BIKE completa uma década de existência e apresenta o primeiro single do novo disco: ouça Sucuri

Capa por Juli Ribeiro

A banda paulista 
BIKE, referência na nova psicodelia brasileira e autora de cinco álbuns, lança agora Sucuri, o primeiro single do novo disco  – que marca os 10 anos de existência do projeto – com lançamento previsto para Setembro. “Sucuri é uma canção que traz a interação da terra natural com a terra ocupada”, conta o guitarrista e vocalista Júlio Cavalcante. A música propõe uma reflexão que convida a aprender a interagir com a natureza animal. Ouça aqui

No arranjo, o ritmo pulsante da percussão e bateria remete aos mestres brasileiros Dom Um Romão e Robertinho Silva, conferindo uma levada dançante e contemporânea. As guitarras, por sua vez, cantam como pássaros ruidosos – melodias que voam e improvisam livremente – guiadas por drones que acompanham a música do começo ao fim.

A letra de Sucuri é inspirada na lenda Yube e a Sucuri, da tradição indígena Kaxinawá, em que um homem se apaixona por uma mulher sucuri. Para viver esse amor, ele também se transforma em sucuri, mergulhando no mundo profundo das águas. Lá, descobre uma bebida alucinógena que oferece poderes de cura e acesso ao conhecimento — uma metáfora poderosa para os estados de transe, transformação e sabedoria espiritual que a música evoca.


A faixa é uma das 10 que compõem o repertório de Noise Meditations, sexto disco da banda que já tem vinil em pré-venda (acesse o link aqui). Para aqueles que garantirem o LP antecipadamente, o vinil chegará antes da data de lançamento nas plataformas de streaming. Uma iniciativa que busca conversar diretamente com o público cativo da banda que os acompanha em turnês pelo Brasil, Europa e Estados Unidos  e também levantar uma bandeira contra a manipulação de algoritmos e contra o mau pagamento das plataformas de streaming.


BIKE é formada por Júlio Cavalcante (voz e guitarra), Diego Xavier (voz e guitarra),  Daniel Fumega (bateria) e Gil Mosolino – novo integrante que passa a assumir o baixo. 

Sobre a capa do single, a artista Juli Ribeiro conta que: “as texturas sonoras do álbum e o paradoxo do título Noise Meditations nortearam a arte. Com formas que representam oscilações elétricas e padrões vibratórios da natureza — como ondas, serpentes, raízes e nascentes —, o projeto visual foca no movimento e na repetição rítmica gráfica, evocando o fluxo contínuo do som e unindo o impulso elétrico ao gesto orgânico. Movimento, tensão e expansão”.



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