Última lista de Fevereiro com EPs e Álbuns que passam pelo Metal, vertentes do Rock, Country/Folk, R&B/Soul e Hip-Hop/Rap




METAL
MYSTIGMA
Primeiro nome alemão da lista de hoje, eles estão por aqui de maneira inédita com "Gebete", grandioso álbum revelado nas plataformas de streaming durante o último trimestre de 2021, mas descoberto por nós recentemente presente na última lista de Fevereiro. 

Com uma linha vocal que passa principalmente pelo metal melódico, ela se conecta a elementos instrumentais do industrial, dark wave e gótico, além de outros gêneros ao longo de cada uma das 13 músicas, como a pitada de rock alternativo e hard.

Trazendo uma linha de instrumentos que conseguem ser harmônica, suave, pesada ou acelerada, dependendo do que a música estiver pedindo naquele momento, eles apresentam um lirismo inteligente, profundo e que se encaixa perfeitamente com a atmosférica cativante, melancólica e emocional que nos prende e faz ouvir com gosto o álbum, do início ao fim. 

Sendo lançado depois de um intervalo de três anos sem álbum/EP, ele pode ser ouvido abaixo:



ROCK
THE FUGITIVES
É uma banda londrina que está estreando por aqui com o álbum "Everymen", lançado na última sexta-feira nas plataformas de streaming e que chega por aqui em nossa última lista de EPs e Álbuns de Fevereiro.

Com participação de nomes como Mr. John Helliwell (saxofone/MC do Supertramp), além de Mr. Stephen Irvine (Llyod Cole & The Commotions) estar como baterista de todo o álbum, ele conta com produtores premiados como Ken Scott e Peter Henderson, um deles já premiado pelo Grammy. 

Tendo 10 faixas em cerca de 44min de duração, o álbum se inicia por uma linha mais classic rock, além de se conectar com elementos do power pop sessentista (como podemos notar pelo estilo de voz principal e a ligação dela com os backings), mas ainda passa por outras vertentes do gêneros, como o AOR, soft rock, progressivo e até mesmo indie.

Ao longo de cada uma das faixas, eles entregam uma grandiosa riqueza musical, seja por conta da harmonia ou os instrumentais que se conectam maestralmente ao lirismo por trás das músicas, com sintonias e ritmos que prendem nossa atenção e, quando menos esperamos, fomos capazes de ouvir o álbum todo numa tacada só... Recomeçando após finalizar o último segundo de música.

Ouça:




THE VALERY TRAILS
Diretamente da Austrália, eles estão estreando por aqui com o EP "Introvert Blues", revelado sexta-feira nas plataformas de streaming.

Sendo um trabalho curto, mas intenso e que trafega pelo garage rock, alternativo, indie e entregam até mesmo um estilo vocal característico do new wave em uma das faixas e que mostra toda a capacidade de passar por diversas vertentes, além de deixar bem claro a capacidade de criação, mesmo que seja durante somente quase 9min de duração. 

Cada uma das tês músicas, assim como outros trabalhos deles, podem ser ouvidos abaixo:



THE SEARCH
Vindo da Suécia, eles lançaram no último dia 25 o álbum "Extras", já disponível tanto nas plataformas tradicionais de streaming quanto no Bandcamp.

Tendo 12 músicas, com cada uma tendo +de 4min de duração, eles mostram uma sonoridade que passa por diversas vertentes do rock, trazendo o acústico na faixa de abertura, seguindo pelo alternativo, com instrumentais mais enérgicos e uma atmosfera vocal interessante logo em seguida, além de trazer elementos presentes nas últimas décadas do rock, como nos anos 00,90 e 80.

Sendo um trabalho com melodias, ritmos e linhas instrumentais tão ricas quanto as vozes, eles abordam temas como a aventura, isolamento diante da meia-idade, introspecção, vontade de sair pelo mundo pondo toda sua energia pra fora, entre outros temas que certamente serão conectados em algum momento com o ouvinte. 

O álbum pode ser ouvido de maneira completa abaixo:



OLLY LAGEMMAN FT. KATJA STOCK
A dupla alemã traz sua visão para a mescla entre o rock e elementos oitentistas do pop com o EP "Weiss", revelado nas plataformas de streaming durante a última sexta-feira.

Enquanto a faixa de abertura se volta principalmente para o pop oitentista, além de trafegar, claro, pelo pop rock, eles trazem uma sonoridade ainda mais rockeira, com uma linha vocal e instrumental repelta de energia e que se encaixam a riffs pesados e muito bem executados durante toda sua extensão.

Trazendo um lirismo sobre temas como amizade e novos começos, eles podem ser consideradas uma das poucas bandas que fazem perfeitamente essa  mescla entre elementos modernos do rock e pop oitentista, sendo uma composição definitivamente única ao contar com um lirismo em alemão, mas que certamente será conectado a outras pessoas e atraídos por ela, principalmente pelas questões instrumentais e harmônicas desse EP.

Ouça abaixo:



FOLK

CORMAC LOOBY
Diretamente de Galway, cidade localizada na Irlanda, ele está por aqui com seu EP de estreia, intitulado "Things We Don't Control" e divulgado nas plataformas de streaming no último dia 25. 

Com quatro músicas em cravados 15min, ele traz uma sonoridade voltada principalmente para o folk, mas que trafega também pelo indie e soft rock, com vocais doces, harmônicos e uma linha instrumental que traz momentos de calmaria, momentos enérgicos e encaixa maestralmente a sonoridade acústico a instrumentos de sopro e elementos clássicos da música irlandesa em algumas das faixas influenciadas por nomes como Sam Fender, Mick Flannery, Phoebe Bridgers e Bruce Springsteen. 

