The Last Internationale e Preto Massa se apresentaram na primeira edição da Premier 89


Nesta virada de Quinta-feira(02) para Sexta-feira, aconteceu a primeira edição da Premier 89, no Audio Club (próximo a estação Barra Funda).


Por volta das 00h a banda Preto Massa entrava no palco já mostrando para o que veio. Formada pelos músicos da cena mineira Ale Massau (voz), Fabinho Ferreira (baixo), Egler Bruno (guitarra) e Xande Tamietti (bateria) e com um som "porrada" desde a bateria até guitarra e baixo, a banda mistura a pegada groove, fazendo mistura com hip-hop, funk (aquela clássico, americano) e outros gêneros.


Passando desde faixas pauleiras e dignas de um bate-cabeça "monstro" até músicas mais lentas (como Cover de Tim Maia) a banda, que tem integrantes que já passaram pelo Patu Fu e Cidade Negra, impressionou quem estava lá ainda conhecendo o trabalho deles.

O equilíbrio entre o peso e a melodia da banda mostra a variedade rítmica, que vai desde o som pesado com Letra de protestos em Fumaça até baladas mais calmas em Rege a Vida.


Organizado pela Rádio Rock (89FM), o show teve presença de nomes da emissora, como Thiago DJ, Luka, que discotecaram antes e entre os shows, a galera do programa Esquenta e outros.

Entrevistados por mim, Lena Papini (foto) e Marcos Kleine (Ultraje A Rigor) também estavam no show
Com cerca de duração de 1h, o show teve o seguinte Setlist:



Por volta das 02h entrava no palco a banda mais esperada da noite, o trio The Last Internationale, diretamente de New York.

Se apresentando pela primeira no Brasil, a banda está divulgando o lançamento do seu disco de estreia, intitulado We Will Reign e lançado em 2014. Composta por Delila Paz e Edgey Pires, eles abriram a turnê de Robert Plant em 2014, quando tiveram Brad Wilk (que agora está em turnê com Smashing Pumpkings) na bateria.


Com letras socialmente conscientes e performance ao vivo explosivas, a banda de Hard Rock norte-americana não se prende apenas nesse estilo. Levando como influência nomes como Bob Marley, Public Enemy,  RATM, Bob Dylan (tendo um momento onde ela trocou seu belo baixo, se envolveu em uma bandeira do Brasil e alternou entre sua voz e sua gaita, que ficava fixa na direção da boca).



Encaminhando já para o final do show, tivemos uma Jam que durou cerca de 8 minutos e reuniu nomes como Yves Passarell e Fabiano Carelli do Capital Inicial, Robério Santana do Camisa de Vênus e Supla. 
Supla, que completou ontem 49 anos, dividiu os vocais junto com a vocalista da The Last Internatiole e ainda deu umas "baquetadas" na bateria, por um curto período.




Além da guitarra a bateria dominada com maestria, a vocalista multi-instrumental (durante o show ela toca baixo - em um bandolim - violão e gaita), alcança com sua voz tons muito difíceis de serem alcançados (veja vídeo em melhor qualidade AQUI).
Esbanjando simpatia, diversas vezes do show a banda arriscava palavras em Português e até trechos retirados de protestos como "O povo unido jamais será vencido", elogios para o público, agradecimentos e outros.


Esbanjando simpatia não apenas no show, depois eles atenderam fãs no camarim, tirando fotos, distribuindo autógrafos, conversando sobre várias histórias, assuntos e com uma humildade que muita banda nacional (que nem é conhecida) não tem. E isso foi por um longo tempo, até todos se prepararem para ir embora, por volta das 5h de hoje (Domingo).

O show teve cerca de 1h e o seguinte setlist:


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