Lançamento + Resenha: Beto Bruno - Depois do Fim


Os vinte anos de Cachorro Grande se acabaram e carreiras solo foram aparecendo: Primeiro com Gross (que já tem dois discos lançados), Rodolfo Krieger (com um single), Pedro Pelotas (gravações, fazer parte da banda de Beto Bruno) e agora o cara, que até então liderou, compôs e colocou sua voz em diversos sucessos da banda gaúcha.

Eles poderiam muito bem renascer com mais um (provável que) bom disco solo e seguir com shows após o lançamento do disco ao vivo, mas diversos fatores somados fizeram com que decidissem o término (ou seria uma pausa?) da banda.

Mas ainda assim, o disco apareceu. Um mês e meio após o último show da Cachorro Grande, Beto Bruno lançou "Depois do Fim", com um título auto-explicativo e novos parceiros de banda e composição.

As faixas que abrem e fecham o disco contam com parceria de uma esposa Denise Gadelha, a faixa-título é assinada também pelos irmãos Sebastião (que faz parte da banda de Beto Bruno) e Théo Reis, filhos de Nando Reis. Na produção geral, aparecem nomes como Esteban Tavares (guitarra, baixo, produção e mixação) e Pedro Pelotas (produção, piano, piano elétrico, órgão, cravo, sintetizador e guitarra)

Inevitável não citar a Cachorro Grande em “Depois do Fim”, que tem músicas que caberiam facilmente tanto em discos como Pista Livre (maior disco comercial da banda), quanto no Costa do Marfim (último grande disco da banda).

Ele trouxe o melhor das duas fases da banda, em músicas como a balada Depois do Fim, ou na psicodélica Por Que Eu Te Amo Muito e Há Tanto Tempo e na (mais psicodélica ainda) Marlon Brando, Beatles e Pelé, que conta com baixo de Rodolfo Krieger (Cachorro Grande) e Martin Mendonça (Pitty).

Faixa mais rockeira, Não É Todo Mundo Que Tá De Boa Contigo traz um solo típico e riffs de guitarra, que couberam muito com a bateria destacada de Eduardo Schuler. Nos futuros shows, creio que essa faixa será a mais agitada e mais propensa a contar com improvisos instrumentais.

Já em contraponto, temos A Mais Linda Do Verão, que traz não somente uma voz mais calma, como também troca a guitarra pelo violão e pedal steel. Antes de virar mais um rocker, com Digby, O Maior Cão do Mundo, onde particularmente creio que caberia mais deixar essas duas rockers junto e o violão junto com a faixa que encerra o disco.





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