ESPECIAL PAUL MCCARTNEY: Relembre os shows que o eterno Beatle fez em São Paulo; Em Dezembro ele estará de volta!!


Entre o final de Novembro e metade de Dezembro, Paul McCartney retornará ao Brasil, fazendo sua primeira tour por aqui na década, com a intitulada GOT BACK, turnê que se iniciou em 2022 e agora chega na Oceania, México e Brasil.

Hoje iremos relembrar todas as suas performances em São Paulo, exceto a primeira (que já está em nosso especial anterior - leia aqui).

Vale destacar que essa vez será especial, com ele fazendo pela primeira vez três shows na cidade, sendo todos no Allianz Parque, local que se apresenta por aqui desde 2014.



2010
No dia 4 de Outubro de 2010, foi anunciado shows do Paul McCartney no Brasil, após 17 anos.

Com a Pista Premium se esgotando em 5 minutos, para muitos essa seria a última vez dele no Brasil, já que não apresentava por aqui desde 1993.

Na época, Paul McCartney tocou 36 músicas em cada, incluindo faixas como '
Venus and Mars /Rockshow/Jet' (para muitos, a melhor abertura de suas turnês), 'Highway/Sing the Changes' (faixas do Electric Arguments, álbum mais novo da época), My Love (não presente mais no setlist), 'Yesterday '(também não presente no setlist atual), 'Give Peace A Chance' (com o estádio todo balançando bexigas brancas no coro da música, com a homenagem aparecendo no site do Paul McCartney, que definiu esse show como TOP 10 da carreira dele), 'Two Of Us' (tocada somente essa vez, salvo engano, em seus shows no Brasil, 'Magical Mystery Tour', 'I’m Looking Through You', entre outras.

O relato completo sobre o show de 2010 pode ser lido AQUI.



2014
Tudo começou em 2013, quando Paul McCartney estreou a turnê "Out There" em solo brasileiro, mais especificamente no Mineirão, com um repertório repleto de músicas inéditas ao vivo ou não eram tocadas há décadas (confira resenha AQUI).

Mais de um ano e meio depois, a turnê ainda acontecia e agora passaria por São Paulo, Espírito Santo e Rio de Janeiro (entrando praticamente no lugar da Argentina).
Em São Paulo, Paul McCartney fez dois shows históricos, nos dias 25-26/11, além de divulgar o álbum NEW, lançado no final do ano anterior. 

Debaixo de muuuuuuita chuva, ele apresentou faixas como '
Eight Days A Week' (tocada em turnê pela primeira vez nessa turnê), 'Save Us', 'We Can Work It Out' (que antes dessa turnê, não era tocada desde 1993), 'New', 'Hi Hi Hi' (antes de estrear em BH, ela não era tocada desde 1976, com os Wings), 'I Saw Her Standing There' (primeira faixa do primeiro álbum dos Beatles) e muitos outros de seus sucessos (seja ele dos Beatles, Wings ou solo) ao longo de +2h30min de show.

Já o segundo dia, foi o primeiro show de grande porte do site como imprensa (e não seria o último, foi aqui que nossa história começou e manteve até hoje) e foi mais um dia de chuva (A chuva domina os shows do Paul McCartney, de 7 shows que já fui, 4 tiveram uma forte chuva (com direito a alagamento e etc).

Os shows em questão foram os primeiros da história do Allianz Parque, que havia ficado pronto ainda naquele ano (vale destar que só eu já vi mais de 30 shows por lá, todos credenciados como imprensa e com resenha disponível aqui no site).



Em ambos os dias, o show atrasou cerca de 45min, algo que impossibilitou o público de pegar metrô na volta e também rolou umas pequenas alterações no setlist, com 'Magical Mystery Tour' sendo  a escolhida para abrir o show, além de conferirmos 'Listen To What The Man Said' (que antes dessa tour, não era tocada desde 1976), a belíssima 'My Valentine' (que entrou no lugar de 'My Love' ao longo das últimas turnês), faixas no violão como 'I've Just Seen A Face' (dos Beatles) e 'Another Day' (de seu álbum de estreia solo), a animada 'All Together Now' (tocada pela primeira vez no início da tour, em BH) e muitos outros sucessos, numa performance impecável de +2h30min de duração, mesmo tendo (na época) mais de 70 anos.

