Em noite de Radio Moscow e casa cheia, bandas mostram que o power trio está em alta

Fotos: Camila Licciardi
Neste dia 21 a banda Radio Moscow se apresentou pela terceira vez no Brasil, para um público bem maior do que comparado em 2014.

Com bandas de aberturas de som mais psicódelico, o evento de casa cheia mostrou que o Power Trio está em alta, com a Hammerhead Blues e a Augustine Azul.



Marcado para iniciar por volta das 18h30, o show feito pelo Hammerhead Blues iniciou 1h depois, após já ter um grande público na fila do Inferno Club.

Fazendo um show de setlist e performance reduzidas, por conta do tempo reduzido, a banda apresentou músicas do seu EP de estreia, que leva o nome da banda, além de faixas de um trabalho de estúdio futuro, tocando com menos improvisos do que haveriam em um show mais longo.

A banda une uma guitarra regada com diversos riffs, efeitos e trechos instrumentais que unem o hard rock a pegada da psicodelia.







Mantendo o estilo musical, a responsável pelo segundo show da noite foi a Augustine Azul, banda da Paraíba e que se apresentou pela primeira vez no Sudeste.

Com um ano de carreira, o show contou  com músicas do EP que leva o nome da banda e chegou as redes sociais no fim do ano passado.


Além das músicas do EP, faixas como Interna, Mamatica, Jurupeba e Amonia também foram tocadas ao vivo, mas sem estar em um disco de estúdio da banda

Regado com diversos riffs e uma grande variedade de ritmos, a banda de estilo progressivo conta com um EP totalmente instrumental e que levou o pódio de melhor disco de 2015 pela Mr.Fuzz.



Quer ver o motivo? Confira o EP abaixo:






Show mais esperado da noite, por volta das 22h subia ao palco os norte-americanos da Radio Moscow.

Tendo como base o Hard Rock, o Rock Psicodélico, o Blues e a essência do "rock pesado" do dos anos 60 (como Cream, liderada por Eric Clapton) a Radio Moscow consegue captar o melhor do estilo power trio, fazendo um meio termo do Garage Rock, das bandas conehcidas dos anos 70 e sem esquecer dos riffs, solos, destaque para baixo, bateria e letras simples.

Falando nas bandas sessentistas, faixas como I Just Don't Know, The Escape e No Good Women lembravam encaixaram com certeza em um disco do Cream, onde inclusive o vocal lembrava do Deus Eric Clapton.


Como se não  bastasse todo o talento desse trio, eles ainda arriscavam falas no nosso idioma, contavam com coro e cantorias de quem estava presente e ainda cumprimentaram cada uma das pesosas que estavam posicionadas de frente para o palco.

Se no ano de 2014, como algumas pessoas falaram, o show estava bem menos cheio do que o lotado de 2016, a banda mostrou agora ter um público maior e um som mais maduro. 
Aos que procuram uma banda digna do "rock pesado" dos anos 60 e 70, confira algo 
relativamente novo: Radio Moscow

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