O Terno faz lançamento do disco "Melhor Do Que Parece" em São Paulo

Neste final de semana, o power trio paulista, O Terno - formada por Tim Bernardes, Gabriel Basile e Guilherme D’Almeida - se apresentou no auditório do Ibirapuera em duas noites com ingressos esgotados para fazer o lançamento de seu mais novo disco Melhor Do Que Parece. Há tempos não se via uma variedade etária tão grande em show, desde criança até casais de idosos, em busca de um som atual, que traz letras e histórias tão profundamente captadas do cotidiano.

Começando um pouco depois das 21h e com o público em pé à frente do palco, a banda abriu o show com a música Não Espero Mais, seguida por e o single Culpa, cantado em alto e bom som por todos da platéia. 
A acústica do auditório ajudava muito na reprodução quase fiel do álbum, dando espaço para os improvisos de Tim & Cia, que apareciam em quase todas as músicas.


Foto: O Terno
Houve uma pequena pausa para cumprimentos entre banda e fãs e logo o show seguiu com Depois Que a Dor Passa, uma das músicas mais bonitas do disco (na humilde opinião da redatora). 
Sem muitas pausas, Deixa Fugir e Lua Cheia foram executadas em sequência, dando destaque para o solo no final de Lua.

Ai, Ai Como Eu Me Iludo foi a música que começou a viagem pelos outros dois discos da banda: 66 e o homônimo, lançado em 2014. A surpresa foi a nova versão que fizeram para ela: mais rápida e agitada, fazendo o público bater palmas e dançar.
A banda fez outra pausa para conversar com o público: "O que dizer desse disco que mal conhecemos e já consideramos 'pacas'", e mencionaram o fato de terem lançado os outros dois discos no mesmo local - como uma forma de tradição. Além disso, falaram como o disco foi trabalhoso, pois começaram a gravar em Janeiro, no estúdio Canoa. Dá pra imaginar, uma vez que o disco apresenta tantos elementos e influências diferentes. 

Foto: Gabriela Molko
Foto: Gabriela Molko
Eu Confesso e O Cinza foram tocadas também, mostrando o quanto estes três rapazes evoluíram e aprenderam, comprovando também que sabem tocar além do rock arrumadinho e partindo para improvisos agitados e até pesados.

Volta foi responsável por trazer o disco novo para o setlist, que teve como sequência Minas Gerais, que fala com saudosismo sobre o estado homenageado, e Vamos Assumir.

Tim conversou mais um pouco ao falar sobre a produção do disco, que contou com a participação de diversos músicos e elementos, e então eles lembraram que não era possível reproduzi-los já que são 3 pessoas - mas nada isso foi empecilho para eles, pois são multi-instrumentistas e contaram com a ajuda de sintetizadores. Para a próxima música ser reproduzida da forma mais fiel possível, Tim utilizou um Kazoo, para substituir o trombone - que mais parece um elefante dentro do estúdio. Assim, O Orgulho e o Perdão, foi tocada, sendo o único samba do disco.

Foto: Calenda
Foto: Calenda
A História Mais Velha Do Mundo foi executada com uma faixa escondida, fazendo jus a todos os músicos que antigamente deixavam uma joia rara escondida dentro daquela faixa de 10 minutos. A faixa só dá para ser escutada no show, e ela se chama Direto.

Seguindo para o final do show, executaram Melhor Do Que Parece, música que encerra o disco e foi cantada em coro, fazendo uma troca especial entre músicos e plateia. 

Para o bis, cantaram 66 e emendaram com Culpa. Foram feitos também agradecimentos para o público, estúdio, selo, as mais diversas pessoas que apoiaram o projeto, como a Natura Musical, por exemplo. 
Após, Bote Ao Contrário, música que abre o segundo cd, foi a responsável por fechar a noite.

A banda ainda atendeu os fãs no saguão do auditório para fotos e autógrafos.

Foto: Chema Llanos
Foto: Chema Llanos
Obrigada ao Terno pela ótima noite e sucesso com o novo disco!

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