Spotify cria playlist com as músicas mais experimentais dos Beatles, ouça aqui



Pensa aí na Lucy, no céu, com diamantes (http://bit.ly/1Obthyk). Ou no aconchegante submarino amarelo (http://bit.ly/1MTZoRl), no fundo do mar. No tolo na colina (http://bit.ly/1JuL72w), na banda do clube de corações solitários do Sargento Pimenta (http://bit.ly/1Ux2bpb) e na declaração mais inusitada (entre tantas) do John Lennon: “Eu sou a morsa” (http://bit.ly/1mCMrqn). Os Beatles foram a banda mais inventiva e cheia de imaginação dos anos 60 — e a gente preparou uma playlist só com as músicas mais experimentais e viajadas deles, pra deixar você com "olhos de caleidoscópio" enquanto ouve: http://bit.ly/1PKTne0

1966 foi um ano "divisor de águas" pros Beatles. Foi quando saiu "Revolver" (http://bit.ly/1n4NuPz), o sétimo disco deles, que marca o início da fase psicodélica da banda — e também a apresentação da psicodelia ao grande público. A primeira faixa gravada pro álbum, “Tomorrow Never Knows” (http://bit.ly/1JuLcn1), solta o manifesto "cabeça-aberta" já no primeiro verso: "Desligue a sua mente". Era um som tão diferente (fruto de experimentos com a velocidade e a frequência das fitas, melodias tocadas ao contrário, instrumentos exóticos e vocais processados) que, 30 anos depois, ainda estava influenciando hits tipo “Setting Sun” (http://bit.ly/1JuLdY1), dos The Chemical Brothers, de 1996. (Essa música, por sinal, tem vocais do Noel Gallagher, do Oasis, fã declarado de tudo o que os Beatles já fizeram.)

Não é segredo que, na época, eles começaram a experimentar também com alucinógenos (http://bit.ly/1O5A0vJ) — mas várias outras influências, como as filosofias orientais (http://bit.ly/1SAvY1B) e as obras de caras como Aldous Huxley e Lewis Carroll, foram importantes pras novas composições. "I Am the Walrus" (http://bit.ly/1mCMrqn), por exemplo, uma das letras mais indecifráveis, tira inspiração do livro "Alice Através do Espelho". Tudo isso contando com o senso de aventura do produtor George Martin, o cara responsável por transformar as ideias mais incríveis do Fab Four em realidade sonora. Ele tinha 36 anos quando conheceu os Beatles. (John tinha 22; Paul, 20.) E, de "I Saw Her Standing There" (http://bit.ly/1ZOdFIi), primeira faixa de "Please Please Me", até "Her Majesty" (http://bit.ly/1PKTEOj), a última de "Abbey Road", foi o principal companheiro deles no estúdio. George Martin é tão importante nesta história que é considerado por muita gente "o quinto Beatle". (Ou o sexto, contando também o empresário Brian Epstein, grande responsável pelo estouro da banda.)
Dito tudo isto, talvez o maior símbolo de todas essas experimentações — e o que mais transformou a cara da música — seja mesmo o disco "Sgt. Peppers Lonely Hearts Club Band" (http://bit.ly/1Ux2bpb), a casa de Lucy e seus diamantes. Saiu em junho de 1967. Dois meses depois, o Pink Floyd mandou "The Piper at the Gates of Dawn" (http://bit.ly/1Ux2CzU). Em dezembro do mesmo ano, os The Rolling Stones responderam com seu “Their Satanic Majesties Requests” (http://bit.ly/1OAPoC2). E a música pop estava, de vez, "fora da caixa".

> Ouça as músicas mais experimentais dos Beatles agora no Spotify: http://bit.ly/1PKTne0
> A discografia COMPLETA deles está aqui: http://bit.ly/1Z9xj4T

Em quantas músicas recentes, com clara influência dessa fase dos Beatles, você consegue pensar? Deixa os links aí nos comentários.

O texto está na postagem oficial do Spotify, aqui.

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