Guns N' Roses, Alice Cooper e Tyler Bryant & The Shakedown encerram primeira edição da São Paulo Trip


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Por quatro dias, o Allianz Parque parou para receber os maiores nomes do rock internacional, durante o evento do ano para a cidade de São Paulo. Nessa terça-feria (26), Axl, Slash e Duff voltaram para São Paulo após alguns meses de tocarem por dois dias pela Not in this Lifetime Tour e, além deles, Alice Cooper trouxe seu trabalho solo para cá após 22 anos e Tyler Bryant & The Shakedown fez seu primeiro show por aqui.

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Foto: Anna Moreira
A Introdução da noite de Terça-feira no SP TRIP veio sob a forma dos garotos  de Nashville Tyler Bryant & The Shakedown e a nossa leitora Anna Moreira falou sobre o show deles: A química da banda no palco, acompanhada por seus riffs meticulosos e a incrível energia passada em forma da mistura de Blues e Rock n’ Roll conseguiu que a multidão que aguardava ansiosamente para o show do Alice Cooper e Guns n’ Roses se movesse. 

Tyler Bryant & The Shakedown apresentam um curriculo músical de pegar fogo. 
Diante dos grandes atacantes do Rock n’ Roll, Aerosmith, AC / DC, Jeff Beck e, mais recentemente, Guns N 'Roses na turnê' Not in This Lifetime eles fizeram turnês ao longo dos anos e com certeza esse é o seu o começo. Então, quando a banda adentrou o palco, o som alto e presente entrou em ação diante da plateia do palco e as luzes do Allianz Park. Eles se apresentaram e entraram diretamente com o som 'Weak & Weapin'.

Cheios de energia ilimitada, ótima química e excelentes melodias, para que não os conhecia, de imediato na primeira música, já se podia sentir a o clima e ser  transportado diretamente para Nashville, Tennesse. Em testemunho do ritmo, blues e o coração do Rock N Roll na sua forma mais pura, a banda seguiu com Criminal Imagination, 1ª faixa do segundo trabalho lançado pela banda em 2015, um EP de 6 músicas, nomeado The Way Side. 


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Pulando com as guitarras na mão, gritando para a multidão os acompanhar, puxando a bateria para a frente do palco, eles passaram por um conjunto brilhante com as músicas "Do not Mind The Blood", e logo em seguida com a capa de Ann Coles 'Got My Mojo Working' - é claro tornado famoso pelo blues Legend Muddy Waters fazendo com que a multidão ficasse paralizada com as performaces dos Musicos, Tyler Bryant no Vocal e Guitarra, Noah Denney  no baixo e no Backing Vocal, Graham Whitford na guitarra, e Caleb Crosby na Bateria. 

A química de palco entre os integrantes que se manteve em perfeita sintonia diante de um amplo espaço para a improvisação, com a mistura das músicas do primeiro album e do segundo EP, a banda surpreendeu diminuindo e aumentando a velocidade enquanto Bryant pedia para a plateia os acompanhar, a plateia abraço a idéia e por fim, o show seguiu com  o baterista Caleb Crosby saindo de trás de sua bateria e levando parte dela para uma performace incrível, enquanto a banda o acompanhava indo direto para a ultima música do show "Wonder Woman Lipstick" e surpreendendo o público por incontáveis vezes.

Eles merecem uma incrível quantidade de elogios pelo espetáculo de 30 minutos que os fez ganhar muitos fãs aqui no Brasil. A Banda atualmente tem 1 CD que foi lançado em 2013, chamado de Wild Child e 2 anos após o lançamento do primeiro álbum, eles vieram com o EP The Way Side e em entrevistas recentes, os membros afirmam que o novo disco já tem data marcada para o dia 3 de novembro e será lançada pela Snake Farm Records.

