Moptop faz dois shows em São Paulo nos dias 12 e 13 de julho


Depois de 15 anos longe dos palcos, o Moptop está de volta. A banda se apresenta em São Paulo nos dias 12 e 13 de julho, com dois shows na Augusta Hi-Fi. A primeira data já está com ingressos esgotados. As apresentações fazem parte da turnê de lançamento do novo álbum “Long Day”, que marca a volta do grupo à cena musical com um repertório inédito e a energia que consagrou sua trajetória no rock nacional dos anos 2000.

O show faz parte de uma turnê que inclui passagens por 
Belo Horizonte (5/7 – Distrital)Recife (6/7 – Estelita)Rio de Janeiro (10/7 – Circo Voador) e Curitiba (18/7 – Stage Garden).

O grupo mostrará ao vivo um repertório extenso, com mais de 20 canções, cobrindo todas as fases de sua trajetória, incluindo algumas canções de 
“Long Day”, álbum que chegou às plataformas digitais no dia 6 de junho. Além dos últimos singles “Ghosts” e “Last Time”, o público pode esperar os grandes sucessos dos primeiros dois discos, incluindo “O Rock Acabou”, “Sempre Igual”, “Contramão” e “Aonde Quer Chegar”. A última vez que o Moptop se apresentou ao vivo foi em 2010, abrindo o show do Franz Ferdinand no Rio de Janeiro.

“Estamos mais velhos, mais leves. Não temos aquela ansiedade de antes. A motivação agora é puramente artística — fazer algo que nos orgulha, dividir com quem quiser ouvir e ver até onde essa música pode nos levar”, diz 
Gabriel Marques, vocalista da banda. “O reencontro com os fãs vai ser especial, mas por enquanto o foco é compartilhar essas músicas, ver o que elas provocam nas pessoas.”

O NOVO ÁLBUM
Long Day” traz dez faixas inéditas e reafirma a essência melódica e crua do Moptop, agora com uma sonoridade mais ampla, que incorpora influências de Tom PettyThe Rolling Stones e elementos do gênero Americana — mistura de folk, country e rock.

“Acho que esse é o nosso disco mais ambicioso até agora. É todo em inglês, 100% independente e nasceu em três continentes diferentes: América do Sul, América do Norte e Oceania. Isso por si só já carrega um peso simbólico grande pra gente”, afirma 
Gabriel Marques, vocalista e compositor da banda.

A intensidade emocional característica das composições de 
Gabriel ressurge com uma abordagem mais madura, em que as letras exploram as mudanças, os desafios e as contradições da meia-idade e da vida moderna. As músicas preservam a energia crua e melódica que sempre definiu o Moptop, ao mesmo tempo em que ampliam seu alcance com novas camadas, instrumentos inéditos e momentos de maior sutileza.

“Fazia mais de dez anos que eu não pegava numa guitarra. Me dei um violão novo de presente de aniversário e, inacreditavelmente, as músicas começaram a surgir, uma atrás da outra. Havia muitos motivos para não gravar esse disco nem voltar com a banda — trabalho, família, a distância enorme entre a gente e, acima de tudo, a impossibilidade de ensaios. Mesmo assim, sentimos que precisávamos fazer isso acontecer — trazer essas músicas ao mundo, tocá-las juntos ao vivo e celebrar a história especial do Moptop com os fãs, nem que fosse só mais uma vez”, recorda 
Gabriel.

Embora "
Long Day" represente uma reunião após 15 anos, a banda deixa claro: não se trata de reviver glórias passadas — mas de criar algo novo, verdadeiro e urgente, para os tempos de agora.

“Nós voltamos porque sentimos que ainda tínhamos algo a dizer. Se fosse pra lançar só um single solto, eu não teria topado. Sempre gostei de disco, da obra inteira. E esse álbum tem essa cara: é uma nova fase, mas com o nosso DNA desde a primeira nota.”

MOPTOP EM SUA ESSÊNCIA
Além de marcar um retorno às raízes, o novo álbum "Long Day" também reflete tudo o que mudou desde então. Com dez faixas, o disco foi feito de forma independente, seguindo o espírito “faça você mesmo” que sempre acompanhou a banda. Assim como suas primeiras demos, o álbum é totalmente em inglês, uma escolha natural tanto pelas influências que moldaram o som do grupo quanto pelo fato de Gabriel e do guitarrista Rodrigo Curi viverem hoje no exterior.

“Esse trabalho não nasceu com a obrigação de ser ‘Moptop’. Gravamos primeiro por vontade, por impulso criativo. Depois percebemos que aquilo só podia ser a gente mesmo. Tinha a nossa cara.”

