Truckfighers lança clipe de "Hawkshaw"; leia resenha do disco "V"


Com o lançamento do disco V previsto para a próxima Sexta-feira, eu ouvi ele há uns meses e só posso dizer que está sensacional.

A banda passou o disco pronto e pediu para fazer uma resenha, mas não iria poder divulgar nenhuma das 7 faixas do nela, então pensei em deixa-lá pronta para quando todos pudessem ouvir e ouvissem nessa mesma matéria.

Três dias antes, o clipe de Hawkshaw foi lançado, se uniu ao já lançado Calm Before The Storm e, já que vocês teriam uma pitada do que vem no disco, resolvi mostrar o clipe e uma resenha dele de uma vez só.

O disco começa com uma música que pode ser levada no pé da letra, sendo cantada de forma devagar, num ritmo relaxante, que não chega nem perto do Stone rock da banda, com riffs que poderiam se encaixar perfeitamente no projeto The Fireman (McCartney/Youth).

Mas como eu estava falando, toda a calmaria (Calm) é executada antes (before) da revolução musical que acontece dentro da própria faixa que a transforma numa tempestade (Storm), regada com riffs marcantes, batidas desconcertantes,  num clipe que mescla as cenas entre sequências normais, reversas e que vocês podem assistir abaixo:





Outra música que já tem clipe lançado, Hawkshaw começa com alguns seguidos pesados de bateria, que depois une com um baixo feito para "dar um tapa na cara" daqueles que dizem que o baixo é inútil na música, mas na verdade é essencial, principalmente no stone rock e em bandas no formato de trio.

Bateria pesada, baixo destacado, riffs pegajosos numa forma que parece que 3 minutos são seis, da forma mais stone, suja e melhor possível por 4 minutos de música, que num momento dá uma "descansada". ao menos da voz, e chega no instrumental que mostra a que veio a guitarra, com riffs mesclados da bateria, enquanto segue sendo mostrada no vídeo as artes de Rafael Marquetto e que pode ser assistida abaixo.



Numa pegada bem mais Heavy Metal do que Stone, o disco segue com  The 1 e também segue com uma faixa de seis minutos.
Mostrando ser característica da banda, a música começa com alguns bons segundos de uma suja bateria/guitarra e transforma esse começo stone em algo mais heavy, unida a voz da música, que é mesclada hora com uma batida mais heavy, em sua maioria, hora com algo mais sujo e psicodélico, mostrando as identidades básicas da banda.

Com um riff que simula até mesmo um teclado e que vai ficando cada vez mais acelerado, unindo a bateria e baixo, Gehenna é a música com um começo mais instrumental do que as outras, além de diversos pequenos riffs ao fundo da canção e é a mistura mais perfeita de Stone Rock e psicodelia dentro do V, principalmente depois dos 5 minutos, onde tem uma confusão entre os três instrumentos, mas uma linda confusão que te faz viajar e querer mais e mais da música, que infelizmente acabou.

Num pequeno flerte com o eletrônico, The Contract tem um começo crescente de bateria, que também aos poucos vai diminuindo, ficando um silêncio e recomeçando essa crescente de bateria, baixo e guitarra, como se fosse o como de Não Deixe O Mar te Engolir (Charlie Brown Jr.).

Eu iria falar que a crescente parou por aí mesmo, já que a voz estava por alguns sendo arrastada calmamente e parecia que toda a música seria assim, mas como em Calm Before The Storm, a música voltou a sua crescente, na velocidade do ritmo, da voz e nas baterias que finalmente aparecem na faixa, que ainda continua com essa alternância entre algo acelerado e calmo na voz.
Toda a calmaria ou alternância dos ritmos sumiu de vez quando chegou na parte instrumental da música, que voltou ao seu ritmo acelerado, DNA do Stone Rock e todo o disco.

Fiend começa como se fosse uma continuação da faixa anterior, tanto por conta dos riffs e instrumentais que deram fim a ela, quanto pela alternância do ritmo da voz e o começo tranquilo dela, mesmo que por poucos segundos. Sequências de bateria, uma das músicas que mais se percebe o baixo, alguns trechos que se percebe também um violão, naquela que, com 5:55 de duração é a faixa mais curta do disco.

O violão também aparece em Storyline, isso após 1 minuto e 30 de ritmo alucinado, onde pensamos que vai acalmar de vez na faixa que encerra o disco, mas isso não durou mais do que 15 segundos, já que é assim somente no coro.

Riffs incendiários, músicas intensas, arrastadas, nem um pouco calmas (com exceção do coro e um solo acústico que encerra de modo calmo o disco), o melhor possível da mescla entre bateria, baixo e guitarra, e também o melhor possível do Stone Rock no disco que com certeza já é um dos melhores, se não for o melhor, do gênero lançado nesse ano.

O disco sai dia 30 e estará a disposição nessa matéria quando for lançado oficialmente.

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