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Tyler Bryant & The Shakedown não só arrepiou a plateia do Allianz Parque como ganharam muitos fãs passando pelo Rio de Janeiro e logo em Seguida vindo parar no SP TRIP, sem dúvidas, esses caras estão  só no começo de uma longa trajetória no Rock n ‘ roll, que esperamos se tornar cada vez mais viva e ativa, que venham pra mais shows aqui no Brasil e desbravem o mundo deixando o Rock n’ Roll cada vez mais vivo.


Obrigada pela aula, Tyler Bryant & The Shakedown, esperamos por vocês!

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Segunda banda da noite, Alice Cooper (assim como The Cult e Def Leppard) foi uma banda que poderia facilmente ser headliner de um festival por aqui (Quem sabe o Maximus?) e se apresentou cedo (por voltadas 18h30) para pista Premium cheia e um bom público, mesmo sendo dia útil e horário de pico.

Apresentando praticamente uma peça teatral, Alice trouxe o horror para a São Paulo Trip, com sangue, decapitação, bonecos e muito mais. Acompanhado por uma boa banda, Nita Strauss rouba a cena durante o tempo dedicado para seu solo, que logo é emendado com Poison, o primeiro momento que foi cantado por todos, até mesmo que não conheça todo o trabalho de Cooper.

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Chegando no final do show, Alice chamou uma atração brasileira para participar de School's Out e, assim como rolou no show da Hollywood Vampires de 2015, Andreas Kisser apareceu como mais um guitarrista da banda, tocando também Another Brick in the Wall, que foi cantada em coro por todo o público.

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Marcado para às 20h30 e com pistas e parte das cadeiras esgotadas, eles começaram praticamente em ponto (20h45) e vieram com a promessa de 3h30 de showe cumpriram. Momentos antes do show, era exibido no telão a imagem da banda, mesclada com o nome e arte da São Paulo Trip. Estava ali iniciando o fim da primeira edição da São Paulo Trip.

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Diferente do que vimos pela TV e algumas pessoas confirmaram, durante o show do Rock in Rio. Os dias de descanso fizeram bem para o Axl, que voltou com ótima voz (apesar da primeira estar com o mic mais baixo) para a São Paulo Trip. Com uma banda que dispensa comentários, unida a um repertório que já começa com It's So Easy, Mr Brownstone, Chinese Democracy e Welcome to The Jungle, que definitivamente colocou o Allianz Parque abaixo.

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A calmaria tem um pequeno espaço em Estranged, que traz um solo de guitarra e logo se transforma numa sonzeira de 9 minutos. Baixo e bateria destacados dão início a Rocket Queen e seguem emendam com You Could Be Mine, faixas que mostram o que falamos sobre o conjunto todo diminuir o peso em cima da voz de Axl.

Com belos dedilhados, em um início acústico, Civil War é tocada e logo segue com Yesterdays. Após apresentar Duff, Slash e companhia durante Coma, o guitarrista ganha seu espaço num solo ft Speak Softly Love (Tema de "Poderoso Chefão") e emenda com Sweet Child Of Mine, música mais conhecida da banda é um dos momentos mais esperados e loucos do show, com toda certeza.


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Trazendo um repertório maior para esse ano, Axl e companhia fizeram a alegria dos fãs, trazendo algumas músicas não tocadas no shw que cobrimos ano passado, como a acústica country Used to Love Her e My Michelle.

Dando espaço também para covers, New Rose (The Damned) é tocada lá pelo 1/3 de show, enquanto no segundo temos um trecho dedicado somente as versões, com os instrumentais de Wish You Were Here (Pink Floyd) e Layla  - Eric Clapton (num belíssimo instrumental c/piano e solos de guitarra), Black Sole Sun - Soundgarden (mais do que dedicada ao Chris Cornell), Knockin' n Heaven's Door (de Bob Dylan, mas mais conhecida pela 'banda mais perigosa do mundo') e uma versão totalmente diferente, regada de solos e riffs de I Feel Good (James Brown).

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Já no encore, Don't Cry, Patience, The Seeker (The Who) e Paradise City encerraram o show, que teve 31 músicas e 3h30.

Vídeo compacto dos shows de Tyler Brant & The Shakedown, Alice Cooper e Guns N' Roses:



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