Stella, a banda
tem 6 anos, por que só agora a gravação do CD de vocês?
Bom, na nossa História, nós sempre quisemos fazer tudo da
melhor forma, no melhor lugar, e com as pessoas certas, desde o momento que eu
fundei a Banda eu já tinha em mente que queria me aventurar no mercado
exterior, e quando conheci o Stefano e o Eduardo eles sempre tiveram isso em
comum comigo e agora, com o Rafael Amarante, o time está fechado com um único proposito. Estamos só esperando o Matheus Dalla Costa que logo menos chega aqui em território internacional haha. A gente sempre quis fazer o melhor com as nossas musicas
e para o público e esse foi o momento que a gente encontrou o lugar certo e as
pessoas certas.
Como foi a
preparação de vocês para esse CD, e fisicamente também, você treinou como e
quanto antes do primeiro dia de gravação?
Vou responder em partes, hahaha... A nossa preparação
para esse CD foi muuuito longa, foram 2 anos de pré-produção, pensando com
muito carinho em cada detalhe desse CD, e prezamos muito usar musicas que vocês
já conhecem mas que nunca foram gravadas, e é claro, novas musicas.
Fisicamente, Um mês antes do CD, eu fui no Studio
Latitude, pelo menos 4x por semana ou todos os dias, tocava varias vezes todas
as musicas, além de correr uns 4km por dia, nada de mais eu sei, mas achei que
era necessário hahaha.
Como foi o
primeiro dia que chegaram em L.A. e quanto tempo tiveram para organizar tudo?
Bom, primeiramente a nossa Viagem estava planejada para Uma semana antes do primeiro dia de gravação, íamos ficar alguns dias na casa do produtor em Orlando, e depois íamos vir para Los Angeles e tínhamos tempo suficiente para comprar todos os instrumentos que queríamos, testar os timbres que estávamos buscando, comprar ou alugar o carro que íamos usar, íamos conhecer a casa que íamos morar, bom, resumindo tínhamos tempo...
Mas obviamente, nada é fácil nessa vida haha, e veio o
Furacão Irma, então tivemos que ir direto para L.A. e em UM dia fazer todas
essas coisas, depois de ficar 16h no avião.
Tive uma SUPER dor de cabeça que me deu até uma crise de
choro, por algum motivo o nariz do Eduardo começou a sangrar (Aqui o tempo é
muito seco), fora a pressão de ser a primeira a gravar e já ser de madrugada e
ainda estarmos acabando de organizar tudo hahaha.
A sua gravação de
Bateria foi da forma que você imaginou? Qual equipamento você usou?
A gravação foi TOTALMENTE diferente, não consigo explicar,
eu achei que estava preparada, hahaha, mas aqui a forma de trabalhar é
totalmente diferente, direta, profissional, mas foi tão incrível, foi uma
escola... é muita coisa que passa na cabeça ao mesmo tempo, pressão, você pensa
em toda sua história, tudo ao mesmo tempo.
Bom, pra começar eu usei uma Mapex que o Dave Grohl deixou no Studio que era dele, e
a Linha Avedis da Zildjian, uma parte interessante é que testando os timbres lá
no Studio eu preferi deixar o Bottom do Chimbal um ZBT que eu comprei aqui, que
por sinal é totalmente diferente do ZBT que eu já usei no Brasil, o Pedal que
eu usei foi outra parte engraçada, eu testei 3 pedais na Sam Ash , não gostava de
nenhum, bom, resolvi escolher o que eu achei que era o melhor dentre os três, o
cara pegou outro na caixa e eu fui pra casa toda triste, era o Pearl P- 932 L,
no dia seguinte quando fui tocar nem acreditei de quão bom era o pedal, e
descobri que o que eu estava testando na loja estava quebrado hahahha... e as
Baquetas, as que eu sempre uso também, Vic Firth Corpsmaster 17 Inches MS2.
O que podemos esperar
das suas Baterias?
Vocês podem esperar muito amor, sentimento, muito pedal
duplo, levadas diferentes, e muita dedicação que colocamos em cada parte desse
CD.