Vale destacar também que a turnê Out There teve 64 shows, tendo quase o total somado das turnês On The Run (37 shows) e a Up and Coming ( 42 shows). 

Leia matéria completa sobre os dois shows de 2014 AQUI e AQUI.



2017
Praticamente três anos depois, 15 de Outubro de 2017, essa foi a data que Paul McCartney voltou para São Paulo, dessa vez sendo um único dia. 

O espírito da beatlemania nunca esteve tão presente na capital paulistana, com fãs presentes na fila desde dois dias antes. Netos, sobrinhos, filhos, pais e avós presenciaram o quinto show de Paul McCartney por aqui, desde 2010. A fila foi se tornando quilométrica, enquanto o tempo ia passando e a abertura do local ia ficando mais próxima, assim como o sonho de muitas pessoas presentes.



No repertório, diversas novidades como 'A Hard Day's Night', 'Can't Buy Me Love' (executada enquanto imagens do épico show no Shea Stadium, além de outras imagens do auge da beatlemania, eram exibidas no telão de fundo), '
In Spite Of All The Danger' (primeira faixa composta por Lennon/McCartney), 'Love Me Do' (primeira música gravada no Abbey Road) e um trecho de 'She Loves You', 'FourFiveSeconds' (feat. Rihanna & Kanye West) e 'I Wanna Be Your Man', mas também tivemos novidades ruins, como o corte de 'You Won't See Me' e 'From Me To You', presente no setlist oficial que estava impresso para o show. 

A cobertura completa do show de 2017 pode ser lida AQUI!!



2019
Três anos atrás: Essa foi a última vez que Paul McCartney pisou em solo brasileiro e a primeira vez que fomos credenciados em todas as datas brasileiras turnê, podendo conferir duas noites de Paul McCartney em SP e uma em Curitiba.

Com os shows ocorrendo nos dias 26 e 27 de Março, podemos dizer que a primeira data foi a mais difícil de se fazer. Na época, comentamos que de "fresh" (já que o nome da turnê foi "Freshen Up") só tinha o nome, pois o repertório em si teve 
somente 4 músicas do disco Egypt Station (na época, disco mais recente), além de 'From Me To You' e trouxe algumas novidades negativas significantes, como a exclusão de Yesterday (música com mais versões feitas na história), que deveria ser fixa no setlist (ao contrário de algumas como 'I've Got A Feeling' ou 'Back in the USSR', na minha opinião), principalmente para quem está assistindo pela primeira vez (ele sempre disse que algumas músicas estão lá sendo pensadas no público que está assistindo pela primeira vez e não ter 'Yesterday' foi ir contra seu próprio argumento), além da falta de efeitos pirotécnicos, esses por falha técnica da produção, em Live and Let Die, num momento que decepcionou quem já tinha visto show dele e, mais ainda, quem estava vendo pela primeira vez.

Tendo faixas novas como 'Who Cares'além de fazer o público participar de 'Come On To Me', faixa que foi feita a dedo para ser apresentada a grandes multidões, algo que não rolou com 'Back In Brazil', que Paul anunciou em português, ter sido feita especialmente para nós. A música tem trechos que caberiam coro do público, porém não foi puxado por Paul McCartney, como acontece em 'In Spite Of All the Danger' e talvez tenha faltado isso para emplacar ela na versão ao vivo... Além do fato dos fãs "mais conservadores" não terem gostado do videoclipe. 

