CRÍTICA: I Want to Dance With Somebody - A história de Whitney Houston: uma breve homenagem de maneira impressionante com muita sensibilidade

O filme I Want to Dance With Somebody - A história de Whitney Houston é uma homenagem à vida e carreira da lendária cantora e atriz americana. Dirigido por Kasi Lemmons, , produzido pelo lendário produtor musical Clive Davis e escrito pelo indicado ao Oscar® Anthony McCarten, responsável pelos roteiros dos premiados ‘Bohemian Rhapsody’, ‘A Teoria de Tudo’, ‘Dois Papas’ e ‘O Destino de uma Nação’.


(foto: Sony Pictures)

A performance da atriz protagonista, Naomi Ackie, é incrível e ela consegue capturar a essência da cantora de maneira impressionante. A caracterização é impecável e a atriz consegue transmitir a personalidade e o estilo de Whitney Houston de forma fiel e autêntica - embora Naomi Ackie também seja cantora, as gravações musicais ficaram na própria voz da Whitney, ainda assim Ackie fez questão de cantar nas filmagens para trazer mais realismo à sua interpretação. Naomi Ackie acerta os gestos e enorme alegria da estrela, mas são os vocais de Whitney Houston que são ouvidos sempre que Ackie está cantando, afinal, Whitney Houston foi apelidada de “The Voice” e teria sido difícil para qualquer artista cantar – ou mesmo chegar perto – do impressionante alcance vocal de Houston.

No entanto, a qualidade narrativa do filme é bastante insuficiente e o ritmo do filme é bastante desequilibrado. A história é contada de maneira superficial e mais de 2 horas e meia de duração não foram o suficientes para conseguir transmitir a profundidade e a complexidade da vida e carreira da cantora. Isso dificulta um pouco a imersão no filme e torna a visualização cansativa, mas nas partes de shows e apresentação de Whitney, a performance da atriz protagonista é incrível e as cenas musicais são perfeitas, despertando a vontade de cantar e dançar durante o filme.

I Want to Dance With Somebody - A história de Whitney Houston é um filme que homenageia a lendária cantora e atriz de maneira impressionante, apesar da qualidade narrativa, traz detalhes da vida da biografada que muitos desconheciam, com muita sensibilidade para contar os pontos pesados da história, como o abuso de drogas e o relacionamento conturbado com Bobby Brown. Em algumas partes foi possível sentir arrepios e perceber que alguns fãs na sala choram em algumas partes, assim como o filme ‘Bohemian Rhapsody’, conseguiram colocar toda emoção nas cenas musicais, sendo impossível não escorrer uma lágrima lembrando das estrelas magníficas que o mundo da música nos proporcionou.



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