Aerosmith e Sioux 66 se apresentaram no Allianz Parque, em São Paulo


Passando por aquela que deve ser sua última turnê solo em terras brasileiras, quatro dias depois de começar em Porto Alegre, os bad boys de Boston se apresentaram em São Paulo, pela Rock 'N Roll Rumble.

Escolhidos pelo próprio Steven Tyler para abrir o show do Aerosmith, os amigos da Sioux 66 (leia entrevista aqui) subiram ao palco pontualmente às 20h, fazendo um show de aproximadamente 30min, com músicas da carreira da banda, incluindo o segundo disco, lançado na última Sexta-feira.

Com já cerca de 40 mil pessoas, era visto algumas pessoas da pista Premium com a camisa da Sioux e, se muita gente do público ainda não conhecia a banda, ao menos teve o respeito de acompanhar sem vaiar (algo que é visto algumas vezes em shows brasileiros, principalmente se uma banda "desconhecida" abre para alguém do porte do Aerosmith).

Imprensa - Aerosmith

Além de todo o respeito que teve com a banda de abertura, o público reconheceu facilmente todo o talento instrumental da banda, com Gabriel Haddad é a sua ótima condução na bateria, os solos desconcertantes de Mika Jaxx, até mesmo as base de Bento Mello e o grave do baixo tocado por Fabio Bonnies. Além do talento inegável por parte do vocalista Igor Godoi.



Algumas pessoas gostaram do show, outras não, também teve aqueles que não entenderam o que estava sendo falado, mas também acharam que o volume estava baixo, até mesmo no show principal, da pista comum e talvez isso tenha dificultado em entender a mensagem de cada uma das letras.



Cantando hard rock em português e com um instrumental bem mais pesado que grande parte do show do Aerosmith, é comum ter essa divisão entre gostar/não gostar da banda de abertura, principalmente quando ela não tão conhecida. Mais importante que isso tudo, é respeitar quem está lá no palco, sem vaias ou coisas do tipo, já que nunca sabemos o que as bandas passaram até chegar nesse patamar, como é o caso da Sioux, que foi escolhida pelo próprio Steven Tyler para abrir o show, e após ele foi elogiada por Joe Perry, que até pediu CDs da banda.

O setlist teve músicas como:

Porcos
Tudo Que Restou
Black or White / Você Não Pode Me Salvar
O Calibre
Minerva
Outro Lado

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Antes mesmo da banda aparecer no palco, o apagar das luzes foram suficientes para o estádio todo ir abaixo com aplausos, gritos, berros e tudo que tinha direito, afinal, se alguns conheciam a banda de abertura, todos estavam ali de fato para ver Steven Tyler, Joe Perry, Tom Hamilton, Joey Kramer e Brad Whitford.

Num show repleto de baladas, o mesmo começa Draw the Line e em Love in the Elevator Tyler já direciona para a passarela que ia até uma parte da pista Premium e local onde ele cantou grande parte do show.

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Também repleto de sucessos, Cryin' já arrancava choros, de modo literal da palavra, logo no começo do show que ainda teria músicas como Crazy, Livin on the Edge e diversos outros hits que, se não eram tão dançados pelo público, era acompanhado pela cantoria ou o lindo efeito das luzes do celular, caso de I Don't Want To Miss A Thing.


Além da discografia da banda, Steven Tyler canta uma das suas bandas favoritas, fazendo versão de Come Together e proporcionando um dos momentos mais dançantes/pulantes de todo o show, ele também da espaço para Joe Perry cantar Stop Messin' Around.



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Seguindo na animação, fogos surgem em Walk This Way e a banda some para voltar logo após no bis. Começando o bis, Tyler surgiu mais uma vez na passarela, mas agora tocando piano em Dream On, já no tom de despedida, para aquela que era a penúltima música, daquele que deve ter sido o último show na cidade de São Paulo.

No mesmo piano, Tyler ainda cantou de cima dele Sweet Emotion e da plataforma, apresentou toda a banda, debaixo da chuva de papéis e arriscou algumas palavras em português, como podem ver abaixo:

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