Além do coro citado anteriormente, tivemos homenagem ao Paul, mas bem diferente do que ocorreu em 2011. Se em 2011, no Rio de Janeiro, foi algo espontâneo e que chocou Paul McCartney e banda (basta ver vídeo do ao vivo, disponível no Youtube) agora virou algo publicitário, que não deixa de ser bonito visualmente falando (para o Paul, já que nós acabamos não conseguindo ver o show sem ser pelo telão) mas que teve um efeito zero de surpresa. como teve nas bexigas da música feita para nós.

Além da inclusão de músicas como All My Loving, Got To Get You Into My Life, I've Just Seen A Face (mesmo que não sejam inéditas em solo brasileiro) e From Me To You (INÉDITA NO BRASIL até então), outra coisa positiva e que mereceu seu devido destaque é a inclusão do conjunto de metais na banda, pudemos finalmente ver ao vivo algo que antes estava sendo visto somente pela internet, seja em shows de fora ou ensaios e os metais trouxeram um charme maior (se é que isso é possível) ao show de Paul McCartney, em músicas como Letting Go, Let 'Em In, e Lady Madonna.

Num contexto geral, para quem viu Paul McCartney pela primeira vez, foi um sonho realizado com certeza, mas para quem já viu ele diversas vezes, a primeira noite foi longe de ser um dos seus melhores shows por aqui, seja pela falta de músicas essenciais no repertório, falhas técnicas de palco ou até mesmo animação por parte do público, que ajuda bastante no resultado final de uma experiência como o show do Paul.



Mas no dia seguinte, toda essa sensação animação Paul/Público reduzida (além dos problemas de efeitos pirotécnicos) foi esquecida e, quem esteve presente no dia 27 de Março de 2019 pode ver algo com toda a característica da magia que são os shows de Paul McCartney, seja pela sua energia, energia do público e tudo que faz com que as quase 3h de shows sejam as três melhores horas das nossas vidas. 

Não sabemos se ele viu algumas críticas pela internet, ou simplesmente sabia que a primeira noite não esteve em seu melhor, nem o que ele fez para melhorar, mas a segunda apresentação foi totalmente diferente na primeira, tanto na energia de de Paul McCartney, quanto na energia do público, tendo também alterações pontuais, mas que contribuíram para um setlist melhor, que dessa vez contou com os fogos em Live and Let Die.

Depois a primeira metade do show, I've Just Seen A Face foi trocada por We Can Work It Out, que apesar de não ser novidade entre o público paulista, era visivelmente a favorita nesse embate e animou de vez o público, que permaneceu empolgado, seja no período do começo dos Beatles (com In Spite Of All the Danger, From Me To You e Love Me Do) ou na carreira solo de Paul McCartney (com Dance Tonight as dancinhas de Abe Laboriel Jr.).

Entre músicas dos Beatles e músicas dos Wings, Paul deu o último espaço para o disco Egypt Station, quando tocou Fuh You enquanto passava o videoclipe no telão. Já Back in Brazil, desta vez ficou de fora do repertório e neste momento o segundo dia estava tendo uma música a menos, apesar de um show estar melhor do que o primeiro.

Para vocês terem ideia, se no primeiro dia foi sentido o peso de Paul McCartney não tocar Yesterday, ontem a energia dele e do público estava tão contagiante, que me fez até esquecer que ela não estaria presente no show, mas de presente ganhamos um "Happy Birthday To You/Birthday" dedicada ao tecladista e peça-fundamental da banda, Paul Wix.

Confira resenha completa dos shows de 2017 em São Paulo AQUI E AQUI.

Entre Novembro-Dezembro, Paul estará de volta ao Brasil, apresentando a Got Back, que iniciou em em 2022 e agora chega na Oceania, México e Brasil (com ingressos podendo ainda estar disponíveis aqui).

Quer ficar por dentro dos shows do Paul pelo Brasil? Confira sempre nosso banner localizado no topo da página, por lá terá todas as informações e matérias especiais sobre shows de outras duas suas passagens pelo Brasil. A Got Back acontece no Brasil entre o final de Novembro e 16-12, com show no Maracanã após mais de 30 anos.

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