Entrevista com Republique Du Salém

A entrevista desse mês é com a Republique du Salém. Formada em 2011, eles falaram sobre temas como A Gravação Do Primeiro Disco, processo de composição, indicação ao Grammy Latino, influências, produção/participação de Marc Ford no novo ábum e MUITO MAIS E EM ENTREVISTA EXCLUSIVA!!

Foto: Rinaldo de Oliveira
De onde veio o nome da banda e quando ela foi fundada?

Davi Stracci: O nome é uma homenagem à obra “A República”, do filósofo Platão. Semelhantemente à obra, acreditamos que com a arte podemos contemplar uma sociedade mais justa. A banda foi fundada em 2011.  


Como foi o processo de gravação do primeiro álbum e como é o processo da composição de vocês?

Guido Lopes: Nosso primeiro álbum foi gravado em 2013 no Norcal Studios em SP, com produção do Brendan Duffey e Adriano Daga. Foi um tempo rico em experimentações, experiências e aprendizados. Levamos esta formula adiante. Nosso processo de composição hoje é baseado num balanço entre jam sessions (onde buscamos a espontaneidade, o feeling das ideias mais criativas) e estruturação musical (formatação, organização das ideias dentro da estética musical). 

O primeiro disco da banda foi pré-indicado ao Grammy Latino, como vocês souberam da indicação e qual a sensação de ter um disco de estreia sendo indicado?

Davi Stracci: Soubemos pelo Waldemar da Genesis Music (gravadora), Ficamos atônitos, nem no melhor dos sonhos, imaginaríamos que isto aconteceria, ainda mais no primeiro disco brigando entre os gigantes do mercado. Uma grande satisfação!

Quais são as maiores influências para o trabalho de vocês?

Nae Silva: Um pouco de tudo que nos moveu durante nossa vida. Os grandes. Ou seja: Led Zeppelin, Funkadelic, James Brown, Jimi Hendrix, e Black Crowes, para citar alguns!
 
Foto: Rinaldo de Oliveira
Marc Ford (ex-guitarrista da banda Black Crowes) produziu o Republique Du Salem, próximo disco da banda, como conseguiu contato com ele e como foi a conversa para ele participar do novo disco?


Guido Lopes: A presença do Marc em nosso trabalho mexeu com o direcionamento, de uma forma muito positiva... Na verdade, sempre cultivamos uma admiração por seu trabalho enquanto guitarrista e compositor. Em 2013, eu tive a oportunidade de conversar com ele e “trocarmos algumas figurinhas”. Ele ouviu nosso álbum de estréia e pareceu entender qual deveria ser nosso próximo passo. Penso que, quando se desenvolve um bom relacionamento, a música torna-se uma consequência, e acredito que este álbum prova isto. 

Como foi a processo de gravação do novo disco, feito fora do Brasil?


Guido Lopes: O processo foi bem simples; já vínhamos trocando dezenas de e- mails  antes da ida aos Estados Unidos. O Marc estava em turnê, mas ouvia nossas demos em cada parada que fazia (rsrs). Muitas idéias foram aproveitadas, só que com um approach totalmente diferente. Gravamos boa parte deste disco ao vivo, buscando sonoridades mais orgânicas de guitarra e bateria, muitas vezes captadas simultaneamente na mesma sala. O resultado nos deixou satisfeitos e felizes.

Além da produção dele, o novo álbum terá outros participações nacionais ou internacionais?

Nae Silva: Sim, tivemos a participação do próprio Marc e do Antoine Arvizu (Neptune Blues Club) na música “Go Ye and Preach my Gospel”. Toquei gaita, sabendo que a pegada e a emoção que o Anthony colocou na interpretação desta canção, fizeram toda a diferença. Além disso, tivemos a participação mais que especial de nossos (novos) amigos, entre eles Kirsten Ford, Janine Smith, Chelsea Wardyo, John Bazz, Mike Malone, enfim... acredito que foi um belo time, cada qual colocando um pouco de coração e alma neste trabalho!

Como está a agenda da banda? Tem shows marcados ou no momento estão se concentrando apenas no lançamento do novo álbum?

Davi: No momento estamos focados nos detalhes para o lançamento deste álbum! Há convites para shows no exterior e em outros estados no Brasil, e no momento estamos organizando nossa agenda de shows, para divulgarmos grandes novidades em breve! 

Recentemente vocês lançaram um novo clipe, como foi a produção/direção dele?

Davi Stracci: Este clipe nos surpreendeu positivamente, aconteceu uma maneira muito espontânea, assim como foi todo o processo de gravação; nada foi planejado! Enquanto gravávamos, nosso amigo Rinaldo de Oliveira só teve tempo de pegar a câmera e filmar o que foi possível. Assim que voltamos ao Brasil, contamos com a ajuda do Jonatas Marchetti (responsável pela pós- produção/montagem do videoclipe). Acho que teve um efeito “mágico”, por captar as imagens daquilo de fato ocorreu.


Gostaria de deixar algum recado para os fãs de banda e quem está passando a conhecer agora, pelo blog?

Guido Lopes: Rock é mais do que apenas um estilo musical, é uma filosofia de vida. Obrigado a todos que seguem o nosso trabalho. Aos que ainda não conhecem, fica o convite! Nos vemos nos shows de lançamento! 
Davi Stracci: Meus sinceros agradecimentos a todos que tem prestigiado nosso trabalho, vocês que estão conhecendo agora, seja bem-vindos, relaxem e aproveitem !!! 
Nae Silva: Claro, minha mensagem é....”Take the Risk”!!! 





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