De grande visibilidade internacional, o Ego Kill Talent vem se estabelecendo como uma das principais apostas do rock, uma vez que, além dos shows internacionais, se apresentaram em grandes festivais brasileiros em 2017, como Rock In Rio, Lollapalooza Brasil em 2016 e Planeta Atlântida. Neste ano, além de abrirem a turnê brasileira, composta por cinco shows, de Foo Fighters e Queens of the Stone Age, estão confirmados no Festival Lollapalooza Brasil e Chile, e vislumbram uma nova turnê na Europa, já com três datas confirmadas, na França, Bélgica e Aústria.
Parte do sucesso vem da singularidade sonora, marcada pelo revezamento nos instrumentos, com exceção do vocal, o que acaba dando personalidade própria a cada música. As composições também acontecem de maneira colaborativa e orgânica:
“Tanto a melodia quanto as letras são de todos. Criamos juntos e falamos de coisas que são bastante verdadeiras para nós. As músicas expressam o que realmente sentimos”, comenta Theo Van Der Loo, guitarrista e baixista. “‘Last Ride’ não poderia ser diferente. É uma música que questiona a nossa sociedade, a maneira como nos organizamos, como caminhamos juntos para o mesmo lugar, mas ao mesmo tempo separados. Nos esquecemos que somos todos iguais, com as mesmas angústias e capacidade de amar. Esquecemos que a parte de fora é uma ilusão, e que dentro é onde encontramos paz.”, continua ele.
A ideia de filmar no deserto representa uma reflexão filosófica bastante próxima da letra da música, sobre quem somos diante da magnitude do universo, por isso os planos bastante abertos. Outra forte referência foram os filmes de Ridley Scott, como o “Prometheus”, que mostra outro planeta, mais árido. “Desde o começo, quando fizemos a música, imaginamos um videoclipe em que parecêssemos estar em outro lugar, longe da sociedade que conhecemos”, finaliza Theo.