltas
- Vida Ou Morte
- Atordoado
- 1 Minuto Para O Fim do Mundo
- Ano Que Vem Talvez
- Irreversível
- Não Vá Embora
- Inevitável
Por conta do atraso, muitos tiveram que deixar a casa antes do término do show, por conta do horário do transporte público, mas isso não foi problema para curtir cada segundo do show.
Em Outubro, a banda começa a gravar seu novo disco, segundo o vocalista, já são 20 músicas novas e em Janeiro, deverá ser lançado. A banda diz que identidade continua a mesma, mas que estão mais velhos e experientes, com bagagem pra conseguir expor as ideias como querem.
Obrigada Feeling Pro Rock por dar espaço a tantas bandas novas e conhecidas do rock e suas vertentes. Sucesso nesse projeto, sempre!
CONFIRA TODAS AS FOTOS!!
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Todas as fotos por Licciardi Fotografia.