Trazendo uma riqueza instrmental, vocal, harmônica e de produção, o EP foi gravado em uma semana no Black Gate Studio, Galway. Todas as faixas foram gravadas e produzidas por Liam King, a quem devemos muito por juntar tudo isso.

Sobre o EP, ele comenta: "A ideia musicalmente por trás do EP era voltar ao que eu mais amo, tocar música ao vivo. Eu queria que todos os instrumentos possíveis fossem tocados em vez de fabricados. Eu morava na Inglaterra na época em que a ideia do EP foi concebida e Senti uma saudade de casa mais forte do que nunca. Como tal, eu queria que a instrumentação irlandesa fosse um recurso. Você pode ouvir isso de forma mais evidente em 'Couldn't Be The Only One', que apresenta Dylan Carlos (Fiddle), Méabh Smyth (Bodhrán) e Richie Delahunty de 'Moxie' (Banjo). Com as outras músicas, me esforcei para combinar meu amor pela música indie e pop para criar algo único dentro da esfera da música pop hoje e espero ter conseguido isso!"

Fundindo elementos do folk, pop, rock e da música irlandesa, o EP pode ser ouvido abaixo:



IAN DAVID GREEN
Agora indo da Irlanda para Inglaterra, e trocando EP por álbum, temos Ian David Green, nome que está de volta por aqui com "Songs From The Wheel", divulgado na última Sexta-feira de maneira exclusiva no Bandcamp, mas que também está disponível para nossos leitores brasileiros e internacionais do site.

Dando sequência as sonoridades voltadas para o folk, ele passa também pelo acústico e americana, com linhas instrumentais e vocais relaxantes, repletas de harmonia e elementos que fixam em nossa mente e nos convidam a ouvi-lo mais e mais vezes, seja por conta dos ritmos, jogo de instrumentos e a suavidade de seu trabalho quanto pelo lirismo maravilhoso e repleto de poesias que ele consegue entregar de maneira mágica.

Sobre o álbum de 10 músicas, ele comenta: "Escrevi Songs from the Wheel principalmente no lockdown. É um estudo sutil de momentos essenciais na vida humana, tipos de vida, amor, destino, justiça, compromisso. E como estamos todos unidos na vida e no tempo, e como cada um de nós forma a menor parte de ambos".

Sendo o segundo álbum de sua carreira, o artista de Liverpool e vivente de Londres mostra a capacidade de estar em constante evolução com seus trabalhos, dando uma amostra de que podemos ver uma carreira consistente sendo construída.

Ouça abaixo:




COUNTRY ROCK
JESSE STONE CREATCHMAN
Atravessando o continente e pousando na América do Norte, chegamos agora ao Canadá com um artista que está estreando por aqui e trazendo uma sonoridade repleta de country rock, além de elementos mais clássicos do rock n' roll e rhythm and blues com o álbum "Radio's Dead".

Divulgado na primeira quinzena de Janeiro nas plataformas de streaming, ele mostra um amadurecimento musical e lirico do artista, que passa por um leque considerável de vertentes do rock e country e conecta eles a um belas composições poéticas presentes em cada umas doze faixas que percorrem quase 1h de duração. 

Sobre o álbum, ele comenta em release oficial: "Este álbum me fez retornar de novo e de novo. Eu amo toda a ideia aqui. É incrivelmente ambicioso lidar com tantos sons diferentes em um trabalho"

Trazendo belas harmonias e uma ótima dinâmica e construção vocal/instrumental, esse trabalho enérgico pode ser ouvido em sua íntegra abaixo:



R&B/SOUL
FER GUINEA
Cantora, compositora e produtora mexicana, ela divulgou no dia 22 o EP "Awaken" nas plataformas de streaming, é sobre ele que iremos falar um pouco abaixo.

Trafegando por vertentes do Pop, R&B e Soul, ela passa pelo contemporâneo desses gêneros, com uma linha vocal doce e envolvente e instrumentais que seguem essa sintonia. Unido a isso, suas composições líricas e ritmicas nos relaxam e convidam a ouvir do início ao fim, trazendo não somente a raiz do contemporâneo dos gêneros já citados, mas também sendo um trabalho regado do clássico Soul, com cada elemento sendo executado com coração e alma. 

Inspirada por um despertar espiritual, com toques de psicodelia e a beleza da natureza, o EP pode ser ouvido abaixo.




HIP-HOP/RAP
WEST TAVARRO
Único estadunidense e artista de hip-hop/rap na lista de hoje, diretamente de Boston ele está estreando sua carreira, ao trazer logo de cara um álbum completo aos 18 anos de idade.

Intitulado "Impressions", o álbum divulgado nas plataformas de streaming há dez dias e que tem 10 músicas espalhadas por aproximadamente 28min de duração. Sendo um trabalho com faixas intensas, elas trafegam por estilos como o pop comercial, R&B alternativo, emo rock, além de trafegar por uma vibe oitentista em diversos momentos, sem esquecermos dos gêneros iniciados no início da notícia como estilo principal desse belíssimo trabalho.

Por ser algo de estreia e de um artista novo, certamente ele mostra uma maturidade musical e de composição, um trabalho super bem produzido, consistente e nos intriga tanto a ouivr tudo de maneira detalhada quanto a já ficar de olho em seus futuros lançamentos. 

No release oficial, ele comenta: "
Comecei a escrever o álbum quando estava com saudades de casa porque tinha ido para a faculdade, e era minha maneira de deixar minhas emoções saírem. O resto do álbum foi escrito com base em como eu me sentia no momento, que é o melhor ao escrever música".

Ouça:


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