"Podemos dizer que é Música Popular Brasileira, entendendo que a Música Popular Brasileira é esta multiplicidade", explica Marcos Braccini.
A obra, de colaboração e experimentação artística, musical e poética, foi desenvolvida pelo grupo mineiro, que é formado por Bruno Leal Medeiros, Fernando Goulart, Humberto Mundim, Marcos Braccini, Thiakov, Rafael Fares, Igor Marques e Marcos Sarieddine, fundadores do ateliê Alcova Libertina, sediado em Belo Horizonte de 2010 a 2020.
Além dos oito compositores principais, o 'Libertália' contou com a participação de 60 músicos convidados. Cada faixa foi enriquecida com a presença de artistas selecionados pelo grupo. O resultado foi uma sonoridade diversa de estilos e interpretações, com produção musical de Bruno Leal Medeiros, Marcos Braccini e Thiakov. Destacam-se colaboradores como Juliana Perdigão, Sérgio Pererê, Rafael Martini, Juliana Floriano, entre outros, cujas contribuições deram novas dimensões às faixas.
“Além das canções, o encarte do vinil proporcionou ao grupo apresentar obras plásticas de integrantes do ateliê, mostrando que o projeto estético é pensando nas mais diferentes linguagens, uma obra verbivocovisual: a ilha da Libertália”, comenta Rafael Fares.
O projeto, agora lançado em vinil, não apenas representa uma evolução na trajetória do Alcova Libertina, mas também reflete um compromisso com a inovação e a excelência artística. O disco foi concebido em retiros realizados por diversas paisagens de Minas Gerais - Serra do Espinhaço, vilarejo de Fechados em Santana do Pirapama -, ambiente propício para a experimentação e inspiração. A canção "Pra Ver" é um exemplo dessas experiências, capturando os momentos em meio à natureza.
Segundo o Libertália, o lançamento do vinil duplo representa não apenas a realização de um projeto musical ambicioso, mas também a celebração da colaboração, diversidade e da busca pela excelência artística.
“Esse lançamento, para nós, não é apenas uma realização pessoal, mas uma celebração da comunidade, um tributo aos laços que nos unem. É um lembrete de que, mesmo em meio às adversidades, a música tem o poder de unir, inspirar, transcender fronteiras físicas e virtuais conectando corações”, completa Bruno Leal Medeiros.
