The Redneck Brotherhood e Mattilha no Centro Cultural Zapata

Nessa última sexta-feira (25/09) rolou no Centro Cultural Zapata com o apoio da Gang da 13 uma apresentação de duas bandas  de peso no cenário autoral independente de São Paulo: The Redneck Brotherhood e Mattilha. E eu fui lá conferir para groupieportear tudo pra vocês!

O Zapata é um espaço que antes funcionava na Rua Augusta, e agora está localizado na Rua Riachuelo 328, de frente para o Terminal Bandeira. O ambiente é cheio de arte e informação, lá sempre rolam eventos culturais independentes de feiras de vinil a shows, a decoração fica por conta de estencils e lambs de diversos artistas e além de tudo diversas cervejas e drinks a preços acessíveis e uma tapioca sensacional.

A primeira banda a se apresentar foi a The Redneck Brotherhood iniciando com Poseidon e Soul Seeker, que mostram a melodia envolvente do Southern Rock que nos deixa com aquele tempero "hot sauce" texano misturado com uma guitarra marcante, seguido por um cover de Bleed For Me (Black Label Society) uma das influências da banda já apresentada em shows anteriores. O trio é composto por músicos experientes Eddie Brandoff (guitarra e vocal), Mauro Catani (baixo) e Gabriel Haddad (bateria e também membro da Sioux 66) que seguiram o show com Holidays in Hell, Bleeding Soul e a esperada influência de Lynyrd Skynyrd através de Sweet Home Alabama.

Just Go Away e Losin' your mind, mostrou novamente a influência de Zakk Wyld para a banda. A apresentação contou com a participação de Fábio Bonnies (Sioux 66) trazendo Dead Flowers dos Stones, seguindo depois com o single da banda Prayer of Road com a participação especial de Victor Guilherme (Mattilha) e finalizando a primeira parte da madrugada com a Troublemaker Blues.

Mattilha subiu aos palcos com a ausência do baixista Andrews, devido a problemas de instância pessoal. Entretanto a experiência de palco e as mágicas executadas pelo guitarrista Victor Guilherme permitiram que a ausência do grave fosse compensada através do uso de um captador de braço e o encurtamento de alguns solos para que a harmonia não ficasse vazia. Foi um desafio e tanto para a banda, e durante o show me lembrei das bandas de progressivo da década de 70' como Atomic Rooster que compensavam a falta de grave com outros instrumentos além do baixo. E quem sabe faz ao vivo né? Mattilha passou bem nessa prova que envolveu muita técnica musical.

 E o show de rock 'n roll safado, boêmio e brazuca começou com Duro de Dizer, Sem Hora Marcada, Pronto pra Rodar e Filho da Pompéia singles que conta um pouco da origem da banda. Blues pra Acalmar relaxou o público antes de receber o novo single "Qual é o seu Veneno?" que já estava na ponta da língua do público (o veneno ou a letra?).

E é claro a mais esperada da noite por todas as mulheres de vestido apertado, salto alto e dois lábios vermelhos: Feita pra Mim, música que está bombando com o vídeo clip que hoje foi exibido pela primeira no Play TV. Um cover de Cazuza sempre presente no show Bete Balanço e fechando com Noites no Bar, que deu a ideia do que todos faríamos depois dali!

Em breve fotos de Davi Valente complementarão essa resenha.

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