A imagem do rato preso numa roda giratória sintetiza o espírito de "
Long Day": a exaustão de quem corre sem parar, sem saber se vai chegar a algum lugar — o “rat race” da vida adulta, da ansiedade moderna, da solidão digital. Ao longo do álbum, o Moptop dá voz a esse cansaço existencial: personagens que tentam manter relacionamentos ("On Your Side", "Long Day"), enfrentar traumas ("Ghosts", "Fear"), superar perdas irreparáveis ("Tightrope"), resgatar a juventude ("Glow") ou simplesmente encontrar sentido na própria existência ("Last Time", "One in a Million"). Em faixas como "Running" e "Falling", essa sensação de estar sempre em movimento — correndo, escapando, caindo — se torna ainda mais literal.

“Gravar esse álbum foi um processo completamente diferente do que já vivemos. Produzimos grande parte em casa, com recursos limitados, e só levamos para estúdio o essencial, como bateria e metais. Mesmo assim, o resultado tem uma energia de banda ao vivo que a gente queria preservar.”

O disco foi produzido remotamente pelos quatro integrantes: 
Gabriel Marques, em Los Angeles, Rodrigo Curi, em Brisbane, Daniel Campos e Mario Mamede, no Rio. Daniel Carvalho (Caetano VelosoLos HermanosNação Zumbi e Marisa Monte) assina a mixagem, enquanto Fred Kevorkian (The White StripesIggy PopThe National) masterizou o projeto em Nova Iorque.

“A mixagem ficou nas mãos do Daniel, que já é parceiro nosso de longa data e entende nossa linguagem. A master foi feita em Nova York. Foi um disco feito com amigos, à distância, mas com muita conexão emocional”, explica 
Gabriel.

O álbum conta ainda com a participação de 
Vitor Campos (Maldita, Tunnel Vision), na bateria, e Fabrizio Iorio (Som da Rua, Detonautas), nos teclados.

MOPTOP - LONG DAY - TRACKLIST
1. Last Time
2. Ghosts
3. Long Day
4. On Your Side
5. Fear
6. Falling
7. Running
8. Tightrope
9. Glow
10. One in a Million

REFERÊNCIA DO INDIE ROCK BRASILEIRO DOS ANOS 2000
Com uma trajetória marcante no rock independente nacional, o Moptop ajudou a definir o som do indie rock brasileiro nos anos 2000. A banda lançou dois álbuns de estúdio, Moptop (2006) e Como Se Comportar (2008), ambos pela Universal Music, e participou do DVD e álbum “MTV Ao Vivo 5 Bandas de Rock”, projeto que reuniu alguns dos principais representantes nacionais do gênero na época.

Com um som que mesclava a urgência do punk, a sensibilidade melódica do britpop e a estética vibrante do indie rock, o grupo conquistou público, crítica e prêmios, consolidando-se como um dos destaques da cena alternativa.

Formada por 
Gabriel Marques (voz/guitarra), Rodrigo Curi (guitarra), Daniel Campos (baixo) e Mario Mamede (bateria), o Moptop realizou mais de 200 shows pelo Brasil, passando por festivais como Porão do RockClaro Que É RockMADA e Abril Pro Rock, além de dividir o palco com bandas internacionais como OasisInterpolPlaceboKeane e The Bravery.

FAQ – MOPTOP RESPONDE SUAS PERGUNTAS

Por que o nome Moptop?
O nome vem do icônico corte de cabelo dos Beatles nos anos 60, símbolo da revolução do rock britânico.

Quando e onde a banda foi formada?
O Moptop foi formado no Rio de Janeiro, em 2003.

Qual é a formação atual?
A formação é: Gabriel Marques (voz/guitarra), Rodrigo Curi (guitarra), Daniel Campos (baixo) e Mario Mamede (bateria).

Por que gravaram um disco em inglês?
O primeiro trabalho do Moptop, ainda sob o nome Delux, foi em inglês. Como Gabriel e Rodrigo agora vivem no exterior, o idioma veio naturalmente, reforçando o conceito de volta às origens.

O nome do ábum não era "Ghosts"?
Sim, mas a banda decidiu explorar outros nomes que tinham mais a ver com a temática e artes finais do álbum.

O Moptop vai lançar mais músicas depois desse álbum?
O futuro é incerto, mas por enquanto, esse álbum e esses shows são para os fãs que sempre estiveram com a banda.

Agenda

 

5 de julho – Belo Horizonte – Distrital (ingressos)

6 de julho – Recife – Estelita (ingressos)

10 de julho – Rio de Janeiro – Circo Voador (ingressos)

12 de julho – São Paulo – Augusta Hi-Fi (ingressos esgotados)

13 de julho – São Paulo – Augusta Hi-Fi (ingressos)

18 de julho – Curitiba – Curitiba Stage Garden (ingressos)

 

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