A banda carioca Sound Bullet, conhecida por sua fusão única de math rock e indie em meio a temas como política, filosofia, games e animes, retorna ao seu recém-lançado álbum “Inevitável” para revelar sua primeira gravação ao vivo. O grupo acaba de disponibilizar o single da música “Lavender Town”, originalmente presente no disco que saiu mais cedo este ano pela Sony Music Brasil. Esta faixa em particular tem um significado especial para a banda e seus fãs, e agora os ouvintes podem experimentá-la em toda a sua intensidade e crueza ao vivo.
Ouça “Lavender Town (ao vivo)”: https://smb.lnk.to/Lavender-Town
“Lavender Town” captura uma sensação de nostalgia e melancolia enquanto aborda temas como crescimento, mudança e enfrentamento do inevitável e luto. A letra é reflexiva, tocando em questões profundas que muitos de nós enfrentamos. A inspiração veio do jogo Pokémon em suas versões Red, Blue e Yellow, onde a Lavender Town é uma assombrada vila cercada de fantasmas. A música de fundo de Lavender Town é conhecida por contribuir para a atmosfera sombria e melancólica da cidade.
Ouça “Inevitável”: http://smb.lnk.to/Inevitavel
“‘Lavender Town’ é a primeira música gravada em um show que lançamos e acho que representa bem essa nova fase da banda. Foi escolhida para ser a primeira a sair justamente pela recepção que os fãs tiveram na primeira vez que a gente tocou, além de ser uma música especial por tudo que ela representa”, resume o vocalista e guitarrista Guilherme Gonzalez.
As inspirações da Sound Bullet em seu mais recente projeto mostram a versatilidade musical e temática do grupo. Para entender a profundidade por trás de “Inevitável”, os músicos referenciam “Uma Faísca Pode Incendiar Toda a Pradaria”, de Mao Zedong. No texto, Zedong discute a iminência das revoluções em seu país usando imagens poéticas. Essas transformações ecoam na obra da Sound Bullet, que fecha ciclos e abraça o novo em “Inevitável”.
Guilherme Gonzalez explica: “É preciso trilhar um caminho positivo, mas também sem uma positividade falsa que deixa de ser combativa, afinal, o mundo não é doce”.
