Entrevista com Bidê ou Balde

Esse ano o site teve praticamente um "Especial Bandas Gaúchas" de entrevista e, abrindo o ano de 2017, temos agora uma exclusiva com a Bidê ou Balde, que lançou disco em 2016 e fala sobre ele, como foi o início da banda, planos de DVD e muito mais que pode ser lido abaixo.



Como a banda começou?
A banda começou quase sem querer. Reuni alguns amigos para fazer a trilha sonora de um filme que pretendia realizar, mas no primeiro ensaio percebemos que o som que estávamos fazendo era bem mais canção do que trilha, daí resolvemos transformar aquilo numa banda - e a imaginamos quase como ela é até hoje naquele momento mesmo. Até desisti de fazer o filme.
Esse disco faz parte de uma trilogia, mas houve um intervalo muito grande entre o primeiro e segundo disco. Qual a razão da demora?
Não foi tão grande assim... o primeiro disco da trilogia, "Adeus, segunda Feira Triste", foi lançado em 2011 e o segundo, "Eles são assim. E assim por diante.", em 2012. Já entre o segundo e o terceiro, "Gilgongo!" (2015), teve um tempinho, que considero natural, ainda mais levando em consideração que ambos os discos são extensos, com participações especiais, foram feitos com muito trabalho de estúdio, necessário para o desenvolvimento do conceito, e que entre eles houve turnê (igualmente extensa). 
Vocês participaram do Acústico MTV Bandas Gaúchas e esse é o único DVD com a banda, planejam lançar registro de algum show do Bidê?
Planejamos sim. Registramos vários shows nossos já, com esse intuito. A qualquer hora sai. 
Vi vocês pela primeira vez no Centro Cultural Rio Verde e achei lindo, tanto as falas no palco, quanto o retorno do público. Como é ter uma relação tão boa com seus fãs?
É praticamente o que nos faz curtir a parada ainda e querer fazer coisas mais loucas e divertidas! O pessoal que curte a gente é muito massa, fomos ficando amigos, nem gosto de usar a expressão "fãs". Algumas dessas amizades que fomos fazendo até se transformaram em relação profissional, nas nossas redes sociais, clipes, merchandising e equipe de estrada. Isso é legal para fazer com que a "coisa bidê ou balde" seja uma massa de modelar gigante com a qual todos podem brincar. 
Que história é essa de shows em baile de formatura? Fale sobre com a gente.
Fizemos alguns, no começo da Bidê. Nos encaixávamos no dress code. E ainda estamos abertos para propostas nesse sentido. Mas o cachê agora tá mais caro. Acontece. 
Em tantos anos de história, tem alguma história engraçada que tenha acontecido no palco?
Estamos fechando 18 anos de banda nesse 10/12/2016. Foram muitas histórias, no palco ou fora, engraçadas ou sem graça, algumas até apavorantes. Mas muitos também foram os excessos, os livros, os filmes e discos que curtimos nessa época - e a todos esses a minha memória preferiu ater-se mais, portanto, sorry, não vou lembrar de nenhuma história agora (como aquela, da vez em que fui atacado por uma coruja no meio de um show ao ar livre). Eu acabaria mentindo, como é do meu feitio. Então, melhor deixar.
O disco mais recente conta com 26 músicas e diversas parcerias, como foram as participações de nomes como Renato Borghetti e EduK?
Esse disco foi pensado para ser especial, pois fecharia a trilogia que trabalhamos por quase 5 anos. Ele seria uma espécie de "disco de sobras", mas aos poucos fomos resgatando registros antigos, chamando pessoas para darem o ar da graça e ele cresceu por si próprio. Cada participação tem uma história particular... O Borghettinho fez um comercial com a gente, onde gravamos uma versão de "Mesmo que Mude", que aparece no "Eles São Assim. E Assim Por Diante.", e ele ainda participou de "João da Silva" naquele disco. A participação dele em "Final de Novela", no "Gilgongo!", é uma dessas sobras que pensávamos usar para rechear o disco que acabaria a trilogia - e para finalizá-la chamamos o grupo de rap Rafuagi, que deixou a mistureba ainda mais maluca e legal. 
O Edu K pratcamente se escalou pra produzir "À La Minuta" - ele a ouviu num show, quando ainda a estávamos criando (no palco e com o público!) e fez uns comentários massa a respeito. Automaticamente o chamamos para produzi-la.
Foram várias as histórias ao redor de cada participação. Ficamos muito felizes com o resultado diferenciado que o disco acabou tendo, graças a elas.  
Com quem gostaria de fazer parceria, mas ainda não foi possível?
Burt Bacharach, Tony Visconti, Brian Eno, Kate Pierson - e com quase todos os que morreram em 2016.
Gilgongo! já conta com um clipe lançado, tem planos para mais clipes do disco?
Já temos dois clipes desse disco, "À La Minuta" e "Fazer Tudo A Pé", e estamos preparando mais um. Acho.
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