Irmãos Panarotto lançam disco novo

Irmãos Panarotto: Parangolés, bricolagens e outras criatividade que aprendemos
nas aulas de arte ou Bergamotiando.
Irmãos Panarotto, uma dupla. Irmãos desde sempre, parceiros musicais desde sempre e quase sempre. Fundaram a Banda Repolho em 1991 e desde 2001 se dedicam esporadicamente, mas com muita intensidade, a este projeto paralelo de si mesmos. É uma versão digital do analógico, um contraponto do ponto, uma frequência Videodrome decodificada em canções cotidianas. Movidos por essa essência de vida que se convencionou chamar de “Colonagem Cybernética”. Muito mais do que uma estética, uma filosofia de como não ganhar dinheiro em três etapas.


Etapa 01 – 2Violão e 1Balde

Imbuídos pela essência do “faça você mesmo”, (já que ninguém ia fazer nada por você), o primeiro disco “2Violão e 1Balde” foi gravado, num sistema primário de tecnologia emergente. O melhor da tecnologia (da época) com excelentes pessoas e as melhores referências.  O disco conta com a  produção de Marcelo Birck e diversas participações, Thomas Dreher, Alexandre Birck, Leandro Benga e Fernando Darin. Um time top de referências musicais para compor esse cenário, gravado de forma despretensiosa e lançado de maneira aleatória em momento cósmico, “2Violão e 1Balde” fez o maior sucesso, uma repercussão de público e crítica.


Etapa 02 – Chamando Chuva

Com o intuito de catapultar a carreira e ganhar os louros da fama em termos financeiros (não somente louros da fama em fama), é que foi pensado e lançado o segundo disco intitulado “Chamando Chuva” (Calling Rain, visando o mercado internacional). Pois bem, tirando o Carlinhos da Bidê ou Balde (contato em anexo se alguém quiser conversar com ele pra entender o motivo), ninguém gostou do disco. Ou se gostaram, não tiveram coragem de compartilhar suas opiniões. O disco contou novamente com a produção do Marcelo Birck e, dessas vez, com as intensas participações do Marcelo Mendes e Daniel Téo.

“Não nos abatemos com pouca coisa” diz Demétrio Panarotto. 

Nesse caso, bem pouco mesmo porque não repercutiu nada.


Etapa 03 – Bergamotiando 

Resolveram então, de forma caseira novamente, exercer mais uma tentativa musical com o intuito e meta dessa vez, de não atingir ninguém. De verdade. Pode até parecer charme, mas é funke mesmo. "Afirmamos isso porque no fim das contas ninguém sabe a diferença".

E também:  “Porque há coisas que não se explica com nem sem” – afirma Demétrio Panarotto em uma das composições.

Primeiro disco gravado em Chapecó de (2016 à 2017) o disco é produzido pelo Akira Fukai (John Filme) que também ficou responsável por tocar e exercer fisicamente praticamente todos os instrumentos, samplers, colagens. Contou com a participação de Marcio Pazin (outro músico chapecoense) nos vocais, na música “Depois Que” e tocando violão e cantando em “Água Luz Amor”. Além de solos do youtube, o repertório é todo composto por Demétrio Panarotto e segue a lógica de não ter lógica

 “O peso de quem caiu” -  Demétrio Panarotto.

“Nos apropriamos da vergonha como metodologia de trabalho”. – Roberto Panarotto.

Resumindo, o disco “Parangolés, bricolagens e outras criatividades que aprendemos nas aulas de arte, ou Bergamotiando”, não promete nada. São doze canções, gravadas exatamente nos mesmo moldes caseiros dos discos anteriores. 
A única diferença é que pela primeira vez a dupla tem uma gravadora. O Selo 180 (do Garras), que está fazendo “autos sucesso”, com grandes bandas. 

“E como sempre, entendemos que tem que ter alguém pra fazer o contraponto. Seremos o patinho feio da gravadora.” – afirma Demétrio Panarotto.

“A ideia é chutar o balde, não queremos mais passar vergonha sozinhos.” – complementa Roberto Panarotto.

“Acho que este desenvolvimento na minha cabeça, esta cabeça, está aqui, não acredito que seja realmente um tumor, uma forma borbulhante descontrolada de carne, mas que seja, na verdade, um novo órgão, uma nova parte do cérebro. Acho que doses maciças do sinal do Videodrome criarão um novo desenvolvimento do cérebro humano, que produzirá e controlará a alucinação a ponto de mudar a realidade humana. Afinal, não há nada real, além de nossa percepção da realidade.” – Reforça David Cronenberg.


Links:
CD: https://goo.gl/GpBQN1 
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